Confesso que
era uma viajante de roteiro na mão. Gostava de "aterrar" num sítio e
ver tudo o que havia para ver, tirar montanhas de fotografias. Mas não gostava
de preparar tudo de antemão. Chegava, arranjava daqueles mapas para turistas e
o primeiro dia era de visitas e preparação dos próximos. No entanto fazia o meu
roteiro "dos nativos", ou seja visitar os sítios da gente da terra.
Ir aos restaurantes que as pessoas do sítio costumam ir, idem para lojas, bares
e discotecas. Ir aos mercados - não se conhece uma terra se não se for ao seu
mercado local. Depois vieram os filhos e com eles aprendi a viajar com mais
calma. A fazer pausas. A eleger algo para ver de manhã e algo para ver à tarde
e no entretanto ir vagueando entre parques, esplanadas, apenas deambular pelas
ruas, sentindo o pulsar da cidade/local à minha volta. Mantive o meu gosto por
me entrosar nos costumes da terra. Comer o que "eles" comem, andar
nas zonas "não turísticas". E gosto de no fim das férias definir
logo: "Volto cá para ver/fazer isto e isto" ou "Gostei, mas está
visto. Não volto cá.". Agora, o que gostaria mesmo era já ter a próxima viagem marcada...
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