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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Metade de uma vida


Ontem, além do Dia das Mentiras, foi o aniversario da minha entrada na vida profissional. Aquela data em que deixamos de ter férias de três meses, temos a alegria de receber um cheque ao final do mês (na altura nem sonhamos na responsabilidade acrescida que vem com esse primeiro cheque). Mas a razão para eu estar a partilhar esta data convosco é que percebi ontem que atingi aquele marco histórico em que estive empregada metade da minha vida. DEUS!

SIM, tenho precisamente o mesmo tempo de "Empregada" do que tenho de "somente-jovem-inconsciente". E hoje pensei que poderei ter à minha frente aproximadamente o mesmo número de anos até chegar à reforma (assim haja trabalho e não continuem a protelar a data de entrada na reforma...). Em todos estes raciocínios, felizmente, não estão presentes sentimentos de frustração ou tristeza. Apercebo-me que são apenas constatações de factos históricos e referências temporais da minha história. E é bom. Tenho a sorte de nunca ter tido até à data preocupações com a minha vida profissional. Foi sempre muito estável e fora algumas pecuinhices sinto que tenho a enorme sorte de gostar do que faço (obrigada, Deus!). Claro que hoje quando voltava para o trabalho vinha com aquele sentimento de que gostaria de ter ficado mais um (vá só mais um) dia de férias. Sobretudo, porque os meus pimpolhos só voltam amanhã para a escola. 

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