quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Mais uma experiência na minha slow cooker - Galo inteiro

Ainda estou em fase de namoro com a minha slow cooker (uma prendinha da minha mana e cunhadito ;) ). Tenho estado a testar receitas. Este fim-de-semana os meus pais deram-me um galo caseiro. Mais concretamente duas metades. É realmente um privilégio conseguir aceder a bens de pequenos produtores. Sobretudo quando são conhecidos, aumentando a confiança na qualidade do que estamos a comer.

Cheguei a casa e coloquei-o no frigorífico a descongelar, já com a ideia de o fazer na slow cooker. Pesquisei receitas de galinha inteira feitas em slow cooker no pinterest e é todo um mundo. Este tipo de panelas é muito utilizado nos EUA, no Canadá e em França. Recomendo receitas francesas que são mais paleo, ou seja, não utilizam ingredientes processados e molhos por tudo e por nada. Acabei por seleccionar uma receita que era bastante rápida de preparar, com algumas adaptações minhas. Com o coração nas mãos fui trabalhar e deixei o galo a fazer. Não por o deixar sem supervisão, que já depósito uma grande confiança na minha slow cooker, mas sim porque experimentar uma receita com um galo caseiro é uma grande responsabilidade. 

Quando cheguei a casa foi só desligar a slow cooker. Umas das grandes vantagens é quando chego já ter a comida pronta para comer. Que maravilha! O H disse logo que estava um cheiro espectacular e que queria jantar rapidamente. Não teve de esperar muito. Foi só aquecer numa frigideira umas batatas "normais" e umas batatas doces  que tinha assado no forno na segunda, pôr a mesa e sentarmo-nos para comer. Estava mesmo bom! Por baixo do galo coloquei cebola em quartos e pedaços grandes de cenoura para erguer o galo e ele não ficar mergulhado no líquido que iria resultar da cozedura lenta. Não coloquei líquido nenhum, mas vejam abaixo o líquido que fica no final. Espantoso! É só necessário pincelar o galo com azeite misturado com uns condimentos um pouco a nosso gosto. Neste caso misturei no azeite sal, um pouquito de pimenta, gengibre em pó, tomilho e um pouquito de vinha d'alho, uma colher de sobremesa mal cheia. Não costumo usar vinha d'alho, veio lá para casa pela mão do meu maridinho, mas como estava com pouco tempo para a preparação optei por usá-lo. O tempo de preparação ronda os 5, 10 mins no máximo. É colocar a tampa e ir com a certeza que quando chegar a casa terei o jantar já feito.


Foto de cima: O galo pincelado e colocado por cima da cebola e cenoura
Foto de baixo: O galo no final do nosso jantar (Nem me lembrei de tirar foto antes de o servir)



Mais uma receita aprovada. Agora é esperar por ter novamente galo caseiro para repeti-la ;)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

As canecas estão MESMO com pouca sorte cá pelas nossas bandas II


Ontem fui fazer umas compritas no Continente e dei com os olhos numa caneca da Kasa com umas bolas grandes de várias cores. Gostei logo dela e trouxe-a comigo para substituir a caneca que se tinha partido na semana passada. Hoje fui estreá-la no chá da manhã. Coloquei água para o chá e trás! partiu o fundo e começou a verter água... Isto já não é só pouca sorte. Começa a ser azar mesmo. Já vamos em três. A acreditar no ditado - não há duas sem três - pode ser que fiquemos por aqui.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

As canecas estão com pouca sorte cá pelas nossas bandas




Ontem fui eu que parti a minha caneca do chá no trabalho. Caiu de um altura de dois palmos do chão para cima de alcatifa e estardalhou-se toda. Fiquei a olhar para os cacos. Como é que aquilo tinha acontecido? De uma altura tão baixa? Calculo que deve ter caído sobre a asa e apanhado um ponto fraco da caneca. Limpei os cacos e assunto fechado.

Hoje de manhã estava ainda a vestir-me quando oiço novo estardalhaço. Tinha sido o H que deixara cair a caneca do leite a tirá-la do microondas. O estrago foi muito maior, pois era a nossa caneca do Cirque do Soleil, do Varekai - uma das canecas preferidas na nossa colecção de canecas, além de ser das mais giras. E estava cheia de leite... Imaginem como ficou o chão da cozinha. O H ficou mesmo aborrecido com aquilo. Eu desvalorizei logo dizendo que são coisas que acontecem. Mas ele estava mesmo a fustigar-se. Fiquei cheia de pena do meu rapazão que gosta de fazer tudo como deve de ser.
Resultado de imagem para caneca em cacos



O tal post do tema que dá pano para mangas - Minimalismos!

Não tenho abordado este tema porque de repente é algo que se vê escrito em todo o lado. Pelo menos nos "lados" que vou lendo :) É uma tendência das boas - viver a vida de forma Minimalista. 

Minimalismo é um nome que até há pouco tempo descrevia apenas um estilo de design e que agora serve para descrever um forma de estar na vida. Ou diria uma forma de estar nas várias vertentes da vida.  Apesar de parecer ser uma moda, pessoalmente sinto que tem feito parte do meu percurso evolutivo como pessoa. Ainda mal se falava disto eu já era minimalista na vertente de design. A minha casa é prova disso no que toca ao design e decoração (já quando se abriam armários e gavetas,  nem sempre se verificava um conteúdo orientado por esta nova forma de estar minimalista :) ). No que toca ao "destralhar", nem com a mudança de casa, na altura com duas crianças pequenas, consegui aproveitar a ocasião para me livrar da tralha acumulada. Chegada à casa nova, foi tirar a tralha dos caixote e depositá-la no espaço disponível. Uns bons anos depois (demasiados!) comecei gaveta a gaveta, armário a armário, a reorganizar todos os espaços. Mas mesmo assim mantive muitas das tralhas  coisas que tinha, apenas reagrupei-as e dei-lhes uma nova organização. O ano passado voltei ao ataque, mas desta vez sem medos e sem dó, com dois sacos ao meu lado - saco do lixo e saco para dar "ao próximo". Foi libertador. Passei a ter tudo muito mais bem arrumado e organizado e muito mais espaço. 

Esta forma de estar traz um maior discernimento nas horas consumistas para nos restringirmos apenas ao essencial. Atenção que eu sempre me considerei como sendo pouco consumista, mas agora ainda sou bem menos. Só compro mesmo o imprescindível. Aliado ao meu gosto pela costura, tento reciclar o que tenho no fundo do armário e que não vê a luz do dia há muito tempo. Quer porque já não se usa, ou porque tem uma nódoa, um buraquito, uma zona desgastada. É algo que me dá um prazer muito grande. 



Deixo-vos uns posts de reciclagens que tenho feito:

Camisolas
Calças e afins com pernas: aqui, aqui, aquiaqui e aqui.
Vestido


Com esta rebuscagem percebi que tenho feito muita coisa que acabei por não partilhar por aqui. Voltando a este post, há muito mais a dizer sobre minimalismos, mas isto já vai longo. Deixo o resto para próximos posts ;)


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Já passou 1 ano!!!???


Lembram-se deste post (Click! aqui) onde falava em fazer outra gola mais estreita? Pois bem,  a lã foi comprada o ano passado, mas ficou à espera lá no fundo da caixa... Entretanto até já me tinha esquecido deste projecto e já tinha feito outra gola (vejam aqui!). O engraçado é que peguei nesta lã há dias. Pesquisei ideias no Pinterest e demorei a decidir que gola fazer. Agora que revi o post do ano passado é que percebo que fiz exactamente o ponto da minha gola vermelhão do ano passado e com tamanho para dar só uma volta como tinha dito neste meu post do ano passado. As ideias têm dessas coisas... ficam cá dentro à espera de ver a luz do dia. Esta demorou, mas está quase, quase...






terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Dedicação às crias e as festas que nunca mais acabam


O I faz anos a meados de Dezembro, o que eu ano remetia a festa dele com os amiguitos para o primeiro fim-de-semana das férias do Natal. Tendo sondado alguns pais percebi que várias crianças iriam estar ausentes nessa altura e propus-lhe fazer a festa apenas em Janeiro. E assim a festa acabou por ser este fim-de-semana. Foi uma festa non-stop que durou mais de 24 horas. Ele adorou tanto que até houve lágrimas no Domingo de manhã quando a festa acabou. O primeiro amiguito chegou lá a casa pelas 10:30 e almoçou com ele. O resto do grupo encontrou-se no Bounce ao início da tarde e a festa seguiu depois para casa, com um grupo de escolhidos que ficou para jantar e passar lá a noite (não posso chamar de festa pijama, pois parece que isso é "coisa-de-raparigas"...). 

Apesar do rodopio, de algumas correrias e balas de nerf a voar devo dizer que portaram-se muito bem. Acho que os pulos todos no Bounce devem ter a sua quota parte de responsabilidade e ajudado bastante. Então na hora de dormir só houve risota durante 15 mins. Ora quem já teve 4 miúdos entre os 10 e os 11 a dormir juntos sabe que só 15 mins é um sucesso para qualquer progenitor que fica no corredor a mandar calar a miudagem.

Tudo foi planeado ao detalhe pelo I, que até assegurou que aqui a mamãzita apresentasse uma ementa de sonho para qualquer criança - lasanha ao almoço, pizza ao jantar e panquecas para pequeno almoço.



Lanche da tarde


Tábua de pizzas para o jantar




quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Terá sido das férias? Será alguma resolução?


Deverá ser resultado de ambas. Recarreguei pilhas e deu para perceber que estava com saudades das minhas manualidades. Também deve ser resultante da minha iniciativa de cada vez mais tornar a minha vida mais simples e mais plena. Dar um sentido a tudo, descomplicar ao máximo. Mas este tema é profundo e dando pano para mangas vai resultar num post a sair nos próximos dias...

Voltando ao propósito deste post... Acredito que devem também sofrer deste mal que é ter sempre pijamas curtos demais nas pernas. Não?! Sou só eu? Os meus pijamas de inverno, aqueles quentinhos, têm aquela tendência após algum uso para parecerem calças de ir à pesca. E, não sendo muito friorenta, detesto aquela sensação de me deitar com calças e acordar a meio da noite com "calções", com as pernas das calças demasiado curtas a subirem pelas minhas pernas acima. No entanto, como de resto estão como novos lá, vou ficando com eles curtos e desconsolada. Ora nessa minha resolução de, deparando-me com um problema*, perceber logo qual a génese e, identificando o que posso fazer para resolvê-lo ou ultrapassá-lo, pôr os pés a caminho para deixar rapidamente de ter um problema* e assim ter os meus dias muito mais felizes, ontem olhei para um pijama e decidi que ia dar a volta ao assunto. Se me faltava tecido era só acrescentar tecido. Simples, não é? E se assim pensei, mais rápido fiz.

Normalmente nunca tenho uma foto do Antes e só tenho do Depois. Hoje para ser diferente (deu-me para isto, o que hei-de fazer?) só tenho uma foto do Durante 😃. Reciclei a parte de baixo de uma t-shirt vermelha e coloquei, com a ajuda de um alfinete de ama, um elástico na bainha da T-Shirt. Não tenho foto do detalhe, mas cozi o tecido vermelho à parte de baixo do pijama, sem descozer a bainha do pijama, com agulha dupla a vermelho para sobressair e dar mais elasticidade ao ponto. Apesar de não ter uma evidência fotográfica, o projecto ficou acabado ontem e foi logo colocado a uso. Posso atestar que passou com distinção e o acrescento vermelho combina na perfeição com o cós na cintura que também é feito num tecido vermelho no mesmo tom.





Agora é só ver na minha pilha de tecidos a reciclar se tenho tecido que combine com os outros pijamas...


(*quando digo problema quero referir-me também a uma chatice, um contratempo, algo que me irrita)


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Reciclagem de última hora


Aqui está o post prometido sobre o tal vestido cinzento! Pena (como sempre!) me entusiasmar muito com os projectos e nunca me lembrar de fazer as fotos do "antes". Mas vamos ao que interessa. Tinha um vestido cinzento que já não gostava muito de vestir porque estava muito curto, mas como gostava dele tinha pena de o ver ali pendurado no armário sem uso e não me decidia a desistir dele. Durante as férias cruzei-me com uma faixa preta de renda de crochet na Tiger e assim que a vi percebi que era o ideal para aplicar como barra na parte de baixo deste tal vestido. Comprei-a logo. 

Na véspera da passagem de ano pus na cabeça que não tinha nada de "diferente" que me apetecesse vestir (é raro me dar, mas qualquer mulher sabe que quando dá é coisa séria!). Já eram quase umas 16h00 quando dei por mim a pegar no vestido cinzento e ir a correr para o meu atelier. (sim, é uma força que se apodera de nós...) Zás-trás e sai um vestido novo para estrear na passagem de ano. Não houve tempo para grandes planeamentos, nem hesitações :)  Adorei o resultado!




Pormenor da faixa de renda


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Da educação sexual dos meus filhos




Estávamos de férias e o H pôs-se a ver os filmes "Hangover". (sim, eu sei... males típicos da adolescência...). O "Hangover I" ainda vai... é novidade e até está engraçado. Mas o "Hangover II", Dios mio! Quando começam umas cenas mais atrevidas, diz o H para o I, que entretanto estava na sala: "Vai-te embora, vão aparecer coisas que tu não podes ver.". O I questiona o quê e o H responde: "Stripers! Tu nem sabes o que é.". Ao que o I remata prontamente: "Sei, sim. São senhoras que fazem sexo com um poste.".






quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Numa de reciclagens


Nestas férias consegui voltar às minhas costuras! Eureka! Estava mesmo muito difícil retomar os meus projectos de costura. Não é que não andasse a costurar, mas só tinha tempo para bainhas e apertos de calças... berk!

Comecei com a bainha do cortinado do H, que sendo blackout tinha sido logo pendurado com a bainha feita com alfinetes, sem ter sido devidamente costurada, numa de "entretanto trato disto" (passaram-se quase 18 meses, ups!). Este atraso não foi mau de todo, porque o cortinado deu de si e deu para perceber que tinha de encurtar a bainha mais uns uns dois centímetros do que tinha ficado marcado inicialmente. Há atrasos que vêm por bem!

Tratado o cortinado, uns dias depois dei nova vida a um vestido cinzento - terá direito a um post nos próximos dias ;)

No meu último dia de férias, já com o bichinho da costura totalmente desperto e numa de reciclagens fui buscar umas calças de ganga que já só usava em casa por terem ficado manchadas com uns pingos de sangue que nunca consegui tirar numa das várias vezes que o I sangrou do nariz.

Peguei nuns restos de tecidos que tinha por lá e fiz umas aplicações. Foi só abrir a lateral da perna para conseguir fazer o contorno das aplicações, fechar novamente e feito! Estou muito satisfeita com o resultado e já tenho mais umas calças 'novas' para o fim-de-semana!


Coloquei remendos na perna esquerda, onde estavam os pingos de sangue.


Pormenor dos remendos



Agora é ver se não perco o ritmo!


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Último sketch do ano!




Esta casa remete-me para o imaginário da minha infância. Hoje uma casa abandonada na aldeia dos meus pais, era outrora uma casa habitada por um senhor chamado d' O Americano. Figura caricata da aldeia, que deambulava pela aldeia sempre com um Olá e um sorriso para quem passasse por ele, mas com as atitudes típicas de um ermita. Sempre achei a casa muito bonita, ali pequenina, empoleirada numa pequena encosta, só com mato à volta. Há uns dias voltei a passar por ela e mesmo abandonada continua tão gira. Assim que olhei para ela percebi logo que teria que retratá-la no meu bloco. Pena que não seja recuperada.