quinta-feira, 25 de maio de 2017

Não saber o que quer - é bom ou mau?


O H - o adolescente lá de casa - não sabe o que pedir para os anos. Bem, no fundo, no fundo, queria um computador novo todo xpto e um telefone novo todo xpto também. Mas diz que sabe que não vale a pena pedir porque o computador dele ainda está bom e vai receber daqui a nada o meu telemóvel quando eu trocar para um novo. 
De resto, segundo ele, não precisa de nada. Tem a roupa toda que precisa e não vale a pena pedir mais que só enche o armário. Tem todos os sapatos e ténis que precisa - o pé parou agora de crescer desenfreadamente (graças a Deus!). Uns livros dá sempre jeito, mas não é bem uma prenda de anos para pedir aos pais (hum...).
Disse que ia fazer uma pesquisa de mercado junto dos amigos. Voltou com a conclusão que ninguém se lembra de melhor prenda que um computador novo ou um telemóvel novo.

Eu estou aqui dividida entre várias conclusões:

1) Tenho um rapaz muito equilibrado e pouco consumista;
2) Tenho um rapaz com interesses limitados?
3) Tenho um rapaz com pouca imaginação?
4) Tenho um rapaz que não é nada exigente;
5) Tenho um rapaz com pouco tempo para pensar no tema?
6) Tenho um rapaz que quer que o surpreendam?
7) Os adolescentes em geral têm interesses limitados...
8) Os adolescentes em geral têm pouca imaginação...
9) Não há nada mais interessante que computadores e telemóveis ?!?!?!


Tenho três possíveis prendas na minha lista - uma delas é um livro... e 7 dias para arranjar solução para esse dilema. 

Alguém já passou pelo mesmo? Ou não, mas tem alguma sugestão? Agradecem-se ideias :)





quarta-feira, 24 de maio de 2017

Praiaaaaa !!!!




No sábado foi isto, e foi tão bom! Fui "forçada" a ir à praia de Carcavelos por uma festa de anos de um amiguito do I. O programa da festa indicava para lá estar pelas 9.50 para se prepararem para uma aula de surf e a seguir iria haver um pequeno pic-nic na praia para se cantar os Parabéns. Foi mesmo isso que se fez, com alguma destreza da mãe do aniversariante para manter a criançada quieta para comer e para se conseguir soprar as velas sem se apagarem antes de tempo. 
Decidimos ir os 4 de armas e bagagens para fazer praia e foi o melhor que fizemos. Com o calor que estava a praia estava estranhamente vazia. Penso que a maioria das pessoas ainda não se sintonizou no "modo praia" ou como tristemente me relembrou uma amiga minha: "querida, já estamos perto do fim do mês e ainda ninguém recebeu ordenado...". Acabámos por juntar parte do grupo para almoçar na Pizzaria Capricciosa onde fomos atendidos com muita simpatia. Apesar de ter havido algumas falhas nos pratos pedidos foram rapidamente resolvidas. Custou voltar para casa (já quase a meio da tarde) e não voltar para a praia a seguir ao almoço, mas o H estava em pulgas para ir estudar. (Mãe sofre por ter filho tão preocupado com o estudo... hahaha! Sofro de barriga cheia!) 

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Será que a minha velha "amiga" quer voltar?

Tremo só de pensar que possa voltar a ter a minha reacção alérgica à lixívia. Hoje era dia de limpezas cá em casa e tinha deixado recado para me limparem uma parede debaixo da bancada da cozinha que, sendo uma zona com cadeiras para nos sentarmos, estava cheia de marcas.  Quando abri a porta de casa e entrei dei logo de "nariz" com um cheiro intenso a lixívia. Fugi logo para a rua, mas depois entrei e fui abrir a porta da cozinha para a rua para arejar. Voltei para a rua e passado um tempo entrei para casa e fui-me trancar dentro do meu quarto. Maridinho vai ter de fazer o jantar e trazê-lo aqui ao quarto. Entretanto já sinto as amígdalas a dar sinal - medo! Já gritei daqui do fundo para me trazerem o Mel e já engoli uma colherada generosa. Agora aguardo a ver se surgem os meus velhos temidos sintomas. Que são febre alta (40°) no espaço de duas a três horas e em mais umas horitas uma amigdalite fulminante - amígdalas inchadas e cheias de pus branco.

Para já estou a ver se sereno, pois há 14 anos, com a gravidez do H que me livrei disto... pode ser que resista...

No entretanto o meu "querido" H perante a minha explicação que tinha de ficar fechada no quarto sem poder fazer nada diz -me muito prestável que ia num instante buscar os cestos das cuecas e das meias para eu me entreter. Estou a provar do meu próprio veneno... Quem tem filho querido e preocupado com a mãezinha, quem é?

Preocupações destas dispensava... ;P

quarta-feira, 17 de maio de 2017

O meu "famoso" bolo de chocolate e um pedido de desculpas...


Dois bolos de chocolate que fiz para uma festa na escola dos míudos

Faço um bolo de chocolate no microondas que é uma coisa básica, para lá de simples. Mas é adorado por muita gente. Várias pessoas já me pediram a receita e dou-a com todo o gosto. 

Ou não a dou... porque me esqueço... O meu pedido de desculpas vai para todas essas pessoas. Desculpem-me!!! Ainda ontem fui abordada dizendo-me que ainda não lhe tinha enviado a receita. Ups! Eu nem me lembrava que ma tinha pedido. Sorry, Sara! Por isso. e porque o que é bom é para ser partilhado. aqui fica a receita do bolo de chocolate mais fácil de fazer, com as minhas dicas para ser infalível. 


Na batedeira coloco

1 chávena de chá de farinha (uso farinha Branca de Neve - fina - para bolos);
1 chávena de chá de açucar;
1 chávena de chá de chocolate de leite em pó (uso Nesquik chocolate em pó);
1 colher de sobremesa de fermento para bolos;

Bato devagar para ficar tudo bem misturado e depois vou juntando

3 ovos à temperatura ambiente (tiro-os do frigorífico assim que começo a preparar as coisas para fazer o bolo);
1/2 chávena de chá de leite à temperatura ambiente (abro uma embalagem que não esteja no frio);
1/2 chávena de chá de óleo de girassol

Bater na potência máxima por uns 5 segundos para entrar ar na massa

Entretanto convém já ter uma forma de silicone, preparada para ir ao microondas, untada ligeiramente com óleo de girassol. Despejar a massa e colocar logo no microondas por 7 mins (750W).

Enquanto está no microondas arrumo logo os ingredientes todos e coloco tudo para lavar. Preparo logo um tachinho para fazer a cobertura de chocolate. O que é opcional, pois fica óptimo sem cobertura. Não tão giro, mas bom. O H prefere-o mesmo simples, sem coberturas.

Para cobertura gosto de fazer uma cobertura bem simples. Com a temperatura bem baixa (na minha placa no 5 de 14), coloco:

1/2 tablete de chocolate preto de culinária, com um pouco de
Leite meio-gordo

Mexer muito bem e ir juntando devagarinho
Leite meio-gordo para ir diluindo o chocolate até perceber que fica líquido o suficiente para barrar e agarrar no bolo. 

Pego numa espátula de manhã e vou espalhando o chocolate por cima do bolo, acabando com as laterais.
  

Mas não stressem com o método científico, pois já tive que improvisar por umas duas vezes e o resultado ficou óptimo na mesma. Pelas duas vezes teve a ver com não ter ovos e só me aperceber quando já me tinha comprometido a levar o bolo (com alguém ou comigo própria ;) ). Nunca desisti e então de uma das vezes substitui os 3 ovos por 9 colheres de sopa de manteiga de amendoim (1 ovo = 3 cs de manteiga de amendoim) e da outra substituí por 1 banana muito madura esmagada. Com a manteiga de amendoim o sabor e a cor do bolo ficaram alterados. Na minha opinião ficou um bolo diferente, mas igualmente bom. Com a banana quase não se notava a diferença. De textura e cor ficou idêntico. No sabor, só quem conhece bem o sabor do bolo é que notou que tinha um ligeiro saborzinho a banana, e também ficou óptimo.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Na minha Slow Cooker - Peça de Porco


Ainda não tinha partilhado aqui a minha receita de Porco. No entanto é aquela que tenho feito mais. Normalmente faço-a com duas pás de porco pequenas e com osso, e também já a fiz com pernil. A carne fica muito saborosa e desfaz-se na boca. Neste caso não coloco legumes, pois o molho tem um sabor forte. Hoje fiz com duas peças de carne de porco que a minha mãe me trouxe, não sei qual é a parte do porco, mas como têm um pouco de gordura à volta espero que também fiquem saborosas. 


O processo é sempre o mesmo e não dura mais de 10 minutos. Tirei as duas peças que tinha colocado a descongelar no frigorífico e coloquei-as na Slow Cooker. Nisto pego num frasco de vidro daqueles de salsichas grandes que tenho de parte para estes momentos e vou colocando os ingredientes. 

Para esta receita uso:
  • 2 cubos de azeite com coentros (aqueles que já tenho preparados e previamente congelados!); 
  • 1 cubo de azeite com alecrim; 
  • 2 x 1/4 taça mal cheias de azeite; 
  • 1/4 taça de vinho branco; 
  • 1/3 taça de água; 
  • 1/4 taça mal cheia de molho de soja; 
  • 3 dentes de alho médios esmagados; 
  • 2 colheres de sobremesas bem cheias de cebola picada; 
  • 2 colheres de sopa rasas de sal grosso. 
No final coloco a tampa, abano muito bem para misturar tudo e desfazer o sal grosso e despejo por cima da carne.

Bastou colocar o despertador 5 minutos mais cedo - o resto do tempo dilui-se no tempo que já gasto de manhã - para assegurar que chego a casa e encontro o meu jantar quase feito. Só me falta preparar um acompanhamento. Por mim ficaria fabuloso com um belo de um puré, mas sou a única lá em casa que gosta de puré (para minha grande infelicidade!). Então normalmente acompanho com um arroz branco simples e uma bela salada ou umas batatas e legumes assados. Como devem calcular pela quantidade de carne guardo sempre uma parte para comer uns dois a três dias depois, com um acompanhamento diferente e congelo mais umas duas doses pelo menos.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

terça-feira, 9 de maio de 2017

Mini-costuras ou costura ao minuto


Gosto sempre de ter uns projectos de costura que vou fazendo nos poucos minutos que vou tendo livre. Que é como quem diz, quando consigo pegar na máquina, nem que seja só por 5 ou 10 minutos, ter logo ali algo já a jeito para costurar. 


Estes saquinhos de alfazema são o resultado das minhas últimas mini-costuras. Aproveitei pedaços de tecidos que tinha por lá. A parte de trás foi feita com quadrados que tirei de umas tiras de umas calças de ganga que cortei para fazer bainhas.


As fitas estavam na minha lata de fitas reaproveitadas. O tecido dos quadrados laranja sobrou de uma bata da minha irmã a que retirei as mangas.

São tão fáceis de fazer e ficam tão cheirosos! Estão preenchidos com arroz e alfazema. O arroz ajuda a encher e também a evitar as humidades. O giro é que quando deixarem de deitar cheiro é só descoser um pouco a costura feita à mão, encher com nova alfazema e voltar a cozer. É importante usar um tecido mais forte para a parte de trás para dar forma ao saquinho.

Agora que comecei é fazer mais uns quantos que estes três já têm dono e tenho uma listinha já em espera.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Ajuntamentos amistosos



Juntar um grupo na lógica de cada-um-traz-algo-que-o-que-interessa-é-a-malta-estar-junta costuma sempre dar bom resultado e é normalmente garantia de um momento bem passado. Desta era para ser um almocito para colocar a conversa em dia e resultou em almoço+lanche-e-já-que-aqui-estamos-também-jantamos. Foram uns, vieram outros, ligaram-se outros remotamente (é gente muito dada a tecnologias e internacionalizações) e a malta foi ficando. Nós levamos um bolo de chocolate, mais umas verduras da nossa horta (às quais não tirei fotos) e mais umas coisas ao encargo do meu maridinho. E como é normal muito boa disposição!



terça-feira, 2 de maio de 2017

Até sempre, Rita

Ainda não estou em mim. Éramos (somos...) amigas de trabalho. Daquelas amigas de segunda a sexta, e das 9.00 às 19.00. Mas somos amigas há, penso eu, uns 18 anos... já não estás cá para confirmar este detalhe. Partiste dizendo que voltavas já. Á última da hora nem nos conseguimos encontrar, estávamos as duas com pressa. Querias devolver-me o último livro que te emprestei, eu descansei-te dizendo que mo davas quando voltasses. 

Rita, não voltaste. 

Não estou chateada contigo. Estou triste com esta vida que nos prega estas tristezas. Estou triste por saber que deixas uma Ritinha de 4 anitos sem conhecer a Mãe maravilhosa que lhe tinha calhado. Esta mãe que tantas vezes me falava das traquinices da sua pequenina com os olhos e a voz cheio de um amor que lhe foi negado assim, diria eu, indevidamente. Estou triste e vou guardar para sempre no meu coração, naquele cantinho das pessoas especiais que se cruzaram nas nossas vidas, algumas recordações tuas como quando preguejavas naqueles dias chuvosos que nesses dias as pessoas pareciam gremlins, multiplicavam-se com a chuva. Ou quando perante alguma adversidade sorrias sempre e com a tua energia e boa disposição dizias serenamente 'Vamos lá ver então se conseguimos resolver isto. Não é assim tão grave. Com boa vontade tudo se resolve. O único problema que não se consegue ultrapassar é a morte'.

É esse sorriso e esta boa energia que fica comigo, Rita. Houve uma parte de ti que não partiu. Até sempre, Rita!