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quinta-feira, 13 de março de 2014

Poderia bem roubar este título


Minha querida disciplina,


É o título deste post (Clic!), do qual destaco estes trechos:

"(...) Tanto temos rasgos de inspiração que nos aproximam do que queremos, como ao mesmo tempo temos distracções que nos empatam. Ora o que a disciplina faz é libertar desta volatilidade. Ela faz-nos chegar onde queremos, sem nos perdermos no que não queremos. A disciplina desperta uma espontaneidade orientada e consistente, não ficando apenas por alguns laivos de entusiasmo. (...) A disciplina não funciona em vaipes. Funciona ao ser constante nas coisas em que queremos ser constantes. Funciona quando somos capazes de adiar a gratificação. Quando somos guardiões de nós mesmos.
Acontece que ela é especialmente necessária, porque qualquer coisa que queiramos da vida – quer seja ter um bom trabalho, dar a volta ao mundo, ter uma relação feliz, viver uma vida saudável – vai exigir uma dose tremenda de disciplina. (...)
Curiosamente só é capaz da disciplina quem tem amor próprio. Porque a disciplina é um acto de amor. É ser capaz de sacrificar o egoísmo para servir alguma coisa melhor. Sem disciplina, fica-se apenas pelos sentimentos e intenções. (...)
Curiosamente só é capaz da disciplina quem tem amor próprio. Porque a disciplina é um acto de amor. É ser capaz de sacrificar o egoísmo para servir alguma coisa melhor. Sem disciplina, fica-se apenas pelos sentimentos e intenções. A disciplina concretiza em milhares de pequenas acções o amor que procuramos e o amor que desejamos.
Ao viver assim a disciplina – dia a dia, mês a mês, ano a ano – acabamos por tornar natural o que ao início não o era. O que era uma limitação torna-se uma oportunidade. O que era um sacrifício, torna-se uma libertação. (...)".

Um post por semana, todas as terças. É sempre um tema que parece ser bastante simples, assim uma reflexão para o básico diriam alguns, inesperadas sugere o blog. Mas eu acho que será básico apenas por tratar de uma forma tão simples temas que tocam a todos nós. Não sendo nada transcendental, são temas que per si merecem uns momentos de reflexão e introspecção para pensarmos se apesar de serem lugares comuns os temos "tratados" e "resolvidos" nas nossas vidas, no nosso Eu ou nas pessoas que nos rodeiam.

Quanto ao tema deste post, acredito que a vida é antes de tudo uma luta connosco próprios, pois além dos obstáculos externos, alguns dos maiores estão dentro de nós mesmos. E ultrapassá-los apenas depende de nós próprios. Aqui entra a disciplina. A disciplina do Eu, daquela crianças  - nós próprios - que apenas quer "brincar" e "divertir-se", que é birrenta, sem paciência, aquela à que temos de saber impôr regras e mostrar o bom caminho. Acredito que as capacidades de disciplina e sacrifício são vitais.



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