Sketching

quarta-feira, 23 de abril de 2014

terça-feira, 8 de abril de 2014

Eu não avisei...

Que as semi-férias são do melhor! O H e o I puseram a mesa para o jantar. Ora vejam a nota do I nos guardanapos. Escrito a lápis: "A Mãe é lindona"

O Sr. das experiências e um brinquedo baratuxo, baratuxo


O I adora fazer experiências. Há uns dias que me andava a pedir 1 balão e 4 palitos porque queria fazer uma coisa. Ontem de manhã encontrei um balão lá por casa e dei-lhe. Ficou radiante e perguntou se à noite poderíamos fazer um carro juntos. Eis o resultado:





Ele já tinha guardado o rolo de papel higiénico. Tivemos a sorte de arranjar 4 tampas iguais no garrafão da reciclagem das tampas. Tínhamos uma palhinha "das gordas" reciclagem de "trazer para casa" do McDonalds. Com 4 palitos e um pouco de fita-cola terminamos o engenho - um carro movido a vento. Ele sopra na palhinha enchendo o balão. Comprime a ponta da palhinha e pousa o carro no chão. Quando larga a palhinha lá vai o carro... vrrrrummmmm!!!

Passou o serão a brincar com o carro e hoje levou-o para a escola para mostrar aos amigos. O único custo deste brinquedo foi o da fita-cola e dos palitos, tudo o resto é material reciclado ou merchandising, no caso do balão. Isto não saiu da cabeça dele. Segundo ele, viu num programa que se chama "Visionário" que ele gosta muito de ver na TV porque ensinam coisas interessantes e divertidas.


Semi-férias



Ter a criançada de férias soa a semi-férias para mim. São dias mais leves, mais alegres, mais arejados. Mesmo que tenha que deixá-los à mesma na escola  (eles bem que reclamam que a Mãe só tem 22 dias de férias...), não termos horários é uma maravilha. É dormir mais 1h15 por dia, o que ao final da semana significa ter tido mais de uma noite extra de sono - tão bom!  É levá-los sem stress para a escola. É levarem jogos e pensarem em brincadeiras para passarem o dia com os amiguinhos na escola. É chegarem a casa e dedicarem-se apenas a brincar, ler; a fazerem o que lhes der na real gana. A hora de deitar mantém-se a mesma, que isso da rotina dos sonos é algo que levo muito a sério. Até porque ir dormir tarde não deve ser visto como uma coisa boa das férias a que não se tem direito quando se está a trabalhar/na escola. É meio caminho andado para lhes incutir a ideia que deitar tarde é que é bom e um direito que se adquire por se ser crescido; deitar cedo é coisa chata e de criança pequena.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A bela da sopa da Mamã


Típica sopa de feijão à maneira da minha Mãe. Garanto-vos que é da melhor que há. É dos melhores mimos que a minha Mãe pode fazer ao seu genro, sr.-meu-marido. Quem o conhece poderá dizer logo que tudo o que é comida é um mimo para aquele rapaz, valem-lhe (me) os seus genes de trinca espinhas. Mas este é o derradeiro mimo - a sopa de feijão da Sogra! E esta semana tivemos direito a uma visita de fugida com entrega de tupperware da dita. Eu cá acho que ele só não a come ao pequeno-almoço com medo do que os filhos poderiam dizer...
Por isso, querido, desculpa-me, mas hoje vim almoçar a casa e "roubei-te" este prato da Sopa.
Ao lado uma entrada - tostas barradas com queijo fresco sem lactose.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Diálogos “teo-dislógicos” #01



Diálogos “teo-dislógicos” entre o I e eu:

I:    “Mãe, porque é que o menino Jesus deixa o mundo estar assim?”

Eu: “Assim como?”

I:    “Assim com chuva e muito trânsito para ser chato para nós” (para situar a conversa, passo a informar que foi no carro a caminho de casa ontem ao fim da tarde)

Eu: “Sabes que o menino Jesus não decide e manda em tudo. A Natureza manda em muita coisa para fazer o Planeta Terra saudável e o Homem também toma muitas decisões.”

I:    “Quanto custa o mundo?” 

Eu: “Não estou a perceber a tua pergunta…”

I:    “O mundo custa quantos milhões de euros?”

Eu: “Oh, Ivo, o mundo não tem preço.”

I:    “Então é de graça. Vou dizer ao menino Jesus que vou comprar-lhe o mundo de graça. Se calhar dou-lhe 1 Euro ou 1 Cêntimo.” (atentai à lógica mercantil de que cada troca tem de ter pelo menos um valor simbólico para ser legítima!)

Eu: “Mas porque é que queres comprar o mundo??!”

I:    “Porque assim mando eu. O mundo fazia tudo o que eu quero! Queres ver? Eu mando e tu fazes. Vira para a direita… Vai em frente… agora outra vez para a direita…(…)” (e foi assim até chegarmos a casa a servir-me de co-piloto divino, todo satisfeito porque eu estava sempre a obedecer-lhe.)



Hoje Oiço #14 - Rock in Riozando


Decisão musical do dia - ouvir músicas da selecção do Cartaz do Rock In Rio. Podia dar-me para pior.


terça-feira, 1 de abril de 2014

O esperado Inesperado, mais uma vez na mouche


Mais um post (click!) que numa forma clara e pragmática, diz tanto com tão poucas palavras. Este trecho significa muito para mim, pois conheço algumas pessoas com esta aproximação à vida e das quais não me posso afastar... e é tão corrosivo...é daquelas atitudes presunçosas que me massacram a boa disposição.

"(...)
2. Não ter em conta o que os outros pensam.
Desprezar inteiramente o que os outros pensam pressupõe que os outros não servem para grande coisa, sendo que a única que realmente interessa… somos nós.
Normalmente não temos em conta o que os outros pensam ou por ingenuidade ou por arrogância. Ingenuidade quando partimos do pressuposto que toda a gente vai perceber ou confiar em nós. Arrogância quando achamos que os outros têm obrigação de perceber as nossas intenções e acções.
Há ainda uma outra desconsideração pela opinião dos outros, disfarçada por uma suposta frontalidade: Faço tudo o que penso, não me interessa o que vão pensar de mim, sou muito frontal.
Não, não és. És como uma criança que não filtra. Experimenta estar numa reunião no trabalho e dizer quero fazer cocó…
Há uma “frontalidade” que é apenas uma bravata exibicionista que nada tem de inteligente ou construtivo.
Há por isso um equilíbrio dinâmico a encontrar, entre estes dois extremos. Hoje pode fazer sentido tomar uma decisão sem levar a sério outras opiniões, mas amanhã pode fazer sentido pensar seriamente no que os outros acham. O equilíbrio passa por ter em conta o que os outros pensam, sem estar dependente disso. (...)"