terça-feira, 11 de março de 2014

O contágio do bocejo


Li que num recente estudo, Ivan Norscia e Elisabetta Palagi, da Universidade de Pisa, demonstraram que o contágio do bocejo está intimamente ligado à proximidade emocional entre indivíduos. Segundo este estudo um bocejo recíproco é mais provável de acontecer entre membros da mesma família, amigos e conhecidos. O fenómeno é menos comum quando estamos entre estranhos. No entanto, quando ocorre o contágio, os estranhos mostram maior demora na resposta ao bocejo (período de latência), em comparação com amigos e parentes. 
Pois eu tenho uma novidade para estes Sr. que "perdem" tempo a estudar bocejos. Eu cá consigo contágio do bocejo de formas muito mais subtis. Por exemplo, quando oiço "I didn't know what time it was" de Cecile McLorin Salvant (clic!). E não é por me aborrecer, que até gosto da música. É somente porque há lá umas partes da música em que a Cecile joga com a voz originando umas mudanças em que me parece que ela está a cantar e de repente é compelida a bocejar, mas não deixando de cantar altera-lhe a voz (primeira vez pelos 00:30. Espero que não os faça bocejar também!). E meus caros Ivan e Elisabetta só de ter-me lembrado disso na primeira vez que ouvi esta música, faz com que cada vez que a oiça e chegue a essas parte desate a bocejar.

2 comentários:

  1. Eu vi numa série policial do FBI, com psicólogo, que se alguém bocejar à frente de uma pessoa e esta não bocejar também, tem fortes indícios de ser sociopata. Isto significa que a pessoa em questão não consegue sentir empatia alguma pela outra pessoa. Se isto fosse verdade eu podia estar descansadissima que não era sociopata, porque nem a cadela pode bocejar à minha frente que eu bocejo logo também! =) Claro que visto a fonte, duvido que seja verdade. =)

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    1. Sendo a cadela como se fosse da família, aplica-se a teoria do Ivan e da Elisabetta :)

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