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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Ensinamento ao H e I (sobretudo ao I)


Há momentos em que visto a "batina de Mãe" e armo-me em pregadora. O mote do meu último sermão foi - "Temos de dar sempre o nosso melhor".

Alguns dos argumentos:

1) Temos de dar sempre o nosso melhor até que tal se torne um hábito e que sem nos apercebermos deixa de ser um esforço darmos o nosso melhor;

2) Como "ontem" demos o nosso melhor, quando "amanhã" tentarmos dar o nosso melhor, já estaremos a ir muito mais além;

3) Se estivermos sempre a dar o nosso melhor quando nos pedirem na nossa vida (na escola, no trabalho) para nos esforçarmos mais e chegar mais além, estaremos mais perto de lá chegar e o esforço para lá chegarmos será menor. Muito menor provavelmente do que o que os que estarão connosco a tentar lá chegar também, se estes não estiverem habituados a darem o seu melhor. Eles não conseguirão chegar lá tão bem e depressa quanto nós.

4) E depois há as pequenas satisfações que vamos obtendo em cada coisa que fazemos por sabermos que demos o nosso máximo. Primeiro porque sabemos que demos o nosso melhor e depois porque com certeza ao dar o nosso melhor o nosso dia-à-dia vai correr sempre bem. E se correr mal, pelo menos temos o consolo que não foi por falta de esforço nosso.




Li uma vez que um dos maiores problemas da educação dos filhos é não lhes explicarmos as coisas em detalhe e esperarmos que saibam e tenham os comportamentos correctos sem antes lhes ter sido explicado detalhadamente o que devem fazer em determinadas situações. Coisas como se virar para uma criança pequena num restaurante e dizer-lhe: "Porta-te bem!". Se nunca lhe tivermos dito o que significa o "Porta-te bem" num restaurante é provável que ele não consiga decifrar que o que queremos dizer seja algo como: - "Senta-te sossegado na cadeira e não fales alto, nem grites."; "Tem cuidado com o copo para não entornares água". Acho que isto me marcou e por vezes quando vejo pais a gritarem com crianças pequenas com ordens tão abstractas como o "Porta-te bem!" apetece-me ir lá dizer-lhes que se calhar umas indicações mais explícitas aos pequenos simplificariam muito as coisas.




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