quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Acidente de trabalho mais provável


Aviso já, para o caso de darem pela minha falta, que uns dos sítios mais aconselhado para primeiras buscas seriam os elevadores do meu trabalho. Isto porque com o passar dos anos e o acumular de experiência (não de pó), fico cada vez mais convencida de que se tiver que ter algum acidente de trabalho será com certeza à saída de um elevador. Uma pessoa aguarda com calma que a porta abra para sair no seu piso e eis que de duas, uma - ou é atropelada por alguém que está com imensa presa em entrar no elevador e nem vê se está alguém a sair, ou antes disso é esborrachada contra a porta por aqueles, que estando atrás não se apercebem que a porta ainda não abriu e começam logo a levar pela frente quem lhes está parado à frente (passo a redundância). Considerem-se avisados.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O menino dança?


H:"Mãe, na escola estamos a aprender danças."
Eu:"A sério, e estás a gostar?"
H, encolhe os ombros e faz aquele olhar de rapaz que tem uma certa inibição em dizer que até está a gostar. Macho que é macho tem que ter cuidado com certos gostos... Preconceitos de pré-adolescente.
H:"Até está a ser engraçado. Estamos a aprender a dança da "Titânia"."
Eu puxei da cabeça a ver se me lembrava dessa dança e disse:"Oh, H, eu não conheço essa dança. Nunca ouvi falar."
Daí o H, começa a trautear a música e a exemplificar a dança.

Eu: "Ahh!!! Queres dizer "Ti Anica"!"
H:"Pois, isso."

Deve ser uma Ti Anica que parece ter abalroado um iceberg.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Hoje oiço...#13


Na minha ronda matinal pela blogosfera deparei-me com este post (click!) que me remeteu também a mim para outros tempos. Aqui estou eu a ouvir Morning Phase, o disco novo de Beck. E era mesmo o que estava a precisar de ouvir hoje.

Obrigada, Gata

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Não há violência

E assim se dá umas gargalhadas, fora a filosofia da coisa:

"It's only when a man sees a mosquito landing on his testicles that he realises that there is always a way to solve problems without using violence..."


Do face do R.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Olha, agora está nisto!

Há cinco minutos que o meu PC está a desfilar ecrãs destes. Vamos ver no que isto dá.

SOL


Sim, uma pessoa pode fazer todos os planos que quiser para o fim-de-semana, mas por vezes um dia sem planos pode ser muito bom. Foi o caso deste domingo, e para isso bastou um ingrediente. Um pormenorzito que me trouxe duas horas e tal de sossego, paz e plenitude. Esse pormenorzito foi o SOL. Dignou-se a aparecer e manter-se sozinho, sem chuviscos e rajadas de vento. Esteve lá umas horas que foram mais do que o suficiente para me armar com as minhas luvas de jardinagem, a minha base para os joelhos, a minha tesoura de poda e um saco do lixo tamanho XL. Fui. Fui para o meu jardim e só voltei quando já não tinha mais nada para podar. Arranquei ervas daninhas (tantas!), apanhei folhas mortas, lixos e trancos velhos espalhados pelo vento dos últimos tempos. Não fiz nem metade do que era preciso - falta arramar novos trancos, direccioná-los para onde tem de ser o seu caminho, ajudar árvores e arbustos a crescerem direitos, arrancar mais umas tantas ervas daninhas. Ver que há plantas que conseguiram reproduzir-se onde não deviam, transplantá-las para melhores sítios. Algumas colocar em vasos para irem adornar outros jardins, porque não têm espaço no meu. É mais forte do que eu, não consigo deitar para o lixo algo que poderia crescer noutro lado.




Fui para o meu jardim, com sol, e voltei com as energias recarregadas e com uma saudade louca dos dias primaveris, das deambulações ao sol, do calçado mais leve e de peles bronzeadas.



Mas os planos também são bons. Já andávamos a planear a ida de uns amigos lá a casa há tempo. Era o "têm de lá ir", "Temos de combinar" e nada... Há 2 semanas pusemos mãos a caminho e entre horários complicados e vidas muito preenchidas conseguimos agendar um almoço. E foi muito bom podermos estar umas horas à conversa, daquela que pega de estaca e que faz o tempo correr sem nos apercebermos. Degustámos uma boa refeição, daquelas que se vai comendo, depenicando, experimentando e que parece pegar-se ao lanche... Rimos juntos, uns dos outros e isso só acontece quando a nossa história em comum nos traz esta cumplicidade boa.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quanto mais treinarem maior o retorno!





Eu uso mais a técnica do Karaté Kid, limpar chão, janelas e paredes. Se alguém ousar atacar-me na rua não sabe o que o espera!


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vão ver que é desta?!


Hoje o H deu-me um papelinho com 5 números e duas estrelas, cada uma com um número lá dentro. Com um sorriso nos lábios, pediu-me para jogar no Euromilhões, porque ele não sabia como é que se jogava e tinha de ir para as aulas. "Isso são coisas de adulto, mas acho que esta semana há muito dinheiro a ganhar, não é?". Eu recebi o papelinho e disse-lhe que iria jogar por ele, por toda a nossa família (nem sei qual o valor do prémio... sou pessoa pouco dada a estas coisas.).

O I ouvia isto tudo muito atento e no fim pergunta: "Mas isso de jogar com dinheiro não é no Casino? E não é uma coisa muito má que nunca se deve fazer, porque assim perdemos o dinheiro todo e até podemos roubar os amigos e a família e ser muito mau para a vida de toda a gente?".


Digamos que fiquei sem palavra uns instantes e depois tive de pôr a Santa Casa da Misericórdia ao barulho para relativizar a coisa. O I ficou a ruminar no assunto mais um pouco e no fim conclui: "Essas pessoas que vão ao Casino ainda são mais estúpidas do que eu pensava. Então se podem jogar e ajudar outras pessoas que precisam. São mesmo parvos!"

Ah, linda inocência!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dar valor ao que temos a cada momento...


* - Aprecie as boas pessoas. Elas são difíceis de encontrar.
Apprécier les bonnes personnes. Elles sont difficiles à trouver

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Quando a memória nos prega partidas


A psicóloga Elizabeth Loftus estuda memórias. Mais precisamente, ela estuda falsas memórias - quando as pessoas se lembram de coisas que não aconteceram ou relembram-nas de forma diferente de como realmente aconteceram. É muito mais comum do que se imagina. Ouvi este testemunho onde Loftus compartilha algumas histórias surpreendentes e estatísticas, e levanta algumas importantes questões éticas que devemos ter em conta. A especialista em manipulação da memória Elizabeth Loftus explica como as nossas memórias podem não ser o que relembramos - e como memórias implantadas podem  ter repercussões graves na nossa vida. Oiça aqui mais (Clic!).


Psychologist Elizabeth Loftus studies memories. More precisely, she studies false memories, when people either remember things that didn't happen or remember them differently from the way they really were. It's more common than you might think, and Loftus shares some startling stories and statistics, and raises some important ethical questions we should all remember to consider.
Memory-manipulation expert Elizabeth Loftus explains how our memories might not be what they seem -- and how implanted memories can have real-life repercussions. Here some more info (Clic!).