quarta-feira, 24 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Os fogos... Os heróis, et cetera e tal... E quanto aos potenciais incendiários inconscientes?
Não consigo deixar de pensar nos que estão a lutar pelos bens materiais resultantes de toda uma vida. (é uma tristeza infinita e um tamanho sentimento de impotência para mim que continuo a minha vidinha e vejo tudo a acontecer à distância). Fora os prejuízos financeiros há toda uma perda afectiva e sentimental - "coisas" que são irrecuperáveis. Lutam os proprietários e todo um país, cada um à sua maneira. E depois há uns "QueNemSeiOQueLhesChame!!" que foram os que estiveram na origem de tudo isto. Deus! Como podem? Doentes mentais diriam uns, parvos, estúpidos, diriam outros. Outros nomes que nem menciono aqui por algum decoro da minha parte. O pior é que acho que alguns destes chamados de incendiários nem saberão que o são. Se calhar apenas passaram de carro por lá e deitaram uma beatazinha pela janela. Nem lhes passa pela cabeça que poderão ter sido eles que originaram tamanha desgraça nas vidas de outrem. Aos outros, doentes, malditos... que sejam bem julgados e bem penalizados. Deveriam trabalhar o resto da vida para um fundo para ajuda de vítimas destas catástrofes incendiárias.
Acho que a fúria que me revolta as entranhas quando vejo alguém deitar beatas para o chão vai piorar. Vou dar cabo da buzina do carro. Todos estes que agora se revoltam e postam nas redes sociais a apoiar os Bombeiros deveriam ter atitudes concordantes todos os dias da sua vida. Não compactuem com a inércia da autoridades que falham a muitos dos seus deveres. Exerçam o vosso dever de cidadão e interpelem quem deita beatas para o chão com total inconsciência e sem quaisquer remorsos - são todos potenciais incendiários inconscientes.
Deveria haver uma linha de denúncia de matrículas de carros de quem deita beatas pela janela. Aiii a minha buzina!!
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Dias intensos
Os meus dias têm sido intensos. Costumam normalmente ser uma correria, mas agora têm sido intensos. Nesta altura do ano, estando a criançada de férias escolares e de férias com os avós, a normal correria dos meus dias acalma automaticamente de forma drástica. O despertador entra de férias, as rotinas e horas de jantar são quebradas. A constância dos dias desaparece. Há planos novos todos os dias. Instala-se um sentimento de semi-férias, e parece que tudo acalma.
No entanto esse sentimento de acalmia este ano é apenas aparente. A minha cara metade e eu decidimos este ano colocar uma pedra em vários assuntos pendentes. Arranjos lá em casa - ter uma vivenda, ainda por cima com jardim, tem essa coisa de estarmos sempre em constante "manutenção" -, pinturas e arrumações. Decidimos que, tal formigas a preparar um Inverno que se avista rigoroso a nível de disponibilidades horárias, tudo (enfim a maioria!) tinha de ser feito agora, neste tempo que costuma ser só nosso - as nossas semi-férias de Pais Solteiros. Tem sido um rodopio de pessoas lá em casa, electricistas, instalar móveis, etc. Um viva à minha capacidade profissional de poder trabalhar em mobilidade e assim trabalhar em casa enquanto aquela gente vai despachando o trabalho. No pouco tempo livre é ver-nos a preparar trabalhos, desarrumar para melhor arrumar, limpar, lixar, pintar (puxa essa nossa mania de pôr mãos à obra, de não conseguir ficar quietos e entregar o trabalho a outros).
Os meus filhotes mais crescidos também querem fins-de-semana vividos e muito recheados. Não precisa ser nada de complicado - uma guerra de balões de água no pátio dos avós é um programa como outro qualquer. Depois há umas consultas que tinham sido atrasadas e têm de ser agora, esventrando os nossos dias. E aqueles amigos que só vemos nesta altura do ano, com os quais temos de alinhar agendas para "aquele jantarinho", "aquele encontro". Há também os amigos de sempre que vamos encontrando entre almoços a correr e jantaradas, despedidas de férias e regressos de férias.
Num destes encontros uma das minhas amigas de longa data pergunta-me se ainda tenho por hábito ler em francês e perante a minha resposta positiva passa-me para as mãos um livro "leitura de férias" que diz ter acabado de ler, em jeito de prenda, contente por libertar espaço na mala de regresso para outras compras. Então na intensidade destes meus dias encontro-me a ler um daqueles livros que prende. Livro estranho, fora do normal, que no início me levou a questionar se estava realmente a gostar da história ou se seria apenas pelo prazer de ler em francês. Mas agora já percebi que estou a gostar muito. Que vou ter de ler mais deste autor. E no meio da intensidade dos meus dias consigo encaixar mais uns minutos para ir folheando e lendo um livro.
Percebo também que pouco tempo tenho dedicado aqui ao "Amiximaki". Tenho tanto para postar, mas não há disponibilidade. Estou ocupada a viver, a deixar-me levar pela intensidade dos meus dias. Está a ser bom.
Espero que também vocês consigam de vez em quanto ter momentos destes de Vida Intensa.
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