terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Isto não está fácil para o I...


Xô 2014, vê lá se atinas. O meu I tem tido um Janeiro do caraças!

Ora, a semana passada passou-a com febres altíssimas, uns 3 dias sempre a rondar os 39º com dificuldades em baixar, e em que até chegou aos 40º. Eu sempre de Brufen, Ben-U-Ron, relógio e termómetro em punho. Enfermeira Mãe em acção!  Ele, bom paciente, deitava-se no sofá com a mantinha para dormir para "ficar bom depressa". Foram 3 dias e 3 noites de vigília constante. Ser Mãe também é isso. Respirar muito, ter muita calma e dar todos os miminhos do mundo. Conseguimos aguentar e recuperar sem complicações e necessidades de ir a antibiótico. Temos o melhor pediatra do mundo, que confia muito em nós e nos deu todas as instruções para evitar termos de ir ao antibiótico. Desta passou. 

Ontem, no dia que regressa à escola,  estava eu a preparar-me para ir buscá-lo mais cedinho, ligam-me da escola. Voei até lá. Parece que tinha caído pelas bancadas do polidesportivo e tinha aterrado de nariz, sem mãos. O impacto da queda tinha sido todo no nariz, tinha deitado imenso sangue, gritado que nem um desalmado e tudo indicava ter o nariz partido. Quando cheguei estava deitado a fazer gelo, muito quietinho. Quando me viu os lábios tremeram e começou a gemer, num choramingo quase inaudível. Nem se mexeu, só os olhos dele procuraram os meus buscando amparo. Meu querido lindinho. Dei-lhe logo algum mimo, mas não muito que estava quase a rebentar num pranto. Abracei-o e disse-lhe baixinho que não se preocupasse que iríamos já tirar um raio X. Uma fotografia ao nariz para tratarmos dele e resolver o que houvesse a resolver. Fomos. E ele tão compenetrado, sempre bem comportado. Afinal, apesar de tudo indicar ter o nariz partido, o raio X revelou que estava tudo bem. Que BOM! Fomos para casa. Ele estava estoirado. Eu estava esgotada. Mas no final do dia ficou o susto dele, nosso e do mano H, que quando o viu ficou preocupadíssimo. Valeu a ajuda da I, mãe de um amigo do H que o levou a lanchar com eles para o distrair enquanto eu ia para o hospital com o mano e se disponibilizou logo a ficar com ele enquanto fosse preciso. É nestes momentos de aflição que sentimos a rede de apoio e afecto que temos à nossa volta. E no meio deste momento mais negro ficam estes pequenos apontamentos de luz. 




Este é o nariz do I à saída do Hospital, já bastante inchado. Esta manhã estava um pouco mais inchado e com um negro na cana do nariz e as olheiras mais marcadas. Mas confesso que esperava que estivesse bem pior. Aconselhados pelo Dr. Filipe, das urgências - que diga-se de passagem foi bastante simpático e preocupado - o I dormiu com a cabeceira da cama bem mais elevada para não ficar com um edema maior e com "mascara de Zorro" no dia seguinte. Parece que resultou.

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