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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Das maravilhas que o mundo digital nos traz

Aquela sensação de não ter o peso na consciência automobilista da escolha matinal do melhor roteiro para deixar os meus dois estudantes nos seus locais de estudo é impagável. E saber logo que vou chegar a horas ou atrasada, poupando-me a vários minutos de incerteza angustiante e a  esperanças goradas. Isto é a maravilha do Waze - a melhor aplicação ao cimo da Terra que habita o meu telemóvel. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Estudos nada científicos com a minha pessoa

Há já mais de um ano a minha irmã mais nova ofereceu-me um daqueles relógios que conta passos, dá a pulsação e mede alguns parâmetros da qualidade do sono. Os dois primeiros são interessantes, mas o que realmente vejo com atenção todos os dias são os dados referentes ao sono. Além de ficar com a consciência diária de que não durmo as horas que devia, é muito interessante ver a distribuição entre o sono profundo e o sono leve e como isto se reflete realmente na forma como me sinto mais ou menos descansada quando acordo.
Nas últimas semanas as horas de sono profundo foram diminuindo gradualmente e apesar de estar a dormir mais ou menos o mesmo número de horas comecei a sentir-me cada vez mais cansada. O meu lado analítico começou a questionar-se e a tentar perceber o que teria mudado na minha vida para isto estar a acontecer. Durante vários dias não consegui perceber. Depois surgiu-me uma desconfiança, mas achei que não deveria ser aquilo. Há uma semana mudei o comportamento que achei que poderia estar a levar à diminuição do sono profundo e não é instantâneamente viu-se o reflexo no tempo de sono profundo!

Atenção que agora tenho de fazer o disclaimer que esta minha "percepção nada científica" é baseada na minha retorcida logica e análise "muito apurada" de dados cuja origem até pode ser um pouco duvidosa.

Posto isto, aqui vai a minha conclusão. Andava no portátil naquele tempo que medeia entre deitar a rapaziada e eu me deitar, pois estive a organizar fotos e a fazer álbuns digitais. Comecei a desconfiar que a exposição a tantas horas de ecrãs estava de alguma forma a ser prejudicial. Às tantas decidi deixar o portátil de parte e fui desenterrar as minhas agulhas de malha e uns novelos de lã que tinha comprado no ano passado (ou se calhar já há dois anos...). Como disse acima, nessa noite foi logo notória a subida repentina no número de horas de sono profundo. E assim continuou nos dias seguintes. A gola que estou a fazer já vai a mais de meio. Daqui a uns dias vou largar a malha e voltar aos álbuns digitais. Estou curiosa por ver qual o impacto no meu sono...


domingo, 11 de novembro de 2018

A vida é extraordinária e inesperada. Ontem de manhã fui a um mercado de rua à procura de uma planta que além de ser muito bonita e extravagante tem uma função interessante para uma planta a ter em casa - atrai moscas e mosquitos - é carnivora. Passei por esse mercado há duas semanas e vi lá a planta pendurada. Mas na altura, além de não ter dinheiro comigo, não estava certa quanto ao local onde a pôr. Pensei que tinha de ter bem a certeza de onde iria ficar. 




Ontem o Senhor do mercado não a tinha trazido por ter optado trazer outras plantas. Combinamos que vai trazê-la para os próximos e eu vou ver se consigo passar por lá rapidamente. 

Entretanto começámos a conversar sobre as plantas que tinha e fiquei rendido à paixão com que descrevia cada uma delas e nos explicava uma série de detalhes e características. O I estava connosco e fiquei muito contente por ver que também ele estava interessado na conversa. Diria mais, que estava intrigado com a entrega do Senhor. E então quando o Senhor, associando que eu tinha ido à procura de uma planta carnivora, se lembra de nos mostrar outra planta carnivora muito mais pequena, mas não menos impressionante, o I delirou. O Senhor percebendo o seu interesse apresentou-lhe a planta em detalhe e com um pequeno pau estimulou uma das folhas que fechou logo sobre o pau exemplificando o que aconteceria se fosse um insecto que lá tivesse pousado. Os olhos do I brilhavam com a demonstração. Quando lhe perguntei se queria levar uma só lhe faltou saltar de alegria. Disse logo que sim, sim! 

E foi assim que trouxemos o Gary para casa. Sim, o I não a largou mais e até a baptizou :D




Apresento-vos o Gary. É uma Dionaea muscipula que se alimenta de moscas e insectos.

Vamos ver se nos livra de alguns dos mosquitos que vão aparecendo cá por casa.

Quanto ao I achou o máximo a experiência de ir connosco ao mercado e ficou rendido ao Gary, foi inesperado e extraordinário. 


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Inscrições... Matrículas e afins... Arghh!!!

O Ministério da Educação tem tanto a aprender, taaantttooooo, com outros países. Nesta altura do ano a minha Mãe, que nem costuma ter aquela atitude típica de ex-emigrante de que "lá-é-que-era-bom", recorda sempre o processo simplificado da passagem de ano escolar que existia em França. Parece que, no que tocava a matrículas/inscrições escolares, só tinha de se preocupar em ir, no ano lectivo anterior a termos 3 anos de idade,  a um gabinete da Câmara onde teria de preencher os nossos dados - única vez! - e a partir daí em Jun/Jul recebia uma carta em casa a indicar a data e hora, e a escola em que nos teríamos de apresentar para a Rentrée Escolar. E nessa data e hora estaria toda a Escola já preparadíssima para receber os alunos e iniciar o ano escolar em toda a normalidade. Não sei se ainda será assim, mas lá que era uma máquina muito bem oleada, era.

Cá é algo em constante mutação, totalmente instável, e um gerador de stress para as famílias que neste período deveriam pensar apenas em ir a banhos. Obriga a muitas famílias irem de férias numa total incerteza de como se vai iniciar o ano escolar. Muitos dirão que está muito melhor do que há umas décadas e anos atrás. Eu cá acho que deveria ser um processo a ser alvo de uma total reengenharia. Não me cabe na cabeça que tenham de ser os pais a tirar certidões do portal das finanças para introduzir no portal das matrículas (não é tudo "informação do Estado"?). Ou melhor, para depois de ser introduzido o processo no portal das matrículas, ir a escola antiga levar à escola nova o "processo" todo em papel. Porque têm de ser validados os "papéis". Aiiii, alguém ouviu falar em cruzamento de dados??? Transformação Digital?? Paper free??? Vamos ser todos um pouco mais ecológicos??? 

E que tal por as Universidades a concorrer com propostas de revisão dos processos? O Estado não paga a educação aos seus cidadões? Porque não os desafiar a ajudar a modernizar o Estado e envolvê-los nas preocupações da sociedade civíl? 

Bem, se calhar isto é só o desabafo de quem está a matricular um filho no 10 ano... e que trabalhando na área da Tecnologia não percebe porque ainda não conseguimos aligeirar este processo e libertar as Escolas e as Famílias de tantas preocupações. E as horas de trabalho que se perdem por os Pais andarem numa roda-viva a tratar disto tudo? OK, já chega...desculpem lá este meu desabafo... acho que já me libertei um pouco do stress e da frustração que isto me tem provocado. Obrigada por me aturarem e paciência a quem estiver a passar pelo mesmo!

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Metade de uma vida


Ontem, além do Dia das Mentiras, foi o aniversario da minha entrada na vida profissional. Aquela data em que deixamos de ter férias de três meses, temos a alegria de receber um cheque ao final do mês (na altura nem sonhamos na responsabilidade acrescida que vem com esse primeiro cheque). Mas a razão para eu estar a partilhar esta data convosco é que percebi ontem que atingi aquele marco histórico em que estive empregada metade da minha vida. DEUS!

SIM, tenho precisamente o mesmo tempo de "Empregada" do que tenho de "somente-jovem-inconsciente". E hoje pensei que poderei ter à minha frente aproximadamente o mesmo número de anos até chegar à reforma (assim haja trabalho e não continuem a protelar a data de entrada na reforma...). Em todos estes raciocínios, felizmente, não estão presentes sentimentos de frustração ou tristeza. Apercebo-me que são apenas constatações de factos históricos e referências temporais da minha história. E é bom. Tenho a sorte de nunca ter tido até à data preocupações com a minha vida profissional. Foi sempre muito estável e fora algumas pecuinhices sinto que tenho a enorme sorte de gostar do que faço (obrigada, Deus!). Claro que hoje quando voltava para o trabalho vinha com aquele sentimento de que gostaria de ter ficado mais um (vá só mais um) dia de férias. Sobretudo, porque os meus pimpolhos só voltam amanhã para a escola. 

quinta-feira, 8 de março de 2018

Pelo Dia da Mulher!

Porque ainda há muito caminho a caminhar. Porque apesar de todas as questões de igualdade que se advogam no nosso país, na realidade ainda estamos tão longe dos 100% de igualdade. Alguma vez se conseguirá equilibrar a balança? Alguns dizem que é difícil diferenciar o cavalheirismo do machismo. Outros dirão que as próprias mulheres induzem a diferença. O próprio Dia da Mulher ofende algumas mulheres. Pessoalmente gosto muito de ser Mulher. Há algo que nos distingue dos homens e eu gosto muito do lado bom de "esse algo". Mas só disso. Da nossa sensibilidade. Da capacidade de abarcar este mundo e o outro em tudo o que fazemos. De querer fazer tudo ao mesmo tempo. De, apesar da nossa aparente fragilidade, termos forças que desenterramos, não sabemos de onde, nos momentos mais difíceis que se nos deparam ao longo da vida. Não somos melhores, nem piores. Somos diferentes. Como género, mas muito para além disso como pessoas. Daí não nos devermos deixar cair em generalizações e devermos acima de tudo aprender a olhar para o outro como Pessoa. Com tudo o que a Pessoa nos pode trazer de bom. Potenciar as suas vantagens. E esquecer se é homem ou mulher. Conseguir esquecer isso e tratá-lo como igual. É difícil. Mas estamos cada vez mais perto... Continuemos a caminhar. 

Post de 2016 que ainda faz todo o sentido para mim.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Périplo por Itália #01 - o processo

Há muito tempo que tinha vontade de ir a Itália e de visitar Florença. Este ano quando estava a marcar as férias de verão surgiu a ideia de dividir as férias a meio e ir num primeiro período para fora e num segundo período esticar-me numa toalha à beira-mar plantada pelos nossos Algarves para recarregar baterias. 
Seguindo uma dica da minha irmã fui a um site de marcação de vôos e defini as datas de ida-e-volta e fiquei a ver quais as sugestões oferecidas. Em primeiro lugar surgiram os Açores e em segunda um vôo para Itália. Pensei: "Porque não este ano?". 

Comecei então a percorrer a blogosfera (não há nada como os sites de viagens brasileiros. São muito detalhados e dão óptimas dicas.) a recolher ideias e opiniões, e assim começou a ganhar forma na minha cabeça um percurso. Após ter o percurso comecei a reservar hotéis e realmente não há, para mim, como o Booking para fazê-o da forma mais prática e despreocupada. 
Fiz as reservas com opção de cancelamento e fui mexendo nas datas das estadias à medida que ia definindo melhor o percurso e as distâncias que achava que iríamos percorrer por dia. 
Uma das coisas que não gosto nesta pré-preparação de viagens é ver fotos dos sítios que vou visitar. Parece-me que perco parte do encanto no decorrer da viagem. Para dar a volta a isso fui apenas fazendo um apanhado dos locais a visitar e decidi utilizar uma App que utilizei quando fui a Barcelona - Visit a City. Serve precisamente para o que pretendia. Podemos indicar qual a cidade que queremos visitar e a App apresenta-nos várias opções de programas, com várias durações. Lista o percurso e os locais a ver, indicando quando tempo é estimado perdermos em cada um deles. Assim como quanto tempo temos de andar entre cada local e se dá para fazer a pé ou se temos de usar algum meio de transporte. Podemos salvar este plano e alterá-lo à nossa vontade, incluído outras paragens pelo meio e incluindo tempos de paragem entre cada um deles, trocar as actividades de dias, inclusivé. No momento das visitas temos opção de clicarmos para irmos para o local, se andarmos desorientados ou simplesmente quisermos ir o mais rapidamente possível para o próximo local a visitar, e a App vai buscar uma aplicação que tenhamos no telemóvel para nos orientar. No meu caso uso o Wase (a minha escolha preferida quando vou de carro) e o Google maps (a melhor opção quando vou a pé). Podem pensar que é tudo demasiado digital e tecnologia-dependente, mas acreditem que assim ultrapassam-se aquelas perdas de tempo e preocupações em nos orientarmos e em não nos perdermos, e podemos nos dedicar a gozar o passeio em pleno.
Depois de ter as estadias todas asseguradas e o percurso fechado, marquei então os vôos. E depois foi rezar que não surgisse nenhum imprevisto até às férias e ir sonhando acordada com as mesmas que é a vantagem de se marcar férias com antecedência - grande parte do prazer é o da antecipação das férias. Há para quem isso seja um martírio e um foco de ansiedade. Para mim é uma luz ao fundo do túnel dos longos dias de trabalho.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Não saber o que quer - é bom ou mau?


O H - o adolescente lá de casa - não sabe o que pedir para os anos. Bem, no fundo, no fundo, queria um computador novo todo xpto e um telefone novo todo xpto também. Mas diz que sabe que não vale a pena pedir porque o computador dele ainda está bom e vai receber daqui a nada o meu telemóvel quando eu trocar para um novo. 
De resto, segundo ele, não precisa de nada. Tem a roupa toda que precisa e não vale a pena pedir mais que só enche o armário. Tem todos os sapatos e ténis que precisa - o pé parou agora de crescer desenfreadamente (graças a Deus!). Uns livros dá sempre jeito, mas não é bem uma prenda de anos para pedir aos pais (hum...).
Disse que ia fazer uma pesquisa de mercado junto dos amigos. Voltou com a conclusão que ninguém se lembra de melhor prenda que um computador novo ou um telemóvel novo.

Eu estou aqui dividida entre várias conclusões:

1) Tenho um rapaz muito equilibrado e pouco consumista;
2) Tenho um rapaz com interesses limitados?
3) Tenho um rapaz com pouca imaginação?
4) Tenho um rapaz que não é nada exigente;
5) Tenho um rapaz com pouco tempo para pensar no tema?
6) Tenho um rapaz que quer que o surpreendam?
7) Os adolescentes em geral têm interesses limitados...
8) Os adolescentes em geral têm pouca imaginação...
9) Não há nada mais interessante que computadores e telemóveis ?!?!?!


Tenho três possíveis prendas na minha lista - uma delas é um livro... e 7 dias para arranjar solução para esse dilema. 

Alguém já passou pelo mesmo? Ou não, mas tem alguma sugestão? Agradecem-se ideias :)





quarta-feira, 17 de maio de 2017

O meu "famoso" bolo de chocolate e um pedido de desculpas...


Dois bolos de chocolate que fiz para uma festa na escola dos míudos

Faço um bolo de chocolate no microondas que é uma coisa básica, para lá de simples. Mas é adorado por muita gente. Várias pessoas já me pediram a receita e dou-a com todo o gosto. 

Ou não a dou... porque me esqueço... O meu pedido de desculpas vai para todas essas pessoas. Desculpem-me!!! Ainda ontem fui abordada dizendo-me que ainda não lhe tinha enviado a receita. Ups! Eu nem me lembrava que ma tinha pedido. Sorry, Sara! Por isso. e porque o que é bom é para ser partilhado. aqui fica a receita do bolo de chocolate mais fácil de fazer, com as minhas dicas para ser infalível. 


Na batedeira coloco

1 chávena de chá de farinha (uso farinha Branca de Neve - fina - para bolos);
1 chávena de chá de açucar;
1 chávena de chá de chocolate de leite em pó (uso Nesquik chocolate em pó);
1 colher de sobremesa de fermento para bolos;

Bato devagar para ficar tudo bem misturado e depois vou juntando

3 ovos à temperatura ambiente (tiro-os do frigorífico assim que começo a preparar as coisas para fazer o bolo);
1/2 chávena de chá de leite à temperatura ambiente (abro uma embalagem que não esteja no frio);
1/2 chávena de chá de óleo de girassol

Bater na potência máxima por uns 5 segundos para entrar ar na massa

Entretanto convém já ter uma forma de silicone, preparada para ir ao microondas, untada ligeiramente com óleo de girassol. Despejar a massa e colocar logo no microondas por 7 mins (750W).

Enquanto está no microondas arrumo logo os ingredientes todos e coloco tudo para lavar. Preparo logo um tachinho para fazer a cobertura de chocolate. O que é opcional, pois fica óptimo sem cobertura. Não tão giro, mas bom. O H prefere-o mesmo simples, sem coberturas.

Para cobertura gosto de fazer uma cobertura bem simples. Com a temperatura bem baixa (na minha placa no 5 de 14), coloco:

1/2 tablete de chocolate preto de culinária, com um pouco de
Leite meio-gordo

Mexer muito bem e ir juntando devagarinho
Leite meio-gordo para ir diluindo o chocolate até perceber que fica líquido o suficiente para barrar e agarrar no bolo. 

Pego numa espátula de manhã e vou espalhando o chocolate por cima do bolo, acabando com as laterais.
  

Mas não stressem com o método científico, pois já tive que improvisar por umas duas vezes e o resultado ficou óptimo na mesma. Pelas duas vezes teve a ver com não ter ovos e só me aperceber quando já me tinha comprometido a levar o bolo (com alguém ou comigo própria ;) ). Nunca desisti e então de uma das vezes substitui os 3 ovos por 9 colheres de sopa de manteiga de amendoim (1 ovo = 3 cs de manteiga de amendoim) e da outra substituí por 1 banana muito madura esmagada. Com a manteiga de amendoim o sabor e a cor do bolo ficaram alterados. Na minha opinião ficou um bolo diferente, mas igualmente bom. Com a banana quase não se notava a diferença. De textura e cor ficou idêntico. No sabor, só quem conhece bem o sabor do bolo é que notou que tinha um ligeiro saborzinho a banana, e também ficou óptimo.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Será que sim, será que não? Persiste a dúvida, fica a ideia...


Hoje estava a deixar um comentário num sítio que gosto de visitar (vejam aqui! Click!) e lembrei-me de partilhar aqui no estaminé esta história.

Estava a comentar que este ano ainda não nos tinha chegado nenhuma virose a casa. Houve umas fungadelas e uns narizes mais entupidos de manhã. Sabendo das "epidemias" que levaram a que houvesse vários dias (este ano mais do que outros) em que apenas estavam uns 6 a 8 miúdos nas aulas em turmas de 20 e tais, provocando também várias baixas entre os professores, fico a pensar se uma pequena coisa que fiz não terá feito aqui a diferença nas resistências aqui da malta da casa. Há uns meses estava à conversa com uma amiga minha, a falar de gengibre e ela comentou que usava em pó - uma colher de café rasa na água de fazer o arroz e na de fazer a massa. Desde então ela e a filha que passavam os Outonos e Invernos sempre adoentadas nunca mais tinham ficado doentes. Achei curioso e decidi experimentar. Comecei a fazer o mesmo a seguir ao Verão. Nem sempre me lembro, mas de vez em quando lá coloco a colherzinha de gengibre. Nestas situações ficamos sempre na dúvida se o resultado é um mero acaso ou uma consequência do que fizemos. A verdade é que tudo nos tem passado ao lado apesar das viroses que têm assolado as turmas deles. Assim como assim, é algo que não custa nada e nem altera o sabor da comida.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Descoberta do dia

Hoje descobri Pawel Kuczynski através de uma amiga minha.




Gostei da ilustração carregada de significado. Ainda não sei se gosto da corrente louca e desenfreada da Pokemon Go. Hoje falava com uma amiga de que vou esperar até Setembro para ter uma posição sobre este tema . Quando passarem as férias e se perceber o impacto que tem no dia-à-dia das pessoas. Agora estamos em período de férias e acho que sim, que cada um pode escolher preencher o tempo como bem lhe apetecer. Na minha óptica não devendo descurar o convívio social. Algo que até podem conseguir com a Pokemon Go. A eterna pergunta é sempre: o que fazes com o teu tempo limita-se a isto?

Voltando a Pawel. Das poucas ilustrações que vi dele deparei-me com um apurado sentido crítico dos tempos modernos. Já ganhou vários prémios e aborta vários temas conseguindo assim chegar a vários públicos.






sexta-feira, 1 de julho de 2016

Da Amizade...


Valorizo muito a amizade. No fundo penso que todos a valorizamos. No entanto algumas pessoas parecem valorizá-la um pouco mais do que outras. Digo parecem, não porque porventura terão a capacidade de ser mais expressivas e expansivas, mas porque ao longo da vida, que na maioria dos casos nos afasta dos caminhos uns dos outros, guardam uns momentos para relembrar que ainda estamos lá no coração delas. Hoje recebi este mimo de uma dessas minhas amigas. Daquelas que tem e terá sempre um lugar especial no meu coração, também porque sei que estou lá num cantinho do coração dela. 




Foi-me entregue de uma forma muito personalizada. Foi uma belíssima surpresa e iluminou o meu dia!


Merci ma belle!


* Não é porque não falemos que não pense em ti. 
Não é porque não dou notícias 
que não tenho vontade de estar contigo. 
A Amizade é difícil... 
Somente os verdadeiros amigos compreendem 
que cada um tem a sua vida 
e que o tempo corre depressa demais.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

De onde me perco navegando na net...


Além do Pinterest, agora o Bloglovin

O Bloglovin não é mais do que um leitor de Blogs (Feeds) muito à la Pinterest. Facilita-me a leitura dos muitos blogs que gosto de ver. Facilita-me as inspirações. Inquieta-me a alma de "fazedora". Desafia os meus (pouquíssimos) tempos livres. Abre-me os horizontes a outras realidades. 

Vou vendo o que me apetece e posso salvar os post mais relevantes para futura referência. Sugere-me novos blogs analisando as minhas preferências e assim vou enriquecendo a minha lista de blogs a seguir.

Experimenta! e já agora torna-te seguidor(a) do Amiximaki através do Bloglovin clickando na opção abaixo no menu lateral direito do blog



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

David Bowie - um tesouro só meu.


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Pensei antes de vir escrever este post. A minha relação com Bowie é muito peculiar. Remete-me às minhas tardes na sala dos meus Pais. Deveria ter uns 13 anos. Naquela altura em que era tão difícil queimar tempo. Em que as tardes deeemmmooooraaaavaamm a passar. Nunca mais era amanhã. Naquelas tardes em que não tinha nenhum livro para ler (sempre a 1ª opção), nem amigos com quem estar (sempre a 2ª opção, salvo algumas excepções) e então só me restava ir ouvir música. Nos primórdios da gravação das cassetes descobri cassetes que andavam esquecidas nas gavetas da aparelhagem dos meus Pais. Os meus Pais por terem a maioria em discos, já não ligarem, não terem tempo para ouvirem, ou quererem me ocupar autorizavam-me a desgravar o que quisesse das suas cassetes. Confesso que desgravei várias até que me deparei com 2 cassetes de música do David Bowie, nome que para mim era um como outro qualquer no universo das gavetas da aparelhagem. Só que quando ouvi um pouco antes de desgravar houve algo que me despertou interesse e continuei a ouvir. Penso que se no início me perguntassem se gostava do que estava a ouvir teria respondido que não sabia. Acho que foram precisas algumas audições até decretar que gostava mesmo daquelas duas cassetes e daí até ouvi-las em modo repeat demorou muito pouco tempo. Lembro-me que era algo só meu, porque com aquela idade as minhas amigas ouviam outras coisas e tinha a sensação que aquilo era música que as pessoas mais velhas ouviriam em França, que foi onde os meus pais tinham gravado as cassetes, algures nos inícios dos anos 80. Sem a informação que temos hoje, e eu não gostanto muito de perder tempo a ver programas de música na TV, achava que o Bowie era algo só meu. Um tesouro encontrado nas gavetas da aparelhagem dos meus Pais. Não me lembro quando percebi que muitas mais pessoas conheciam e gostavam do Bowie. Sei que fiquei surpreendida e que mesmo assim guardei essa minha paixão pelo Bowie para mim. Saber que deixou este mundo leva-me novamente para os meus 13 anos, sentada à frente das gavetas da aparelhagem e acho que essa menina está triste, com uma lágrima a cair-lhe pela cara abaixo.  

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

De férias...


Estive duas semanas de férias. Ah... Foi tão bom. Dizer que estava mesmo a precisar não chega. Assim como no final me pareceu que essas duas semanas não tinham chegado e que queria mais uns dias para descansar.

No fim-de-semana antes de entrar de férias tinha tido a festa do I (nós temos a mania de gostar de ver amigos e familiares por perto, e todos juntos; literalmente) e eu gosto de pôr a mão na massa, sou apologista do self-made (click aqui!). 

Depois veio a correria das últimas compras de Natal. Pois eu, para além das nossas, tenho de comprar pelos meus sogros e algumas pelos meus pais. E muitos pedidos me chegam à ultima da hora. Viva a imaginação! (o que detesto mais nesta altura é quando me dizem: "Compra qualquer coisa que tu aches bem. Confio no teu gosto.". Bah! Elogio envenenado!). 

De seguida veio a preparação do Natal na nossa casa. Ainda muito os meus pais nos ajudaram. Este ano a festa foi em formato mais reduzido, mas mesmo assim fomos dez.






Ainda não tínhamos conseguido comer todos os restos do Natal, e estávamos de partida para aterrar no nosso segundo Natal, literalmente. Aí já éramos mais. Fomos 15. Reencontro caloroso numa terra que costuma ser bem fria, mas que este ano nos acolheu com temperaturas como não se viam há décadas.




Tivemos direito a uma ementa típica de outras paragens. Muita novidade. Muita alegria. Muita felicidade por estarmos juntos de novo. Foi muito bom. Teria sido perfeito não fosse o vírus que atacou o H no último dia da nossa estadia e que nos fez, a ele e a mim, ficar um dia em casa. Tive de pôr o resto da malta fora de casa junto à hora de almoço, pois não fazia sentido estarem ali a olhar para nós a sujar balde-lavar balde, e a ver se o H aguentava as colheradas de água com açúcar e sal e os pedacinhos de tosta que lhe ia dando para podermos ir com eles.


Depois voltámos a correr, mesmo a tempo para passarmos a Passagem de Ano com os amigos de sempre. Houve tanta fartura que decidimos repetir a dose com o mesmo esplendor na noite seguinte, apenas faltou a contagem decrescente e os fogos de artifício. O que prova que além do Natal ser mesmo quando o Homem quiser, neste caso, a Passagem de Anos também o foi.

Foram intensas, foram óptimas, no fundo até consegui descansar, mas queria mais! 


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quando o que lemos nos faz sentido

Gosto imenso de ler a Laurinda Alves. Li-a agora aqui e já conseguiu me dar vontade de ler "O homem em busca de um sentido" de Viktor E. Frankl.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ai o tempo, onde pára ele?


A questão é que não pára mesmo. Anda em modo acelerado, em altas rotações. Há pouco tempo ouvi o Prof. Eduardo Sá a questionar como podiam crianças terem intervalos de 10 mins - 3 para irem ao WC, 3 para engolirem uma sandes e 4 minutos para brincarem. 4 minutos!!!. Como podemos ter só 3 horas para estar com os míudos ao final do dia. Só 3 horas!!! Isto se eu conseguir estar junto deles logo às 18.30 no pátio da escola, porque às 21.30 estão a deixar-se. Nestas 3 horas tenho que conseguir saber o que comeram. Como lhes correu o dia. Ouvir todos os relatos futebolísticos, com explicações detalhadas daqueles golo fantástico. Ajudar nos TPC's. Assegurar jantar. Ler recados. Assinar recados. Orientar malas e roupas para as diversas actividades dos dias seguintes. Dar-lhes tempo para uns desenhos animados, uma série juvenil, um jogo ou dois no computador/tablet. 

 Hoje não posso deixar de partilhar este post. Vê aqui (click!). Porque faz todo o sentido para mim ou pelo contrário - é um sentido sem qualquer sentido - é uma vida do avesso. Deveríamos ter 6 a 8 horas para estar com os filhos é 3 ou 4 para trabalhar.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Brunch inesperado


No Sábado de manhã ficámos sem a criançada e forçados a sair de casa sem tomar o pequeno-almoço surgiu-nos a oportunidade de um brunch sempre adiado, para nós que não gostamos (conseguimos) sair de casa sem pequeno-almoço já tomado. Decidimo-nos pelo Chiado e pela Tartine.

Gostámos. Foi muito agradável. O dia de sol bonito e o ambiente único do Chiado contribuíram em muito. 

Eu comi uma Tartine de Beringela, com queijo ricota e noz regado com um fio de mel, acompanhado de um sumo de laranja - divinal. E rematei com um croissant simples e um já verde de Jasmim. O F comeu uns ovos Benedict sobre baguete brioche com molho holandês, com um sumo de laranja e acabou com um Vigor de chocolate e uma bolinha de Berlim com doce de ovos. Segundo ele os segundos melhores Benedict que já comeu e uma surpresa excelente quanto à bola de Berlim (esta última não me motivou nada... mas isso sou eu que não gosto de bolas de Berlim).

Recomendo!




E como adoramos experimentar pães novos levámos uma baguete rústica de sementes, que a mim me pareceu própria de um conto de fadas, com pontas tão repenicadas. O I. quando a viu disse que parecia uma baguete mágica.




Também levámos um pão Alemão, que é dos melhores que já comi.



quarta-feira, 18 de março de 2015

Dos miminhos que recebo - II


Ontem quando cheguei a casa tinha uma encomenda à minha espera. Pobre da encomenda viu-se "grega" (cada vez com mais significado esta expressão!) para lá chegar. Primeiro veio de fora, sobrevoando o Atlântico. Depois chegou à minha rua e começou mais umas rocambolescas viagens. Como já vem sendo hábito o Carteiro toca à minha campainha. O meu vizinho da frente aparece e diz que pode ficar com a encomenda. Depois como sabe que normalmente só nos cruzamos ao fim-de-semana vai entregar ao nosso vizinho do lado que nos vai vendo todos os dias. Este prontamente entregou-a ao F quando este estava a chegar a casa. Isto é que é vizinhança! A verdade é que já nos pouparam várias viagens aos CTT. Eu começo a achar que o Carteiro já deve tocar à porta do vizinho da frente quando nós não atendemos.

Bem, mas não dispersando do meu miminho. Foi uma encomenda de agradecimento de umas pessoas que entraram recentemente nas nossas vidas. E foi tão bom receber este miminho. Quer por ter sido tão inesperado, quer por representar uma cortesia muito "à antiga" que tende a desaparecer, como por ter sido preparado com tanto carinho. Este carinho vinha espelhado nos bilhetinhos e postal dedicados a cada um de nós (foi um miminho para a família toda) e na própria escolha muito personalizada dos presentes.

Foi algo preparado com tempo e dedicação. Algo que no aceleramento das vidas ao longo das últimas décadas se perdeu. Fiquei muito agradada com o presente, e acho que só o postal teria bastado para me iluminar o dia como iluminou.






Yesterday when I got home I had an order waiting for me. This Order face a challenging journey to get there. First it cross over the Atlantic. Then it arrive to my street and began a more unusual route to reach its destination. As it has become usual the postman rings our doorbell then my front neighbor appears and says he can receive the order. Once he know that usually we only see ourselves at the weekend he delivers our order to our next door neighbor that we are more likely to see every day. Which promptly handed it to the F when he was coming home. Haven't I a great neighborhood? The truth is we avoid several trips to the mail station. I've got the feeling that the postman should always ring at the neighbor's door when we are not at home.

Well, I'm diverging. It was a thank you order from some people who have recently come into our lives. It was so nice to receive this little gift. Either because it was so unexpected, also because it represents a complimentary gift from an "old fashion way" that tends to disappear and on another hand for having been so lovingly prepared. The kindnees is mirrored in every dedicated little notes and postal dedicated to each of us (it was a little gift for the whole family) and on the very personalized choice of gifts for each of us.

It was something prepared with time and dedication. Something that in the accelerating of our lives over the past decades has been lost. I was very pleased, and I think that the postal would have been enough to brighten my day.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Hoje oiço... #17


Hoje precisava de me concentrar e para impedir o meu cérebro de saltitar entre temas (péssimo hábito que o meu cérebro multitasking tem) decidi dar-lhe música. Impinji-lhe um mix dos "Nouvelle Vague" (Clic aqui!).