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quarta-feira, 18 de março de 2015

Dos miminhos que recebo - II


Ontem quando cheguei a casa tinha uma encomenda à minha espera. Pobre da encomenda viu-se "grega" (cada vez com mais significado esta expressão!) para lá chegar. Primeiro veio de fora, sobrevoando o Atlântico. Depois chegou à minha rua e começou mais umas rocambolescas viagens. Como já vem sendo hábito o Carteiro toca à minha campainha. O meu vizinho da frente aparece e diz que pode ficar com a encomenda. Depois como sabe que normalmente só nos cruzamos ao fim-de-semana vai entregar ao nosso vizinho do lado que nos vai vendo todos os dias. Este prontamente entregou-a ao F quando este estava a chegar a casa. Isto é que é vizinhança! A verdade é que já nos pouparam várias viagens aos CTT. Eu começo a achar que o Carteiro já deve tocar à porta do vizinho da frente quando nós não atendemos.

Bem, mas não dispersando do meu miminho. Foi uma encomenda de agradecimento de umas pessoas que entraram recentemente nas nossas vidas. E foi tão bom receber este miminho. Quer por ter sido tão inesperado, quer por representar uma cortesia muito "à antiga" que tende a desaparecer, como por ter sido preparado com tanto carinho. Este carinho vinha espelhado nos bilhetinhos e postal dedicados a cada um de nós (foi um miminho para a família toda) e na própria escolha muito personalizada dos presentes.

Foi algo preparado com tempo e dedicação. Algo que no aceleramento das vidas ao longo das últimas décadas se perdeu. Fiquei muito agradada com o presente, e acho que só o postal teria bastado para me iluminar o dia como iluminou.






Yesterday when I got home I had an order waiting for me. This Order face a challenging journey to get there. First it cross over the Atlantic. Then it arrive to my street and began a more unusual route to reach its destination. As it has become usual the postman rings our doorbell then my front neighbor appears and says he can receive the order. Once he know that usually we only see ourselves at the weekend he delivers our order to our next door neighbor that we are more likely to see every day. Which promptly handed it to the F when he was coming home. Haven't I a great neighborhood? The truth is we avoid several trips to the mail station. I've got the feeling that the postman should always ring at the neighbor's door when we are not at home.

Well, I'm diverging. It was a thank you order from some people who have recently come into our lives. It was so nice to receive this little gift. Either because it was so unexpected, also because it represents a complimentary gift from an "old fashion way" that tends to disappear and on another hand for having been so lovingly prepared. The kindnees is mirrored in every dedicated little notes and postal dedicated to each of us (it was a little gift for the whole family) and on the very personalized choice of gifts for each of us.

It was something prepared with time and dedication. Something that in the accelerating of our lives over the past decades has been lost. I was very pleased, and I think that the postal would have been enough to brighten my day.

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