quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Périplo por Itália #01 - o processo

Há muito tempo que tinha vontade de ir a Itália e de visitar Florença. Este ano quando estava a marcar as férias de verão surgiu a ideia de dividir as férias a meio e ir num primeiro período para fora e num segundo período esticar-me numa toalha à beira-mar plantada pelos nossos Algarves para recarregar baterias. 
Seguindo uma dica da minha irmã fui a um site de marcação de vôos e defini as datas de ida-e-volta e fiquei a ver quais as sugestões oferecidas. Em primeiro lugar surgiram os Açores e em segunda um vôo para Itália. Pensei: "Porque não este ano?". 

Comecei então a percorrer a blogosfera (não há nada como os sites de viagens brasileiros. São muito detalhados e dão óptimas dicas.) a recolher ideias e opiniões, e assim começou a ganhar forma na minha cabeça um percurso. Após ter o percurso comecei a reservar hotéis e realmente não há, para mim, como o Booking para fazê-o da forma mais prática e despreocupada. 
Fiz as reservas com opção de cancelamento e fui mexendo nas datas das estadias à medida que ia definindo melhor o percurso e as distâncias que achava que iríamos percorrer por dia. 
Uma das coisas que não gosto nesta pré-preparação de viagens é ver fotos dos sítios que vou visitar. Parece-me que perco parte do encanto no decorrer da viagem. Para dar a volta a isso fui apenas fazendo um apanhado dos locais a visitar e decidi utilizar uma App que utilizei quando fui a Barcelona - Visit a City. Serve precisamente para o que pretendia. Podemos indicar qual a cidade que queremos visitar e a App apresenta-nos várias opções de programas, com várias durações. Lista o percurso e os locais a ver, indicando quando tempo é estimado perdermos em cada um deles. Assim como quanto tempo temos de andar entre cada local e se dá para fazer a pé ou se temos de usar algum meio de transporte. Podemos salvar este plano e alterá-lo à nossa vontade, incluído outras paragens pelo meio e incluindo tempos de paragem entre cada um deles, trocar as actividades de dias, inclusivé. No momento das visitas temos opção de clicarmos para irmos para o local, se andarmos desorientados ou simplesmente quisermos ir o mais rapidamente possível para o próximo local a visitar, e a App vai buscar uma aplicação que tenhamos no telemóvel para nos orientar. No meu caso uso o Wase (a minha escolha preferida quando vou de carro) e o Google maps (a melhor opção quando vou a pé). Podem pensar que é tudo demasiado digital e tecnologia-dependente, mas acreditem que assim ultrapassam-se aquelas perdas de tempo e preocupações em nos orientarmos e em não nos perdermos, e podemos nos dedicar a gozar o passeio em pleno.
Depois de ter as estadias todas asseguradas e o percurso fechado, marquei então os vôos. E depois foi rezar que não surgisse nenhum imprevisto até às férias e ir sonhando acordada com as mesmas que é a vantagem de se marcar férias com antecedência - grande parte do prazer é o da antecipação das férias. Há para quem isso seja um martírio e um foco de ansiedade. Para mim é uma luz ao fundo do túnel dos longos dias de trabalho.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Regressei das férias...

Regressei ontem das férias e retomei hoje no batente. Ainda estou num misto de euforia de ter revisto os meus coleguitas de trabalho e partilhar o que fiz nas minhas férias e de ter que por os temas todos em dia. 
Voltando a coisas interessantes. As férias foram boas, muito boas! Fiz um périplo por Itália e a-do-rei!! Andava a planear estas férias há imenso tempo e confesso que fui com aquele receio de que tanto planeamento e expectativa resultassem nalgum desencanto no momento de concretizar os planos. Mas não. O planeamento apenas fez com que tudo corresse pelo melhor e sem stresses num roteiro de 8 dias, com duas crianças e com tanta coisa para ver. Vou partilhar convosco nos próximos dias os detalhes (...se calhar semanas, que isto do regresso às aulas não costuma me deixar os serões muito livres...).
Nota paralela: após tanta actividade física, ficar um dia à secretária a ler mails e organizar as reuniões dos próximos dias é dose!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Manjares do meu Amor #02






Só para comprovar que não é preciso serem manjares muito elaborados e com conotações Gourmets para eu ficar contente e agradecida. Ontem fomos ver a bola, que é como quem diz, o Benfica. E entre o sair do trabalho, chegar a casa e ir buscar um amigo, percebemos que eu não teria tempo para jantar. Ora, aqui a moça não passa sem comer, e não gosta de passar a sandes. O meu maridão preparou o chamado "Kit Bola" (nome inventado por ele ontem) que consistiu numa lancheira com uma sala rusa com atum e ovo; uma fatia de pão e uma água. Reparem que nem faltou o pormenor do pano no kit, para servir de toalha ao meu colo, para não me sujar.

Sim, tenho de reconhecer que sou mimada por maridão (ou será para acautelar não ter de enfrentar o meu mau feitio quando fico com fome??? haahaha). 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Manjares do meu Amor #01

Decidi iniciar uma rubrica para relembrar das coisas boas que Sr. meu marido cozinha, aqui para a sua esposa, familiares e amigos, naqueles momentos em que tem liberta o "Chef" que há nele. Esta rubrica é deveras importante, porque uma das naturezas dos seus cozinhados é nunca se repetirem... (snif para mais de 80% dos casos). É rapaz dado a experimentações e raramente repete um prato. A não ser aqueles corriqueiros, mas mesmo assim nunca exactamente igual (o que nos corriqueiros é bom).


Pombo de caça com Arroz de seus miúdos


Estava mesmo muito bom. A minha mãe, que dava boa uma activista do PAN, secundou todo o processo, mas informou logo cedo de forma categórica que não contassem com ela para comer "passarinhos". Houve ali uns momentos em que pensei que ela vacilasse, tal era o bom aspecto do manjar e tão boas estavam a ser as críticas culinárias. Mas manteve-se firme nas suas convicções, e ficou-se por uma sopa. 


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Pops inesperados!



Ontem ia jantar mais tarde e já fora da hora do lanche senti vontade de comer algo. Em período de férias e com os miúdos fora confesso que tenho a despensa e o frigorífico quase vazios. Estava sem pão. Já tinha comido fruta ao longo do dia e estava sem ideias. Dei por mim espetada a olhar para dentro do armário a pensar no que poderia roer àquela hora que não comprometesse o jantar. Subitamente fez-se luz! Peguei num frasco de milho e fui fazer pipocas. 

Num tachinho pequeno coloquei uma colher de óleo de coco e milho a tapar o fundo sem sobreposições. Coloquei a tampa e foi esperar uns minutos pelos pops. Vou mexendo o tachito só para não ter pipocas a queimar no fundo e quando os pops começam a acalmar e a espaçar muito desligo a placa. É vazar para uma tigela e salpicar de açúcar. Gosto com muito pouco açúcar, até porque o óleo de coco já dá um sabor suave e agradável às pipocas. Esta tigela tem tampa. É o melhor, pois assim abano-a por todo o lado para o açúcar se espalhar bem. 

Entretanto chegou o meu maridão... ups... a tigela já estava vazia! Ele entrou espantado pelo cheiro a pipocas. O que vale é que não queria. Brincou comigo, pois acha piada a eu gostar de fazer lanches de criança. Na verdade souberam-me mesmo bem estas pipocas feitas em três tempos, quase o mesmo tempo que colocar um saco de pipocas para microondas a fazer no microondas e bem mais saudável.