quinta-feira, 30 de abril de 2015

Da gestão que faço do tempo


Estava hoje  a pensar da gestão que faço do "meu" tempo e cheguei a várias conclusões. Primeiro que usar o pronome possessivo "meu" é quase que um eufemismo. Segundo que tenho invariavelmente a sensação que gasto o "meu" tempo controladamente em acções que directamente não decorrem da minha vontade imediata.

Ou seja, dou muito de mim a quem me rodeia. 
No trabalho como é óbvio o tempo é gasto a trabalhar. Por mais que gosto muito do que faço não me realizo por inteiro só por aí. 
Em família, há todo o apoio familiar, tempo reservado à família, lida da casa, etc... Que também faço com muito prazer (menos a maioria das lidas da casa!), bem que por vezes me sinta totalmente engolida pelo meu papel de motorista e organizadora de eventos sociais para os meus filhos, e pelo devido tempo a partilhar com parte da geração sénior da família. 
Gosto de estar disponível para os amigos. Dou o pino para corresponder aos convites e para conseguir conciliar agendas e também para criar agenda, que sou pessoa para ter saudades dos amigos.

Encontrar o equilíbrio é por vezes complexo, mas é vital para mim. Gosto de chegar a todo o lado, mas tenho consciência que um desses lados tenho de ser EU. Posso ter muito pouco tempo, mas tenho necessidade de sentir que algum dele é usado para fazer o que me dá na real gana a MIM. 

Não é preciso muito, podem ser só 5 minutos só para mim. Agora, naquele momento que me apeteceu. Conseguir fazer algo que EU decidi fazer, só porque sim. E foi assim que no outro dia, no meio de mil e umas coisas que estava a fazer e que ainda tinha de fazer, parei e olhei para esta embalagem de produto para lavar a roupa que vou coleccionando para ir guardando "coisas". 





Olhei e pensei que estava a precisar de algo para guardar fitas que uso na costura. Peguei na caixa e fui sentar-me no meu cantinho que muito pomposamente chamo de Atelier. Puxei de um resto de papel de embrulho. Peguei na tesoura e na cola de papel. Foi o tempo de cortar o papel, colar e trás! Já está. Nem 5 minutos e fiquei com esta nova caixa para as minhas fitas.




Depois lá fui continuar no corre-corre do tempo a passar. Mas com um sorriso nos lábios a pensar que eu ainda tenho algum controlo nesse tempo que consegue ser um pouquinho "meu".

Mas não pensem que vivo isto com alguma amargura. Não! Estou consciente (pelo menos acredito) que esta fase da minha vida há-de ser aquela em que menos controlo no meu tempo tenho. E que no fundo é bom. É um óptimo sinal ter uma vida assim tão preenchida. No entanto não deixo de tentar conseguir uns 5 minutos destes sempre que possível.


Um Viva às pequenas realizações!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Por vezes é uma questão de focus...



*- Boas coisas irão acontecer-te se te focar nas que são positivas e deixares de parte as negativas

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sempre...



* - Acredite sempre que algo maravilhoso está prestes a acontecer

* - Croyer toujours que quelque chose de merveilleux va se passer


terça-feira, 21 de abril de 2015

Um jantar bastante especial


Ontem quando saí do trabalho estava a pensar no que seria o jantar. Já tinha uma ementa - Esparguete com Salmão em tomatada - preparada pelo F na véspera. No entanto, não me estava mesmo a apetecer. O I andava a pedir Pizza havia uns dias. Então decidi-me e fui num pulinho ao supermercado comprar os ingredientes em falta, pois massa já tinha no congelador. Costumo fazer a massa na máquina de fazer pão e guardo as bolas à medida no congelador. Quando cheguei a casa deparei-me com um problema - só tinha uma bola. Ou seja, só dava para uma pizza, o que para o meu pré-adolescente (o H), para a minha criança (o I) e moi-même não iria claramente chegar! É no que dá estas decisões de última hora. Abri o frigo e vislumbrei uma massa folhada já no limite do prazo e surgiu-me uma inspiração baseada em algo que andava já farta de ver no Pinterest (bendita fonte de inspiração!).

Seguem-se as fotos. Só não tirei da pizza. Usei uma base integral e apesar de ter ficado sem Mozzarela (tinha acabado de comprar uma embalagem com prazo de validade de Julho, mas infelizmente não a virei senão em casa, momento em que me apercebi que estava já cheia de bolor azul na parte de trás da embalagem - grrrrr! Vou lá reclamar hoje) ficou bem boa. Meia chourição e fiambre para agradar ao I. e meia fiambre e cogumelhos para agradar ao H. Tudo bem coberto de emental ralado (este vinha bom...).


Eis então a minha nova experiência culinária:



Flor folhada com ovo enrolado em bacon!

Tão fácil, tão fácil de fazer. Cortar um círculo, ou se tiverem alguma forma uma flor que fica com outra apresentação (e ajuda a um nome todo pomposo). Aconselho a colocar num tabuleiro de queques. Escolhi este de metal para mini-pizzas ou tarteletes, mas acho que era pouco fundo. Colocar duas tiras de bacon sem courato em cruz e partir um ovo para o centro. Aqui é que notei que a flor ficava pouco funda e não pude despejar a clara toda. Dobrar as pontas do bacon para cima do ovo e levar ao forno a 200º por 10 a 15 mins. Vão observando como está a ficar a massa. Se gostarem da gema do ovo mais líquida deixem menos tempo.



Fiz uma para cada um de nós.



Ficaram óptimos. Para mim gosto mais com a gema menos cozida.


E como me sobrava ainda bastante massa decidi fazer uma sobremesa.



Com a mesma forma cortei a restante massa. 
Coloquei uma colherada de Nutella no meio e fechei em jeito de rissol. 
Levei ao forno por uns 10 mins a 200º.




Eis a nossa sobremessa:  "Nuvens Doces". Deixei-as no forno com a porta aberta e ainda estavam quentinhas quando as comemos.
Não vale a pena contar o quanto estavam óptimas estas nuvenzinhas, pois não?



No final do jantar o H olhou para mim e disse-me que tinha sido "um jantar de semana assim bastante especial". Tendo em conta que foi tudo ao forno ao mesmo tempo, acabou por ser um jantar muito rápido de preparar e também de comer. Descesse em mim inspirações destas todoas os dias as semanas (para não pedir muito!)...


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Brunch inesperado


No Sábado de manhã ficámos sem a criançada e forçados a sair de casa sem tomar o pequeno-almoço surgiu-nos a oportunidade de um brunch sempre adiado, para nós que não gostamos (conseguimos) sair de casa sem pequeno-almoço já tomado. Decidimo-nos pelo Chiado e pela Tartine.

Gostámos. Foi muito agradável. O dia de sol bonito e o ambiente único do Chiado contribuíram em muito. 

Eu comi uma Tartine de Beringela, com queijo ricota e noz regado com um fio de mel, acompanhado de um sumo de laranja - divinal. E rematei com um croissant simples e um já verde de Jasmim. O F comeu uns ovos Benedict sobre baguete brioche com molho holandês, com um sumo de laranja e acabou com um Vigor de chocolate e uma bolinha de Berlim com doce de ovos. Segundo ele os segundos melhores Benedict que já comeu e uma surpresa excelente quanto à bola de Berlim (esta última não me motivou nada... mas isso sou eu que não gosto de bolas de Berlim).

Recomendo!




E como adoramos experimentar pães novos levámos uma baguete rústica de sementes, que a mim me pareceu própria de um conto de fadas, com pontas tão repenicadas. O I. quando a viu disse que parecia uma baguete mágica.




Também levámos um pão Alemão, que é dos melhores que já comi.



quinta-feira, 16 de abril de 2015

O sofá que nos aguarde!

Hoje fui almoçar com uma amiga minha e depois fomos ao Continente que ela queria comprar uma máquina de pipocas. Sempre que vou com a R. comprar algo que ela quer, quem sai da loja com algum saco na mão sou eu e a R. costuma sair de mãos a abanar. Já é tema de riso entre nós. Hoje mais uma vez acabei por comprar uma máquina de pipocas, mas a R. também veio com o saco cheio. Era para fazer surpresa ao H e ao I, mas aqueles traquinas já não podem ver um saco no carro que vão logo cuscar para ver do que se trata. Ainda estávamos a colocar as mochilas da escola no carro que já gritavam que íamos fazer pipocas.

Ou seja, não houve QUALQUER  hipótese de não ir experimentar a máquina de fazer pipocas assim que chegamos a casa (a minha curiosidade não contribuiu para nada, como deve ser mais do que óbvio).

E não é que funcionou mesmo!! E é tão rápido! Acabaram-se as pipocas no tacho! A dose é mesmo o ideal para nós. Se quisermos mais (só pode ser 15 mins depois) é uma questão de 2 minutos e já temos nova dose quentinhas e boas. Outra coisa maravilhosa é que é tão fácil de usar que pode perfeitamente serem o H e o I a tratar das pipocas para a malta de ora em diante. O sofá que me aguarde!!!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

sábado, 11 de abril de 2015

Recordação da minha infância


Não me lembro como me chegou às mãos, mas relembro o meu carinho por esta ocarina. A minha mãe desenterrou-o dos confins das gavetas (que parecem não ter fundo de tanta coisa que de lá vêm) lá de casa onde ainda persistem coisas minhas e das minhas irmãs e trouxe-a para o H e o I a semana passada.



A Ocarina é uma família muito antiga de instrumentos musicais, relacionada com as flautas. Acredita-se que foi criada pela Civilização Maia. 



quinta-feira, 2 de abril de 2015

Miam, miam. Ups...

Não houve tempo para uma foto dos crepes, que foram devorados em três tempos. Apenas ficaram as evidências dos recheios utilizados por nós os 4.

Lactosises #02 - Mais um...


Parece que temos mais um na família com intolerância à lactose. O H há uns tempos para cá de vez em quando fica com umas olheiras muito pronunciadas e roxas. Já se dizia: "ah, sai à avó R que também sempre teve muito disso". Falei com o Pediatra que disse que na maioria das vezes é um sintoma alérgico que pode ser associado a rinite alérgica. Como ele também andava a queixar-se de dores de cabeça de tempos a tempos e há historial na família até fazia sentido. No entanto no último mês começou a queixar-se de umas dorzitas nos intestinos, umas cólicas que o obrigavam a ir à casa de banho a meio das aulas e nesses dias também tinha dores de cabeça. As primeiras duas vezes associei que fosse alguma virose, mas depois achei demais e desconfiei que pudessem ser sintomas de uma não declarada intolerância à lactose. Começámos a fase de testes a semana passada. Começou a beber leite sem lactose e naqueles dias não teve dores de cabeça, nem cólicas. As olheiras também desapareceram, mas como estamos em período de férias pensei primeiro que poderia o descanso extra ter ajudado. No entanto, anteontem esteve em casa da avó e ao lanche bebeu uma caneca de leite normal. De um dia para o outro voltou a ter olheiras ao final do dia. Queixou-se de dores de cabeça, que durante o dia tinha tido umas cólicas e disse-me  que já na véspera à noite tinha sentido umas dores de cabeça. Ou seja, ainda vamos continuar o despiste, mas cheira-me que temos aqui mais um intolerante... Puxa, pensava que ele tinha passado ao lado disto.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Da genuinidade




* Não mudes para as pessoas gostarem de ti. Sê tu própria e 
as pessoas certas irão gostar de quem realmente és.