Sketching

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Sugestão para uma actividade em família

Fomos no fim-de-semana antes do Natal, entre os planos já algo apertados, mas não queria deixar de levar os miúdos a esta exposição. O I já andava ao tempo a pedir para ir. O H está naquela idade que todas as horas são boas para cirandar pelo quarto ou estar agarrado a qualquer tipo de ecrã e nestas férias, mais do que nunca quisemos ocupá-lo ao máximo. Recomendo a exposição e sobretudo os audio guias para crianças. Preparem-se para passar lá umas boas duas horas para verem tudo como deve de ser. A exposição está muito bem montada e explicada de uma forma muito simples. Os miúdos adoraram.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Ainda venho a tempo de desejar coisas?

Que o teu Natal seja carimbado de afectos, momentos  para recordar e repleto de sorrisos e abraços calorosos. Que consigas estar próximo de quem te aquece o coração. E que sintas a magia do Natal nesta quadra de Amor, Solidariedade e Fraternidade. Estes são alguns dos desejos que te deixo, assim como um obrigada por vires partilhar este cantinho comigo.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Todos de avental

Hoje à tarde decidimos fazer bolachas. O H fez a semana passada umas bolachas com pepitas de chocolate em casa de um amigo e achou tanta piada que pediu para fazermos nós cá em casa também.

E assim foi. Decidimos fazer umas de mel. O livro indicava para as colocar no forno a 180°C durante 10 mins. Achamos que tinham ficado boas, mas demasiadas secas. Na segunda fornada experimentamos o forno a 175°C durante 9 mins. Acho que saíram melhores.


Primeira fornada


Segunda fornada



O kit de bolachas traz uns cortantes e um carimbo. E não é que nos deu uma fome depois de tanta trabalheira!



O meu lanche


O lanche do H.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Muitos Parabéns ao meu piri I !





E mais uma vez, um bolo feito por mim. É sempre uma surpresa só revelada quando se vão soprando as velas. O I, à cautela, apresentou os seguintes pedidos: tinha de ser do meu bolo de chocolate, com cobertura de chocolate, que é o que ele gosta e decorado com "aquela" massa  (massa de açucar) que é o que os amigos e o irmão H gostam. 

O pimpolho I adorou e a malta que o devorou também.

Como não podia deixar de ser foi casa cheia (mais do que o normal, que nesta altura do ano costuma haver várias baixas e este ano decidiram quase todos aparecer!). Cheia de Loucura (da saudável), cheia de movimento, cheia de brincadeira, cheia de amigos e cheia de família. Enfim, foi Festa mesmo! 

Só cá faltaram 2, que mesmo à distância foram nos acompanhando.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Só isso...


Fonte: Pinterest


* Faz acontecer



domingo, 6 de dezembro de 2015

Tarde natalícia



Abriu a época natalícia cá em casa! Aproveitamos a vinda dos avós cá a casa para fazer a árvore de Natal. Primeiro o clima estava a azedar com um pré-adolescente a fazer das suas, música ambiente totalmente desajustada e uma mãe a puxar pelo sentimento de família e Natal já a raiar a falta de paciência. Depois lá os astros se alinharam (ou todos perceberam que não era a melhor altura para me fazer perder a paciência) e tudo correu como manda a tradição.

A árvore com o letreiro na foto foi feita pelo H há muitos anos na escola e é uma das nossas decorações favoritas. A fita com os outros enfeites foi feita esta tarde pelo I, com pequenas ajudas de nós todos. O I andou a pular e a cantarolar a tarde toda totalmente mergulhado no espírito natalício, contagiando todos ao seu redor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Parabéns!


Hoje faz anos o melhor marido do Mundo - o MEU!



Enfoque natalício


Porque o Natal é família, é magia, é uma felicidade que irradia do calor humano que nos rodeia e nos enche a alma e que nos faz gostar de todas aqueles músicas parolas e ouvi-las em modo repeat durante 1 mês por ano.

E isto coloca-nos as perspectivas natalícias no enfoque certo (Click aqui!)




quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Memória para o detalhe...


Chega o mister F a casa com um leite novo sem lactose para experimentarmos. Diz o I: "Já conheço este leite. É o leite da Joceline. É francês."

Nota: estivemos em França, em casa da Joce, há 18 meses... O I tinha 7 ano.

Ahahahahah...Tesourinhos...



H: "Quem matou o Rei D. Carlos foi a carbonara"



É nestes momentos que penso que afinal a profissão de Professor de História deve ter a sua graça...




O que ele queria dizer era que tinha sido obra da Carbonária (Click aqui se quiser saber um pouco mais sobre a Carbonária Portuguesa)

Do que depende de nós...






* Algumas pessoas procuram por um sítio bonitos. 
Outras tornam o sítio bonito.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Teria resultado?


   Fonte: aqui


Os problemas que teriam sido poupados entre mim e a minha irmã...  As dores de cabeça que a minha Mãe não teria tido... Ou a minha irmã teria aprimorado os seus dotes Houdinianos... Ou o meu Pai teria deixado de saber onde paravam os seus alicates... Pensando bem, por Nutella ela iria conseguir dar a volta a este desafio.

Um beijinho especial para a minha mana


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quando o que lemos nos faz sentido

Gosto imenso de ler a Laurinda Alves. Li-a agora aqui e já conseguiu me dar vontade de ler "O homem em busca de um sentido" de Viktor E. Frankl.

Fui ao Baú...

Fui ver o que escrevi em Novembro do ano passado (Click!) e apercebi-me que o tema é muito semelhante ao meu último post (Click!). Portanto verifico que há alguma coerência nos ciclos anuais.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dos blogs onde vou deambular nos meus momentos...

É bom quando nos deparamos com posts tão certeiros e verdadeiros como este (click!). Não pude deixar de comentá-lo e partilhá-lo convosco. Tocou-me. Por razões profissionais muitos dos meus dias são mirabolantes. Dias em que chego ao fim deles sem me aperceber, por o ritmo ser tão elevado. No entanto, assim que saio corto radicalmente com o trabalho (não é fácil, mas é algo que se consegue ir treinando. Graças a Deus sou mestra a fazê-lo.) e só volto a pensar nele no outro dia de manhã. A rapidez e organização profissional treina-me para conseguir incutir a devida rapidez nas tarefas da vida pessoal, contrabalançando sempre a minha vida pessoal e obrigando-me a estar mais quieta/relaxada por períodos específicos. Essas paragens que por vezes podem (parecer) não fazer qualquer sentido atendendo à lista de afazeres que me persegue nas várias vertentes da minha vida, são importantíssimas para o meu equilíbrio. Para dar tempo ao Tempo. Porque o nosso Eu precisa de se reequilibrar e reconstruir. Obrigo-me a ter momentos meus e momentos em família. Por exemplo, faço ponto de honra em comer sempre sentada – pequeno-almoço com os meus filhos e jantar todos juntos, sem TV, com música ambiente e sempre em conversa animada. O ano tem 52 fins-de-semana e alguns (poucos) dias de férias. Nestas horas todas vou arranjando tempo para estar com os amigos ou pelo menos para ir telefonando. Uma boa amizade mantém-se por muitos anos, nem que seja só com uma dedicação de poucas horas por ano. Há é que manter o foco e nos não deixar atropelar pelo Tempo. Nesta altura do ano tenho sempre muita dificuldade em ter tempo para mim. Nota-se pelo decréscimo de posts aqui e aqui. Mas tenho imensas ideias a fervilhar dentro de mim e isso também é bom. Esta fase de acalentar sonhos, saber pesá-los e saber em quais devo (preciso) apostar...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O resultado do pão de cereais



Bendita hora em que decidi tirar uma foto do pão antes de desenformá-lo.


Digamos que pegou à forma. Desfez-se todo. Os homens lá de casa aproveitaram a oportunidade (única entenda-se!) para gozar comigo. Mas no final tiveram de admitir que estava muito saboroso. É um pão bastante massudo, como muitas sementes. O que também não ajudou muito na hora de desenformar. Poderá ser uma experiência a repetir, mas tenho de arranjar outra forma ou colocar papel de culinária para conseguir ter um pão inteiro.

domingo, 22 de novembro de 2015

Pão de cereais

Estou a experimentar fazer este pão de cereais do IKEA. 


Já vos digo se resultou bem ou não.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Temos faz-tudo

O I levou uma pista de carros para a escola. Parece que alguém andou a inventar e entraram uns elásticos para dentro do motor de uma parte da pista que dá velocidade aos carros. No final do dia apanharam lá um (desgraçado) de um Pai que foi chamado a intervir. Parece que tentou, mas que ou não conseguiu à primeira ou não estava com tempo. Resultado: deixou este jogo de chaves com o I, que lhas pediu para ver se resolvia ele o assunto (o que um Pai faz para não perder a face diante dos amigos do filho). O I estava a explicar-me isto tudo quando eu o interrompo dizendo que teria que falar com o Pai dele para ele ver se conseguia arranjar a pista. Ele olha para mim e pergunta: "Porquê? Então não te disse que pedi para ficar com as chaves? Com calma, eu abri a pista, desmontei algumas peças, tirei os elásticos de lá de dentro e já está arranjada.".

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

É duro...

Ouvir o H dizer-me que acha que não quer ir à viagem de fim de ano da escola que se planeia ser em Paris ou Londres porque acha que não vale a pena o risco.

Só temos de encará-la desta forma...


Fonte: Pinterest


* - A vida é feita de pequenas Felicidades.

* - Life is a collection of moments of Happiness.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Não consigo...


Passei o fim-de-semana a pensar que deveria vir aqui escrever algo. A pensar no que poderia dizer. Qual a foto a colocar. A tentar estruturar o que é "instruturável". A não conseguir deixar de ver os telejornais e a não conseguir conter as lágrimas. A tentar imaginar o que vai na cabeça das pessoas. De todos os lados e facções.  A distrair os meus filhos, até ter mesmo de os mandar sair da sala, porque não quero de todo que vejam e oiçam "aquilo". A repetição constantes dos muitos vídeos amadores. Os gritos, as lágrimas...
Não há nada a escrever, nem nada a mostrar. Pelo menos por agora. Não consigo.

sábado, 14 de novembro de 2015

Pão-por-Deus adiado

Este ano tramaram-me no dia 1 de Novembro e tive de adiar o Pão-por-Deus. Mais vale tarde do que nunca!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dos saltos que temos que dar...


(Aviso já que é um post longo. Desceu em mim uma imensa inspiração...)

Há alturas em que nos apercebemos que estamos a fechar um ciclo. O próprio facto de nos apercebermos que estamos a fechar um ciclo quer dizer que ele já está a fechar há algum tempo. As portas estão mesmo a fechar. Existe apenas uma fresta por onde passar e pouco tempo para ter a certeza que nesta passagem não deixemos roupa presa nessa porta. Que saímos inteiros do outro lado. Com uma nova perspectiva de vida. Eu gosto de acreditar sempre numa perspectiva da evolução. Num andar para a frente. Num crescimento da nossa forma de estar, do nosso EU como pessoas. Num enriquecimento da nossa vida, quer pessoalmente, quer possivelmente a nível profissional; nas relações que nos rodeiam. Acredito muito no crescimento do nosso SER. Um pouca à imagem do que muitos acreditam ser a nossa alma. Gosto de acreditar que este crescimento é sempre algo de positivo, ponderado, muito pesado. Quando conseguimos perceber que há abertura para um crescimento positivo devemos transpor essa porta. 

Essa fase não deixa de ser uma fase muito conturbada, emotiva, em que temos de pôr em causa muita coisa, nós próprios e por vezes quem nos rodeia; as nossas verdades, assumidas como verdadeiras porque nos foram impostas de alguma forma, assumidas como verdadeiras com base nas nossas experiências. Temos de ter atenção que este transpor de portas não nos distancie demasiado do nosso EU actual. Senão a rotura pode ser demasiado grande. A rotura connosco próprias, com a nossa realidade, com quem nos rodeia. O que pessoalmente me deixa sempre um pouco assustada, mas não deixo sempre de ponderá-la em todas as suas vertentes. O reconhecimento dessa rotura é o caminho para conseguir minimizar os impactos da mesma ou até conseguir que não haja rotura de todo, ficando apenas a mudança. Temos de conseguir dar estes saltos e não ter medo.

Há que saber também quando o fecho deste ciclo não é nosso, mas sim de quem nos rodeia. Com as crianças há normalmente muitos fechos de ciclos, todos eles com um aspecto evolutivo e na maioria conturbados. Elas crescem, formam a sua personalidade, ganham gostos próprios, mais apurados. definem-se como crianças, como entidades únicas e cada vez mais independentes. Muitas vezes com base na família, outras nem por isso - com base em quem os rodeia. Aí, como pais, surge sempre a dúvida, aquele medo. Pequenos medos: será que não estão a ser influenciados em demasia pelos valores de quem os rodeia em detrimento dos valores da família? O que nem sempre é algo mau, pois os valores de quem os rodeiam podem ser bons e complementares aos familiares, trazendo novidade à sua forma de ver a vida. Eu própria reconheço que quando era mais nova aprendi muito com as pessoas que me rodeavam. Amigos, familiares de amigos, professores que me marcaram mais, com a maioria das pessoas com que contactei. Algumas delas até contactei muito pouco, mas tinham factores, características muito marcantes que me faziam ponderar sobre determinados assuntos e Crescer. Basicamente é essa a palavra que me ocorre. Um crescimento muito positivo. Bem que por vezes parece que andei e andei para a frente, e mais tarde há uma fase da minha vida em que tenho necessidade de voltar às raízes. Dar uns passos atrás. Acho que acaba por ser um reajuste necessário.

A pessoa dá umas grandes passadas à frente. Necessitou de fazer uma rotura com algo, consigo própria, com os seus preconceitos, com as suas ideias pré-concebidas. Até com realidades com as quais vai contactando e que nunca tinha contacto antes. Porventura quando sente que passou por toda aquela nova experiência, por todo aquele novo conhecimento, que abarcou todos os novos conceitos precisa de arrumá-los no seu EU, no seu SER intrínseco, na sua vida. Depois há o pôr tudo em causa e o voltar às raízes, que é um pouco fazer "tábua rasa" e reconstruir utilizando os mesmos tijolos que já tínhamos à nossa mercê. Alguns são descartados, outros vão ser reutilizados, no fundo porque temos, acredito, sempre a necessidade de nos apoiarmos em pilares que já existiam anteriormente. 

Ou seja, não devemos deixar de dar os saltos, mas é preciso voltar atrás para achar qual é o melhor lugar para cada coisa, porque há um core na nossa vida, uns pilares, que são estruturais, que nascem com a nossa pessoa. Quer seja no nascimento, biologicamente falando, quer seja ao longo daqueles primeiros anos que são fundamentais para a formação da nossa personalidade como pessoas  em si, com o assimilar das crenças, dos valores e de toda a educação familiar. 

Estes ciclos nalgumas alturas são frenéticos, qual roda de hamster. Noutras são mais profundos, mais demorados, mais reestruturantes. Alguma vez paramos? Acho que não. É algo contínuo, à la Sísifo, mas com um objectivo renovado e com um sentido evolutivo.


(uma salva de palmas a quem achou paciência para chegar até aqui!)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

E porque não?




Porque só assim consegues dizer a ti própria o que mais ninguém pode dizer. 


Porque só assim vais querer ouvir. E saberás ouvir o que deves. 


Porque só um amor incondicional te leva a aceitar as mudanças necessárias. 


Porque só o medo e a falta de Amor por ti te fazem estagnar e até retroceder na vida.














Cruzei-me com este graffiti este fim-de-semana. Não pude deixar de tirar esta foto e fiquei a reflectir sobre ela. Hoje quis partilhá-la convosco.



 * Love yourself fearlessly 

Because only then we can say to yourself what anyone else may say.
Because only then you'll want to hear. And you'll know what you should hear.
Because only an unconditional love makes you accept the necessary changes.
Because only fear and lack of love for yourself make you stagnate and even fall back in life.

* Aimez-vous sans crainte

Parce que seulement alors tu pourras te dire  ce que personne d'autre peut dire.
Car seulement ainsi tu vas vouloir écouter. Et savoir ce que tu dois écouter.
Parce que seul un amour inconditionnel te fais acceptez les changements nécessaires.
Parce que la peur et le manque d'amour propre te fais stagner et même reculer dans ta vie.



Todos diferentes...


* - Deixa de acreditar que as nossas diferenças nos tornam superiores ou inferiores aos outros.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Outro tipo de rabiscos


(For english scroll down - Pour français voir en bas)

No transbordo da informação de um caderno para o outro (caderno que está sempre comigo no trabalho) comecei a perceber que há todo um acervo (nome pomposo!) de rabiscos meus espalhados pelos meus cadernos que se vai perdendo (assim como havia nos meus cadernos escolares, dependendo da disciplina e da seca que ia apanhando...). Então decidi tirar umas fotos aos últimos e eternizá-los aqui no Amiximaki. 

Estes rabiscos são normalmente feitos quando estou ao telefone.






When I was transfering some information from one notebook to another (notebook I always carry with me at work) I began to realize that there is a whole collection of my scribbles spread across my notebooks that is being lost (as they was in my notebooks school, depending on the classes and my level of annoyance...). So I decided to take some pictures to eternalize some of them here in Amiximaki.

These sketches are usually made when I'm on the phone.




En passant certaines informations d'un cahier à l'autre (cahier qui se balade toujours avec moi au travail) j'ai commencé à me rendre compte qu'il y avait une collection entière de mes griffonnages répartis dans mes cahiers qui se perd (ainsi comme j'en avais dans mes cahiers à l'école, en fonction des classes  et de mon niveau d'ennuie...). J'ai décidé donc de prendre quelques photos de ceux-ci et de les éterniser ici à Amiximaki.

Ces griffonnages sont habituellement fait quand je suis au téléphone.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Citações





Gosto muito de citações. Já devem ter percebido. Mas não é nenhum empolgamento de última moda. Sempre gostei, desde que me lembro. O facto da minha mãe estar sempre a debitar ditados portugueses (e também franceses!) deve ter ajudado. Gosto da sensação de ler/ouvir uma citação e ficar a pensar (filosofar) sobre o seu significado, de perceber que com o passar dos anos vão tendo sentidos distintos. Algumas mais sentidas com base nas experiências pelo que vou passando. Outras simplesmente penso que lhes descubro outros significados. Esta semana dei por mim a pensar que queria partilhar este meu gosto com a minha família e decidi criar uma moldura onde iria rodando citações à medida da vontade (e tempo!).

Sem grandes complicações, mandei imprimir em A3 um texto. Confesso que não procurei muito. Foi um dos primeiros que encontrei e que me pôs a pensar um pouco. Queria mesmo era dar o pontapé de saída a este meu novo projecto. Chegada a casa foi só pegar numa moldura do IKEA que tinha lá já há algum tempo, colocar a folha e procurar onde iria colocar a moldura. Gostei logo bastante do resultado. Mas o que gostei mais foi o impacto que teve nos meus filhotes. Ontem leram e releram o texto várias vezes. Conversaram connosco sobre o que achavam do texto e até entre eles. Descobri com isto que o H também gosta muito de "frases interessantes" e de pensar sobre elas. O I ficou a ouvi-lo falar sobre as frases que gosta e cheira-me que daqui a uns tempos vai começar a me trazer frases (ele idolatra o irmão e é muito "bem" influenciado por ele) para falar comigo sobre elas. 




quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pormenores importantes



A pergunta tinha a ver com a definição de Galáxia. O H respondeu que é "(...) formado por estrelas e (...)". Teve a resposta incompleta segundo ele, porque deveria ter escrito "(...) formado por milhões e milhares de estrelas (...)". Um pormenor. Importante, porque lhe levou os 0,5% que faltaram para ter tido 100% no seu primeiro teste de Físico-química. O H estava eufórico. Não estava chateado com o professor. Estava com um sorriso de orelha-a-orelha e assim ficou até se deitar. Eu cá acho que o professor quis deixar espaço para a melhoria. 


De não nos deixarmos tolher pelo medo...



* Deixa a tua Fé ser Maior que o teu medo

* Que ta foi soit supérieure à ta peur

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Stress matinal inesperado



Hoje o I acordou muito molenga, mas lá se despachou. Quando se sentou para tomar o pequeno-almoço é que a coisa piorou. Começo a vê-lo com o queixo na mão a torcer-se todo e a dizer que não lhe apetecia nada comer papa. Eu, na velocidade típica das manhãs, a orientar tudo, ia resmungando com ele para ele se despachar. Que iria atrasar toda a gente e que assim o irmão iria chegar atrasado à escola. Pensando eu que estava numa de ronha. Quando de repente, começa a vomitar. Afinal, afinal... Havia bichinho por ali a incomodar. Aí entrei em modo Mãe-que-tem-de-conseguir-orientar-dois-que-vão-em-sentidos-contrários. Era eu a ajudar o I. A levá-lo à casa-de-banho. A limpar o chão e o H à minha volta com lamurias. "Ai, que vou chegar atrasado às aulas."."Oh, pá! Logo hoje que é Inglês!"."Ele não pára de vomitar, quem me leva à escola?".


De olho num e mandando o outro acalmar-se, assegurei-me que o I estava bem vestido. Peguei num alguidar que coloquei nas mãos do I e pus o rolo de papel de cozinha debaixo do braço. Dei a chave de casa e do carro ao H e mandei-o abrir caminho e sentar-se no carro. Eu calcei-me, agarrei num casaco qualquer e na mala e saí porta fora ainda com o rolo de papel de cozinha debaixo do braço a empurrar um rapaz com a cabeça quase toda enfiada num alguidar. Quem passava na rua deve ter ficado a olhar para nós. Nem tive tempo para reparar!

Entregue o H com quase 20 mins de atraso para a sua English Class, passei pelo trabalho buscar o meu PC para trabalhar de casa. Após conseguir que o I parasse de vomitar reconheço que até me soube bem começar a trabalhar. Sobretudo porque o meu "escritório" hoje tinha uma vista bem agradável. 






segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O destino dos Marmelos





Estes marmelos já estiveram em destaque como estrelas secundárias por duas vezes aqui no blog aqui (Clic!) e aqui (Clic!). Agora chegou a vez deles! Ei-los aqui em todo o seu esplendor, "despachados" por maridinho, em modo conserva. Ainda deu para encher um frasco enorme, para comer já, que estava no frigo e que não me lembrei de incluir na foto. Estes são para ir comendo ao longo do ano, assim simples, misturados com iogurte grego natural ou até com outras frutas, ao pequeno-almoço, ao lanche ou como sobremesa. Eu costumo fazer o mesmo, mas com pêra rocha, quando a produção dos meus pais é muita. Mas infelizmente algumas pereiras morreram e nos últimos dois anos não tenho feito porque acabamos por ir comendo as pêras ao natural ou em tartes. As pêras como não deixo ferver tanto costumo colocá-las nestes frascos de conserva e congelo-os. Depois de descongelados e abertos guardo no frigorífico e dura imenso tempo. O I adora as pêras, mas provou os marmelos e não ficou convencido.

Cheias em Albufeira


Há quem advogue que a Natureza apenas reclama o que já foi dela... Pessoalmente não sei. Não tive oportunidade de acompanhar a situação, nem ler, nem ver notícias. Tenho realmente muita pena de quem viu em poucas horas muito do que é seu e de todos destruído.



domingo, 1 de novembro de 2015

Dos meus dotes de boleira...


Quem me segue há algum tempo já saberá que gosto de fazer os bolitos para os meus filhotes H e I e também para a minha sobrinha I. Percebi agora que não "postei" os bolos que fiz para o I há já quase um ano.


Ei-los! Entretanto tenho de começar a pensar o que fazer este ano... Ultimamente a inspiração surge na véspera ou no momento.



Aqui o bolo para a festa com os amiguitos na escola:




Este foi o da festa em casa com familiares e amigos:



As fotos não ficaram muito famosas, mas fica o registo.

sábado, 31 de outubro de 2015

Mais vale tarde...


Comecei este esboço algures em Julho, mas permaneceu inacabado até há dias quando voltei a pegar nele. Não estava a conseguir retratar aquele arvoredo todo, mas ontem à hora de almoço decidi que ia entrar numa de me libertar e rabiscar à pressa. Tenho uma certa tendência para o perfeccionismo e é algo que tento contrariar com estes desenhos. Peguei na caneta e arrisquei contornos rápidos. E gostei do resultado. Hoje pude finalmente dar os últimos retoques nas cores e dar o desenho por acabado.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Re-prenda

Re-prenda porque renasce passado um ano uma prenda de Natal. Uns mini jarros rosa escuro. Vamos ver no que dá. Se vão dar flores. Depois conto-vos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ai o tempo, onde pára ele?


A questão é que não pára mesmo. Anda em modo acelerado, em altas rotações. Há pouco tempo ouvi o Prof. Eduardo Sá a questionar como podiam crianças terem intervalos de 10 mins - 3 para irem ao WC, 3 para engolirem uma sandes e 4 minutos para brincarem. 4 minutos!!!. Como podemos ter só 3 horas para estar com os míudos ao final do dia. Só 3 horas!!! Isto se eu conseguir estar junto deles logo às 18.30 no pátio da escola, porque às 21.30 estão a deixar-se. Nestas 3 horas tenho que conseguir saber o que comeram. Como lhes correu o dia. Ouvir todos os relatos futebolísticos, com explicações detalhadas daqueles golo fantástico. Ajudar nos TPC's. Assegurar jantar. Ler recados. Assinar recados. Orientar malas e roupas para as diversas actividades dos dias seguintes. Dar-lhes tempo para uns desenhos animados, uma série juvenil, um jogo ou dois no computador/tablet. 

 Hoje não posso deixar de partilhar este post. Vê aqui (click!). Porque faz todo o sentido para mim ou pelo contrário - é um sentido sem qualquer sentido - é uma vida do avesso. Deveríamos ter 6 a 8 horas para estar com os filhos é 3 ou 4 para trabalhar.

O estômago que uma Mãe tem que ter

Post não recomendado a pessoas sensíveis.

Hoje o I acordou e sentou-se na beira da cama com um ar enjoado. Até aí tudo dentro do normal. Eu estava com umas calças de fato-de-treino na mão a observar um buraco no joelho onde bem podia passar uma perna. Nessa altura vejo-o levar a mão à boca. Só tive tempo de lhe pôr as calças a tapar a boca, pegar nele com o outro braço e levá-lo pelo ar para a casa de banho. Aí despejado diante do lavatório começou a vomitar algo vermelho. Imaginem como o meu coração disparou. De repente o meu pensamento ficou a mil - O que é isto?!! Úlcera? Alguma pancada ontem e agora vomitou sangue?!!!!

E ele continuava a vomitar coisas vermelhas. Depois fez-se luz. O I costuma deitar sangue pelo nariz muitas vezes. Está noite em vez de sair pelo nariz terá ficado na garganta e quando se levantou o corpo de alguma forma decidiu deitar tudo fora, ou ter-se-há agoniado e começou naqueles vómitos. Enfim nada de grave. Poderia ter acontecido amanhã na festa do Halloween na escola que seria muito mais apropriado e haveria de ser uma atracção daquelas! Mas realmente uma Mãe tem de ter cá um estômago!



Post not recommended to sensitive people.

This morning "I" woke up and sat on the edge of his bed with a sick appearance. So far so good. I was looking down to his gym trousers that have a hole in the knee which could well be to pass a leg. At that time I saw him putting his hand on his mouth. I only had time to cover his mouth with the gym trousers, grab him with my other arm and take him through the air to the bathroom. Dumped in front of the sink he began to throw up something red. Just imagine how my heart raced. Suddenly my mind was thinking - What is this? !! Ulcer? Some blow yesterday and now he's vomiting blood? !!!!

He continued to throw up red things. Then I realize that "I" has nose bleeds often. Tonight instead of going out through the nose it should have been down to the throat and when it lifted somehow it caused him to throw it all out. Anyway nothing serious. It could have happened tomorrow in Halloween's celebration at school. It would have been much more appropriate and appreciate! Really what a mom have to endure!


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Tenho um filho fashionista?



H: "Mãe, olha, gostas mesmo de ir assim vestida?"

Eu: "Gosto, filho, porquê?"

H: "O vestido é muito giro. Fica-te muito bem. E também gosto das botas. Mas esses collants... Quer dizer... cinza com preto fica bem. Mas depois roxo esburacado... Hum... Acho  que devias pensar melhor nisso.".


Dito isso virou costas e foi tomar o pequeno-almoço. Eu olhei para mim no espelho do meu quarto e sorri.

Sorri, porque gostei de ver que o meu filho se preocupa comigo e olha para mim ao ponto de criticar - de uma forma muito cuidadosa  - o que visto. Tenho ideia que o ano passado também já me tinha criticado uns collants esburacados... É consistente.

Frutologia





O I passou pela fruteira e pergunta: "Estas coisas escuras são pêras bêbadas?"


Esteve quase! Pois são pêras, mas abacate e não bêbadas. Penso que ele só conhecia os abacates de casca esverdeada e no verão achou engraçado num restaurante uma etiqueta a identificar uma sobremesa como sendo "Pêras Bêbadas".

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Novo hábito?

No fim-de-semana passado fiz um bolo de chocolate e estreei a boleira que a minha Mãe me deu. Coloquei-a no balcão da cozinha e a malta lá de casa foi-se servindo ao longo dos dias. A vantagem deste bolo é que se mantém óptimo vários dias. Quando a boleira ficou vazia, diz-me o H: "Mãe, acabou o bolo.", com olhar expectante como quem diz "vais fazer outro, não vais?". O I que ia a passar foi um pouco mais directo - "Mãe, não te esqueças de agora fazer com cobertura de chocolate.".

ahahah! Ganham-lhe o gosto depressa!

Acho que estão tramados, porque até estou a pensar fazer outro, mas quero variar e já estou a ver receitas para experimentar coisas novas. Coisas que não contemplam coberturas de chocolate...

Na fruteira atrás podem ver uns belos de uns marmelos (gentilmente oferecidos pelo meu vizinho) que também vão ter de ser "despachados" este fim-de-semana antes que se estraguem. Mas essa é a secção do meu maridinho.


Last end-of-week I made a chocolate cake and used for the first time the cake stand that my mother gave me. I placed it on the kitchen counter and the guys  served themself  over the days. This cake remains great to eat for several days. As soon the cake stand was emptied, H informed me: "Mom, there is no more cake." staring at me with expectancy meaning "you're going to do another, aren't you?". "I" was passing by and in a bit more direct way said - "Mom, do not forget to do it with chocolate icing this time.".

ahahah! They take it as granted very fast!

I think they're not lucky, because I am thinking to do another one. I want to vary and I'm already seeing recipes to try something new. And it doesn't include chocolate icing...

In the fruit bowl on the background you can see some nice quinces (gently offered by my neighbor) that will also have to be done by this weekend before they rotten. But this is something to my hubby to worry about.



Eis um livro que vou querer ver na minha biblioteca

  A editora Zest – Book For Life, aliou-se aos Urban Skechers Portugal e apresenta hoje um livro que pelo pouco que consegui ver me pareceu muito interessante. Vou colocar na minha WishList (lista de compras). Para saber mais ver aqui (clic!)



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Podes ir a qualquer lado!


Fonte: Pinterest



* A lógica leva-te de A a B.
A imaginação leva-te a qualquer sítio.
Albert Einstein

* La logique te mène de A à B.
L'imagination t'emmène partout.
Albert Einstein

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Hoje oiço... #18


Algo que não ouvia há décadas. Foi um flashback daqueles. Marc Lavoine. Este nome não deve ser familiar à maioria de vós. Quando tinha uns 10 anos era louca por esta música (clic aqui!) Ainda hoje acontece dar por mim a trautear este refrão.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Porque nunca é tarde demais...



Fonte: Pinterest


* Cada dia é um novo início. 
Respire fundo, sorria, e COMECE DE NOVO.

* Chaque jour est un nouveau début. 
Respirer profondément, sourier et RECOMMENCER.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Mais um (ou mais) objectivo atingido!


Rendi-me e a minha mala nova (Clic!) vai mesmo para as minhas tralhas das lãs - novelos, agulhas e teares.


Eis o famoso saco verde extra barulhento.






E aqui a minha mala já com tudo arrumadinho. Tenho pena de não ter tirado umas fotos aos bolsos que tinha sido feitos à medida para acomodas as minhas diferentes agulhas de tricôt, crochet e de tear.





A minha satisfação está ao rubro, pois este projecto foi um 3-em-1.  

1) Organizar a minha tralha :) 

2) Melhorar a decoração/vivência da minha sala  ;)

3) Projecto de costura inspirado no Pinterest  :D



Já tenho novo projecto de costura a arrancar! Viva o Outono! É outra inspiração...


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Reencontros


Este fim-de-semana foi de reencontros.

Reencontro com família e reencontro com amigos. Cada uns com o seu dia. Cada uns com as suas tradições e dimensões. Nós tentámos nos desdobrar para chegar a todas as nossas realidades, a tentar esticar o tempo, que nunca estica. A tentar partilhar um pouco de nós com todos. A partilhar o nosso tempo entre todos, porque é a forma que temos de lhe(s) dar mais valor. De lhes dar o devido valor.

Uns ficaram espantados ao ver a barba do F. O que datou o último encontro para lá de mais de um ano. Com os outros ficámos estarrecidos a observar as nossas crias que evidenciam o correr dos anos e o tempo não chegou para pôr a conversa em dia. Ficaram as promessas de um reencontro menos distante.


Houve uma visita às festas de Bucelas, onde foi engraçado e muito didáctico para a criançada ver os hábitos de uma população rural mesmo às portas de Lisboa que teima (ainda bem!) em manter as suas tradições vivas. Famílias e famílias trajadas a rigor, fazendo-nos mergulhar no passado. Fomos ver o recém inaugurado Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas (Clic! para ver mais). Com uns a reviver os conhecimentos passados pelas tradições familiares e outros a aprender e a contactar com uma realidade desconhecida pela primeira vez.





Na entrada tinham uma exposição sobre As Invasões Francesas e a importância das Linhas de Torres que as crianças gostaram muito de ver. Algumas delas fazendo a ligação com o que aprenderam ou estão a aprender na escola.




Foi também um reencontro com o Outono, com as suas cores e os seus sabores.

sábado, 10 de outubro de 2015

A vantagem das actividades ao fim-de-semana





H: "Mãe, lembras-te daqueles dois passeios de geologia com o Pedro?"
Eu: "Sim, porquê?"
H: "Graças a esses passeios respondi a quase tudo bem nesta ficha de diagnóstico."


E assim se percebe que aquelas actividades de fim-de-semana com teor além do lazer e brincadeiras fazem todo o sentido. Esses passeios a que o H se referiu aconteceram em meados de 2013 e 2014. Há mais de 1 ano e conseguiu transpor o conhecimento para a vida dele. Fiquei muito contente por ele ter feito a ligação entre uma coisa e outra.

Mesmo à conta

Rabisquei rapidamente a paisagem que se estendia à minha frente no meu último dia de Verão. Foi uma óptima despedida, entre amigos num fim-de-semana muito descontraído e agradável.

Estava eu a acabar de pintar a lancha quando se aproxima um senhor, entra lá para dentro e segue navegando albufeira fora.





sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Slow sewing...


Costura muito lenta... Mas mesmo lenta... Durante o Outono e o Inverno, no tempo dos novelos de lã, agulhas e teares, no aconchego das noites no sofá gosto de ocupar as mãos nos meus lavores de lanifícios. No entanto havia algo que me irritava a mim e à  minha cara metade. Ter ali a arrastar-se perto do sofá um eterno saco de plástico (por sinal verde alface - nada discreto!). E quando estávamos a meio de um filme, no aconchego das noites no sofá (é bom que fique claro), aquele barulhinho irritante do saco de plástico não era de todo agradável. Vai daí pesquisei o Pinterest para encontrar um formato de saco adequado para guardar a "tralha das lãs" como lhe chamava "carinhosamente" o meu marido. Eleito o modelo fui aos meus tecidos escolher uns tecidos engraçados e pensei nos bolsos necessários para artilhar o meu Saco das Malhas. Cortei os tecidos e comecei a assemblar a coisa. Depois decidi que iria colocar um debrum com fita de viés preta. Parei... Passado uns tempos voltei à carga e fui à procura da fita adequada. Na minha retrosaria habitual não havia. Parei novamente... Uns meses depois lá me lembrei e dessa vez já consegui encontrar a fita adequada. Comprei-a e coloquei-a junto aos tecidos já assemblados, cheios de alfinetes que jaziam numa ponta da minha mesa de costura. Parei de novo mais umas semanas... Um dia lá peguei na mala novamente e comecei a cozer a fita de viés. Depois vieram as férias... Então há umas semanas voltei a pegar na mala e cozi mais uma secção da fita de viés. Isto de ir cozendo em bochechos de 20 a 30 minutos faz a coisa demorar um pouco mais. E esta semana finalmente consegui! Acabei a mala. Acho que foi o projecto que mais demorou a finalizar. Ficou exactamente como a imaginava.








O problema é que estou a gostar tanto dela que não sei se não a vou usar ao fim-de-semana. Já avisei o maridinho, mas descansei-o logo propondo a troca do saco de plástico verde por um saco de pano. Muito mais discreto e à prova de som.