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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A vida a ensinar-me de forma muito subtil a relativizar

Não costumo reclamar e ser ingrata com o que a Vida me dá. Pelo contrário. Parece que logo que o faço (Ver aqui!) surge algo que me lembra que tudo é relativizável (pelo menos até agora sempre o foi). Ontem encontrei a G. que não via ao tempo e quando lhe desejei um Bom Ano me contou que desde 15 de Dezembro tem estado hospitalizada e que segundo lhe disseram foi por horas que não foi desta para melhor. Começou com vómitos fortes e foi para um hospital de renome na praça que após um primeiro diagnóstico de uma gastroenterite, a colocou a soro e somente após uma data de horas é que vendo que não parava de vomitar e estava cada vez pior lá decidiu fazer-lhe uma TAC ao abdómen na qual se descobriu que tinha líquido junto ao coração. Detectada a situação fizeram exames mais apurados e medicamentada mandaram-na para casa com indicação para baixa com repouso absoluto. E ela foi. A sorte dela foi ter notificado logo o patrão da baixa e este ter ficado tão preocupado com a situação que decidiu falar com um conhecido noutro hospital. Este último pediu para lhe serem enviados os exames na hora e perante os mesmo intimou-a a dirigir-se de urgência a outro hospital e a ser vista por um cardiologista que ele já teria alertado. Aí , internada nos Cuidados Intensivos, tiraram-lhe mais de 1 litro de líquido que se encontrava junto ao coração que, disseram-lhe, iria levar o coração a colapsar dentro de horas e a uma provável morte. Ainda está a ser seguida sem a situação resolvida. Desde ontem que estou a matutar no assunto. E digo-vos que isto relativiza completamente aquilo pelo que eu tenho andado a passar - ninharias - desde vintes de Dezembro. E sim, há horas de sorte... e médicos menos atentos.

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