quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Será que sim, será que não? Persiste a dúvida, fica a ideia...


Hoje estava a deixar um comentário num sítio que gosto de visitar (vejam aqui! Click!) e lembrei-me de partilhar aqui no estaminé esta história.

Estava a comentar que este ano ainda não nos tinha chegado nenhuma virose a casa. Houve umas fungadelas e uns narizes mais entupidos de manhã. Sabendo das "epidemias" que levaram a que houvesse vários dias (este ano mais do que outros) em que apenas estavam uns 6 a 8 miúdos nas aulas em turmas de 20 e tais, provocando também várias baixas entre os professores, fico a pensar se uma pequena coisa que fiz não terá feito aqui a diferença nas resistências aqui da malta da casa. Há uns meses estava à conversa com uma amiga minha, a falar de gengibre e ela comentou que usava em pó - uma colher de café rasa na água de fazer o arroz e na de fazer a massa. Desde então ela e a filha que passavam os Outonos e Invernos sempre adoentadas nunca mais tinham ficado doentes. Achei curioso e decidi experimentar. Comecei a fazer o mesmo a seguir ao Verão. Nem sempre me lembro, mas de vez em quando lá coloco a colherzinha de gengibre. Nestas situações ficamos sempre na dúvida se o resultado é um mero acaso ou uma consequência do que fizemos. A verdade é que tudo nos tem passado ao lado apesar das viroses que têm assolado as turmas deles. Assim como assim, é algo que não custa nada e nem altera o sabor da comida.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Parar para nos situarmos...



* Por vezes tens de te afastar, 
apanhar ar e 
recordar-te de quem és e 
onde queres estar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Um simples e pequeno desenho...




Não é um dos meus sketchings. Mas é um desenho que me diz muito. De várias formas. De tantas que já tenho aqui este post em rascunho há uns dias sem saber muito bem como pegar no tema. 


O artista
Este desenho foi feito por um senhor de Peniche que hoje está num lar em Lisboa. Parece que é um senhor introvertido e pouco conversador. Não dado a muitas demonstrações de afecto. Porque está em Lisboa e não em Peniche, perto das suas origens deve ser toda uma história de vida.

Um presente - duas ofertas
É uma oferta duas vezes. Começando pela primeira oferta. A escola do H fez uma visita a um lar  e passaram uma parte da tarde junto dos utentes do lar, numa perspectiva de aproximação de gerações. Com todas as vantagens para os adolescentes que convivem assim com a realidades dos nossos seniores que têm de viver em lares e as vantagens para os tais seniores de poderem conviver com jovens, com toda a sua vivacidade, alegria e curiosidades. Acredito que estas visitas contribuem imenso para alegrar os seus dias. Uma das professoras que acompanhou os miúdos é de uma energia e simpatia contagiante - a professora S. É um furacão no bom sentido. Pelo que ela me disse, o tal senhor esteve mais à parte, recatado, sem participar muito. No entanto no final da visita chamou-a de parte e ofereceu-lhe este desenho porque a tinha achado muito simpática. Um gesto que a surpreendeu bastante e que a tocou. Esta foi a primeira oferta.

A segunda aconteceu quando a professora S. percebendo o que representava este desenho se lembrou de mim. Demorei algum tempo a perceber como se tinha ela lembrado de mim, mas depois lá consegui fazer a ligação. Há mais de um ano disponibilizei-me para ir contar uma experiência da minha vida de estudante a umas das suas turmas. O que levou a que lhes contasse que tinha estudado em Peniche, mais precisamente no local representado neste desenho - no Santuário dos Remédios. À professora S., lembrando-se de tal, pareceu-lhe natural que este desenho teria todo um outro significado para mim. E nesse instante decidiu que mo iria oferecer. Assim fez. Pediu ao H para mo entregar, mas entretanto viu-me e aproveitou para me contar essa história, dizendo-me que o H me iria entregar um "postal". Nesse dia à noite recebi este desenho. Devo dizer que me tocou profundamente.

Peniche - os Remédios
Ter estudado lá representou para mim dois anos muito felizes da minha vida. Quando me lembro daquele período relembro sobretudo a proximidade com o mar, com as falésias e a visão diária das Berlengas. O barulho das gaivotas e dos corvos marinhos. A aspereza do clima. O frio cortante do mar. Os borrifos das ondas que rebentavam nas pedras da falésia. A Nau dos Corvos. O Farol. O frio gélido matinal, o calor das horas de almoço e os finais de tarde enevoados. 


O fluir - o poder de um gesto
Assim pode um desenho muito naif e, artisticamente falando, sem muito valor fazer fluir tanto sentimento e emoção entre várias pessoas. Este fluir de coisas boas foi possível porque este senhor decidiu dar algo de si - um simples e pequeno desenho, e porque a Professora S. ouve e sente com o coração. Coisas simples, mas tão complexas.


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Conversetas e mimos


A magia de ter filhos é inexplicável. É uma arte e uma dedicação constante. É obra "nossa" moldada todos os dias. É vê-los crescer e descobri-los todos os dias, em cada carinho, em cada conversa. É constatar que o seu corpo se transforma todos os dias. Por vezes só nos apercebemos de tempos a tempos. Noutras alturas parece que todos os dias apercebemo-nos de mais um detalhe. É o buço que surge num mais marcado. É a pele do outro, que já não é aquela pele de bebé, que relembra o quanto já cresceu. O cheiro que muda. O olhar mais profundo. As certezas mais independentes. O voltar ao mimo porque precisam e não por rotina. O dar o mimo porque já sabem o quanto é bom e faz bem à alma e sabem ver que nalguns momentos também precisamos. É ver que os laços estão enterrados bem fundo no seu ser, já por convicção e não por imitação. É sabê-los já não tão nossos, mas sempre nossos. É amá-los cada vez mais (será possível?). 


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Mais uma experiência na minha Slow Cooker - Vaca Bourguignon adaptada


Experimentei uma receita de Vaca Bourguignon, mas com vinho branco, pois não tinha nenhuma garrafa de vinho tinto aberta. 



A preparação como sempre é bastante rápida. O que foi mais demorado neste caso foi a preparação da carne. Normalmente quando compro no talho especificamente para uma determinada receita peço logo para cortar como desejado para a receita em causa. Neste caso já tinha uma peça inteira congelada. Coloquei-a a descongelar de véspera e tive de cortá-la em cubos. Depois foi só descascar umas 4 cenouras e cortar a meio e em pedaços grandes. Cortei uma cebola pequena e os cogumelos em quartos. Para a próxima deixo os cogumelos inteiros, pois em quartos ficaram muito pequenos. Menos trabalho! Juntei a batata em pedaços muito grandes, pois é a primeira vez que junto batata e confesso que ainda tinha receio que a batata se desfizesse. Ficou óptima, mas daria para ter ficado um pouco mais pequena.
Para temperos e líquidos usei um caldo de carne de vaca que tinha congelado de outra vez que tinha feito vaca na slow cooker, aromatizado com um ramos de cheiros (coentros, tomilho, rosmaninho, louro), vinho branco e um pouco de água. Usei uma colher de sobremesa de ras el hanout (uma mistura de especiarias típica do Magrebe) e como não usei vinho tinto e queria uma corzinha no molho, juntei também uma colher de sopa de polpa de tomate. E então vem a parte que adoro, que é colocar a tampa, regular a temperatura (deixei na opção "High" (alto) por cinco horas e meia) e ir à minha vida...

Quando cheguei a casa já perto das 19h00, lá estava o cheiro a denunciar o jantar que ja nos aguardava. Deixei mais trinta minutos enquanto os miúdos terminavam os trabalhos da escola e se punha a mesa e a sopa a aquecer. Depois lá fomos os quatro provar esta nova receita.

E não é que ficou óp-ti-mo! Os meus três rapazes adoraram! O I, que não é fã de vaca, nem queria acreditar que era carne de vaca. O H que queria trocar as batatas por apenas cenouras disse que assim comia batatas sem problemas. Tenho aqui uma receita vencedora, segundo eles a melhor até agora.

Como fiz bastante carne, ainda vai dar para outra refeição para os quatro. Desta vez irei servir com arroz basmati e uma salada. Para aproveitar mesmo tudo, filtrei parte do caldo que pus de parte e congelei para utilizar da próxima vez que fizer esta receita, para  juntar em vez de água e ter um molho bem mais saboroso.


Com um pouco de organização consigo ter jantares mais elaborados, mesmo durante a semana, com muito menos trabalho (e preocupações!), sobrando mais tempo para todos.




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Também eu vou dizer algo sobre o Trump...




Resumo aqui das minhas bandas após ouvir as notícias na rádio com mais um resumo dos dias de Trump:


H, sucinto e pragmático: "Lá se vai o Sonho Americano..."

I, incrédulo e diria mesmo meio abananado: "Mas como é que isto é possível? O Trump não é o Presidente dos Estados Unidos? Como é que ele faz estes disparates todos? Mas ele não é o Presidente? Mas uma pessoa como ele pode ser Presidente? Não dá para acreditar... Os Americanos deixam ele fazer isto?!" 



Resultado de imagem para trump

Não devemos deixar de fantasiar...



* Eu gosto de "nonsense",
 desperta os nossos neurónios. 
A Fantasia é um ingrediente necessário nas nossas vidas. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

The best! Nada como manter o humor :)

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*2/3 das mulheres do Trump foram imigrantes... 
Provando mais uma vez que 
precisamos de imigrantes para fazer 
o que que a maioria dos Americanos NÃO FAZ.



As melhores coisas da vida não são visíveis.


* As melhores coisas da vida não são visíveis. 
É por isso que fechamos os nossos olhos 
quando beijamos, rimos e sonhamos.