terça-feira, 12 de novembro de 2019

O meu centro de mesa - versão Outono 2019


Hoje uma amiga minha perguntou-me se já tinha a versão de Outono do meu centro de mesa. 

Realmente já tenho o meu centro de mesa há umas semanas, e as fotos prontinhas para serem publicadas no Blog. Mas o tempo passa e ainda não as tinha publicado aqui.

Este ano o meu centro de mesa de Outono tem outro toque. Observem bem!



Quando há umas semanas o meu maridão trouxe do jardim um ninho velho cheio de folhas secas, que tinha caído dos nossos arbustos a seguir a uma noite de grandes ventanias, foi com uma enorme surpresa que percebemos que tinha enterrado debaixo do lixo de folhas secas dois ovos que não tinham sido chocados. Normalmente, quando caem ninhos, volto a colocá-los nos arbustos, mas já percebi que na maioria dos casos, não voltam a ser habitados. Não sei o que se passou para este ter ficado com dois ovinhos lá dentro.




Reparem bem no engenho dos passarinhos que fizeram este ninho. Os raminhos tão entrelaçados. Até arranjaram pedaços de umas fibras quaisquer para ter um interior mais fofinho e quentinho. Não me canso de o admirar. É um pedacinho da beleza do mundo natural que nos rodeia.

Alguém sabe reconhecer pelos ovos de que pássaros se trata?

domingo, 10 de novembro de 2019

Calinadas #01


Íamos a caminho da escola e o H pôs-se comigo, pois estou sempre a chamar a atenção para o nascer do sol:

H: "Olhem lá que nascer do sol tão lindo!" (Em nosso redor...total nevoeiro...)

Nisto diz o I lá do banco de trás, que estava a ler um livro e parecia estar na dele:

I: "É Sol novo" (e continua a ler como se nada fosse)


Após um par de segundos atingi que ele estava a fazer uma trocadilho com a Lua Nova - fase da Lua em que a mesma não é visível. Rica dupla que me saiu!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Manjares do meu Amor #08


Chegar a correr do trabalho-e-ir-buscar-o-miúdo, sabendo que tenho de entrar em casa e sair logo daí a pouco para levar um para o Futsal, e encontrar este prato à minha espera é AMOR. 




Pelo menos uma das formas de demonstração de amor do meu Amor (vá, convém esclarecer isto, pois euzinha costumo apostar noutras formas de demonstração...).

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Dos meus passeios matinais...


É impagável poder passear-me por locais tão aprazíveis como as margens do rio Tejo no Parque das Nações no decorrer dos meus dias de semana. Apesar de o fazer várias vezes ao longo do mês há sempre paisagens que me capturam a atenção. Quer pela beleza do espaço, quer pela luz daquele dia ou pelo aspecto do Tejo naquele momento. Enfim, é muito bom pensar que a rotina dos meus dias não é assim tão rotineira. 

Para partilha deste pensamento deixo-vos aqui um sketch que fiz em Maio passado, que resultou precisamento de um destes momentos, em que parei e admirei o que tinha à minha frente percebendo logo que o tinha de pintar.


Impagável também é poder contar com a companhia da minha amiga Isabel, sem a qual não me predisporia a tais passeios tão cedinho, antes da labuta diária.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

É oficialmente Outono lá em casa

Gosto de sentir o passar das estações lá em casa, no entanto, além do meu centro de mesa sazonal, não tenho mudanças de decorações a acompanhar  as estações. As particularidades da estação vão decorando a casa por si. A última abóbora da nossa horta e uns quantos marmelos oferecidos pelo meu vizinho na bancada da cozinha trouxeram o Outono para dentro de casa.





quinta-feira, 24 de outubro de 2019

PANenizando

Uma pessoa tem de viver em conformidade com o seu tempo. Ontem numa reunião tive um colega que no calor da conversa sai-se com: "Tive de agarrar o Touro pelos cornos".
Num dos meus momentos de boa disposição (avacalhanço de reuniões para manter a malta animada) não pude deixar de fazer-lhe o reparo de que tal afirmação não ia de acordo com as directrizes do PAN e que, a bem do respeito pela diversidade e para não ferir as susceptibilidades das pessoas que o rodeiam, deveria rever essa frase. Ao que ele respondeu com um sorriso: "OK... Tive de conseguir ir ao Prado dar uma festinha ao Touro!".
E é assim que as gentes e costumes evoluem (e que as reuniões acabam por ser até engraçaditas...).

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Das maravilhas que o mundo digital nos traz

Aquela sensação de não ter o peso na consciência automobilista da escolha matinal do melhor roteiro para deixar os meus dois estudantes nos seus locais de estudo é impagável. E saber logo que vou chegar a horas ou atrasada, poupando-me a vários minutos de incerteza angustiante e a  esperanças goradas. Isto é a maravilha do Waze - a melhor aplicação ao cimo da Terra que habita o meu telemóvel. 

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Reflexões matinais do I

De manhã, a caminho no carro, há dias que vamos em animadas conversas e outros em que cada um de nós vai mergulhado nos seus pensamentos. Por vezes, nestes últimos, o I partilha do nada algumas das suas reflexões. 

Eis a sua última pérola: "É fixe termos a nossa própria língua. Há outros países que não têm, como é o caso do Canadá, Brasil, Senegal e Angola.". 

E depois volta aos seus pensamentos como se nada fosse... 

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Citações da minha Mãe #3

Sabia que há muito tempo que não vos falava, mas só agora me apercebi há quanto. Desculpem-me os mais assíduos. 

Quando a minha Mãe disse uma das famosas frases :"Como se costuma dizer..." percebi que estava anunciado o meu regresso. No seguimento do aniversário de uma pessoa amiga que sempre foi doente, estávamos a comentar que era espantoso ter atingido os 81 anos. E é no meio dessa nossa converseta que surge mais uma citação digna de registo:




quinta-feira, 16 de maio de 2019

O verde é tão diferente nos Açores

Estive em S.Miguel nas férias da Páscoa. Foram 7 dias maravilhosos, com a maior das sortes com o tempo. Na semana anterior tinha estado o tempo sempre enevoado e chuvoso. Na nossa semana, apesar de o dia acordar com o ceú encoberto e até cairem uns chuvisco, até nós sairmos do hotel após o pequeno-almoço, o tempo abria e ficava uma maravilha. Deu para irmos a banhos todas as manhãs! Devido a sermos um grupo grande não consegui desenhar tudo no local, pois havia sempre movimentação e conversas. Mas há fins para os quais não se olham a meios, e neste caso ia começando no sítio, tirava foto e acabava depois. 

Farol da Ponta do Cintrão - S.Miguel 

Igreja de S.Miguel Arcanjo - Vila Franca do Campo - S.Miguel 

Capela de Nossa Senhora das Vitórias - Lagoa das Furnas - S.Miguel

sábado, 27 de abril de 2019

Top do humor do I

I a tentar convencer o H a jogar durante a tarde ...
H vira-se para o I, numa de irmão mais velho: "NÓS temos de estudar..."
I responde-lhe na hora: "Agora és o Smeogol?"

(sério risco de só ser entendida por aficcionados do Senhor dos Anéis)

quinta-feira, 25 de abril de 2019

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Melhorar a alimentação cá de casa, um alimento de cada vez

Decidi há pouco tempo entrar em mais uma epopeia - começar a fazer bolachas e reduzir ao máximo o consumo de bolachas processadas. Digo que é mais uma epopeia, pois é mais uma coisa para a qual terei de arranjar tempo e que deverá entrar no meu rol de "pormenores" a organizar. 

Tem sido uma aventura engraçada. Escolhi umas quantas receitas e cada vez que faço bolachas experimento uma nova. Para ver se consigo agradar a todos os comedores de bolachas cá de casa. Uns gostam das de manteiga, outros gostam das de canela. Uns gostam de bolachas mais doces, outros não... Uns das finas e estaladiças, outros das mais altas e molinhas. Vejamos o lado bom da coisa... Vou poder fazer várias experiências!  :D


Das primeiras que fiz nem me lembrei de tirar fotos. Eram de aveia e desapareceram num ápice.

Esta segunda vez, fiz a típica bolacha de manteiga. Era uma receita para 80 bolachas. Eu fiz metade da receita a pensar que iria ter umas 40 bolachas e quando comecei a colocá-las nos tabuleiros percebi que rendeu bem mais. Aí umas 50 e tal.


Cresceram mais do que esperava e algumas ficaram encostadinhas. Mas, mesmo assim, ficaram com boa apresentação.



Deu para confirmar que o meu forno deixa as bolachas mais tostatinhas num dos cantos do lado esquerdo. E fiquei com vontade de comprar mais um tabuleiro para o forno para conseguir fazer mais bolachas a cada fornada. Assim que saem do forno é muito importantes retirá-las logo do tabuleiro e colocá-las em redes para arreferem rapidamente.

Depois de bem frias, colocam-se as bolachas em frascos herméticos e duram até uns 7 dias. Pelo menos é o que diz a receita, porque é algo que ainda não consegui comprovar! Das duas fornadas só chegaram ao 3, 4 dia.

É tão giro ver o orgulho dos meus filhos a comerem bolachas feitas pela Mãe e sobretudo saber que não têm os químicos, lactose e afins das bolachas processadas.


segunda-feira, 25 de março de 2019

As mil e uma maneiras de o meu maridão me entregar flores...


Eu sair de casa e encontrar esta flor dentro de um cântaro que tenho à entrada. É assim que o meu maridão gosta de me surpreender!




Alguém sabe que flor é esta? (mostra da fineza do humor do dito)


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O Boneco da estante #27


Parece-me que o Boneco na estante está num momento de pura graciosidade, numa de ballet, com pliés e afins.



It seems to me the Doll on the shelf is in a moment of pure grace. A ballet moment, with pliés and all.


Il me semble que la poupée sur l'étagère est en pleine grâce. Un petit moment de ballet, avec pliés et tout.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Estudos nada científicos com a minha pessoa

Há já mais de um ano a minha irmã mais nova ofereceu-me um daqueles relógios que conta passos, dá a pulsação e mede alguns parâmetros da qualidade do sono. Os dois primeiros são interessantes, mas o que realmente vejo com atenção todos os dias são os dados referentes ao sono. Além de ficar com a consciência diária de que não durmo as horas que devia, é muito interessante ver a distribuição entre o sono profundo e o sono leve e como isto se reflete realmente na forma como me sinto mais ou menos descansada quando acordo.
Nas últimas semanas as horas de sono profundo foram diminuindo gradualmente e apesar de estar a dormir mais ou menos o mesmo número de horas comecei a sentir-me cada vez mais cansada. O meu lado analítico começou a questionar-se e a tentar perceber o que teria mudado na minha vida para isto estar a acontecer. Durante vários dias não consegui perceber. Depois surgiu-me uma desconfiança, mas achei que não deveria ser aquilo. Há uma semana mudei o comportamento que achei que poderia estar a levar à diminuição do sono profundo e não é instantâneamente viu-se o reflexo no tempo de sono profundo!

Atenção que agora tenho de fazer o disclaimer que esta minha "percepção nada científica" é baseada na minha retorcida logica e análise "muito apurada" de dados cuja origem até pode ser um pouco duvidosa.

Posto isto, aqui vai a minha conclusão. Andava no portátil naquele tempo que medeia entre deitar a rapaziada e eu me deitar, pois estive a organizar fotos e a fazer álbuns digitais. Comecei a desconfiar que a exposição a tantas horas de ecrãs estava de alguma forma a ser prejudicial. Às tantas decidi deixar o portátil de parte e fui desenterrar as minhas agulhas de malha e uns novelos de lã que tinha comprado no ano passado (ou se calhar já há dois anos...). Como disse acima, nessa noite foi logo notória a subida repentina no número de horas de sono profundo. E assim continuou nos dias seguintes. A gola que estou a fazer já vai a mais de meio. Daqui a uns dias vou largar a malha e voltar aos álbuns digitais. Estou curiosa por ver qual o impacto no meu sono...


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Tornar uma coisa chata numa coisa boa


Fui a uma consulta e este meu médico - que adoro - faz-nos esperar horas na sala de espera. Após ter lido as últimas revistas, ter dado uma olhada no telemóvel, já estava em completo desassossego - farta de ali estar. Quando a pessoa que estava sentada à minha frente se levanta para entrar, lembrei-me de puxar do meu livrinho de sketching que anda sempre comigo e desenhar o cadeirão que tinha à minha frente. Sempre gostei dele, com aquele seu ar de quem já acolheu muita gente, dia após dia, sem deixar de dar conforto e aconchego.




E de repente o tempo pareceu-me tão pouco. Já não me importava de ficar à espera. Sabia que deveria ser a próxima e desenhei à pressa. Fui interrompida quando estava a terminar de desenhar a mesinha de apoio, onde está o candeeiro. Como daqui a um mês vou lá novamente, vou rezar para a cadeira onde estive sentada estar livre para poder acabar o desenho. Ou, se não, sento-me por perto e pinto-o tal como está. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

O Boneco da estante #26

Wooo huuu! O Boneco está cheio de energia e está numa de fazer o pino sobre a cabeça. 


Será por ser fim-de-semana e estar a festejar?? 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Pensava estar livre deste problema "grave"...

Para quem cresceu numa casa cheia de mulheres - o meu Pai tinha que aturar a minha Mãe e mais 3 filhas - havia um problema "grave" sempre à espreita. O "roubo" de roupa umas às outras. Uma pessoa nunca sabia muito bem se a roupa estava a lavar/secar ou perdida noutro roupeiro que não o seu. Nunca foi muito dramático, mas acontecia de fez em quando.

Ora, eu que sou a única lady lá em casa nunca pensei que tal me viesse a "assombrar" novamente tantos anos depois. OK, tive de deixar de comprar meias só pretas e cinzentas, e a minha gaveta de meias ficou muito mais alegre, cheia de bolinhas, corações, roxos, rosas e afins. Mas fora isso, um sossego. Até agora! 

Andava há umas semanas à procura de umas calças de ganga pretas que me tinham desaparecido. Corri a lavandaria, todos os cabides do meu roupeiro, perguntei se alguém as teria visto, nada...  
Há uns dias estávamos, os míudos e eu, no nosso caminho para escola/trabalho e diz-me o H: "Mãe, sabes aquelas calças pretas de que andavas à procura? Acho que poderão ser estas que eu tenho hoje vestidas...". Ou seja, foram parar ao roupeiro dele e têm-as usado ele. Aaaaaaarghhh... Nunca gostei de roupa com berloques e brilhantes, mas quem sabe...


domingo, 3 de fevereiro de 2019

O Boneco da estante #25

O boneco não arranjou chapéu de chuva para toda esta chuva e granizo que tem caído nos últimos dias e tentou proteger-se como pôde. Encostou-se ao cantinho e tapou a cabeça com uma das mãos.




quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Adoro Jacintos!

Nos últimos anos não consegui ter jacintos em casa. Este ano plantei uns bolbos e já estão a começar a surgir os primeiros rebentos. Até agora parecem ser 8.


Agora é esperar... Deverei ter flores lá para Março /Abril. Na embalagem de compra indicava que seriam violetas, mas é sempre uma roleta russa. Pessoalmente os de que gosto mais são dos brancos e dos violetas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Da nossa hortazinha - A beleza das Couves

Estive um tempo afastada aqui do estaminé. Desculpem-me gente que vem passando por cá por esta pequena ausência. Vou redimir-me e se não me voltar a faltar o tempo (porque a vontade tem estado cá) vão ser inundados de posts que eu andava a congeminar na minha cabeça.

Há umas semanas o meu maridão chamou-me todo orgulhoso para eu ir à horta ver a nossa produção de couves. Ele todo contente por tudo ter corrido tão bem este ano e a partilhar comigo todo o processo e eu a olhar para as ditas e a vendo-as tão giras não resisti a interrompê-lo para ir buscar a máquina (como quem diz o telemóvel) para tirar umas fotos.



I've been away for a while. Sorry to whom have come here during this little absence. I am going to redeem myself and if no lack of time will stop me you'll be flooded with posts on which I've been  working in my head.

A few weeks ago my husband called me very proud of his vegetable garden production to share with me our cabbages. He was happy that everything had gone so well this year and wanted to shared the whole process with me. When I looked at all the cabbages beauty I could not resist interrupting him to get my camera (my phone...) to take some photos.



É tão bom saber que estamos a comer algo que plantámos e que resulta dos nossos cuidados.



It's so good to know that we are eating something planted by us, which is the result of our care.



E o sabor que estes bróculos têm? É uma diferença tão grande daqueles que se compram nas grandes superficies e mesmo daqueles que costumamos comprar nos mercados locais. O H e o I, que normalmente se recusavam a comer bróculos começaram a aceitá-los sem refilar nos seus pratos.


Could I talk about how good they taste? It's quite a difference from those we bought in Supermarkets and also from those we use to bough from local markets. H and I, who normally refused to eat broccoli, began to accept them on their plates without struggling.



As sopas também tem estado muito mais saborosas, sem terem aquele travo "a verde" que por vezes têm, mesmo quando a receita é a mesma.


The soups have also been much more tasty without that "bad green" taste that sometimes they have, even when the recipe is the same.


Não faço uma sopa sem colocar couve-flôr. Agora também tenho aproveitado para fazer mais vezes  legumes assados no forno, aos quais passei a juntar floretes de bróculos e couve-flôr.


I do not make soup without cauliflower. Now I have also made more  frequently roasted vegetables in the oven, and started joining florets of broccoli and cauliflower.