sábado, 30 de setembro de 2017

Um miminho para mim - uma mala nova para momentos mais descontraídos

Percebi há pouco que ainda não tinha partilhado a minha última mala. Que falha! Tão orgulhosa que estou dela. Possivelmente porque foi feita em modo relâmpago, mesmo antes de ir para Itália. Queria uma mala robusta, que levasse bastante, sem ser muito incombrante, e com bolsos e fechos para me organizar melhor. 


Na pilha de roupas para reciclagens tinha umas calças minhas que tinha uns pormenores nos bolsos dianteiros e traseiros, e no cós de que sempre gostei muito. Quando pensei fazer uma mala de um par de calças de ganga, lembrei-me delas. 


Como são de um sarja clara decidi colocar uma base em ganga, o que serviria também para criar um contraste e dar-lhe mais alguma graça. Fiz um pesponto com uma linha grossa, própria para gangas, de uma cor muito próxima da da sarja.


Quando comecei a preparar as coisas para fazer a mala nunca pensei conseguir fazê-la a tempo de levá-la para Itália. Por coincidência, no fim-de-semana antes a minha irmã S. deu-me umas malas para eu recuperar ferragens. Quando olhei para uma delas, cujo exterior era daquela pele sintética que começou a desintegrar-se toda, vi que tinha um interior bastante interessante, com todas as divisões que eu desejava. Decidi aproveitá-lo e aí percebi que tinha uma oportunidade de conseguir levá-la de férias comigo. Apertei-o um pouco dos lado, descosi um fecho, para retirar um pedaço daquela pele sintéctica que percebi se iria desintegrar muito proximamente, e voltei a cozê-lo.


Para prender o forro sem se ver da parte de fora da mala tive de cozê-lo à mão. As calças têm apontamentos com um floreado que gosto muito. Decidi cozer o forro à parte de baixo do detalhe no interior do cós das calças. Acho que também fica muito giro o bordado com a marca e o tamanho das calças (pena que me relembre que já não caibo num 36 ehehehe).


Não gosto das malas que estejam sempre todas fechadas com um fecho, mas reconheço que ter um fecho é um must em termos de segurança. Uma das razões que me fez pensar em reaproveitar este forro, foi ter esta secção no meio com um fecho, onde posso guardar as coisas de maior valor. Além de servir de divisória para uma melhor organização. Para quê fazer um forro de raiz se tinha esse à mão numa côr neutra que combinava tão bem com o resto da mada.


Mais uns detalhes do floreado de que tanto gosto: o botão.


O forro interno da lapela dos bolsos traseiros. Dão tanto jeito para ter maços de lenços, ou guardar papéis ou coisas para deitar ao lixo. 


Na fase de idealização da mala não sabia muito bem que alças usar ou fazer. Lembrei-me de lhe colocar umas ferragens que me permitissem reutilizar algumas alças que tenho lá por casa. Já tinha pensado há algum tempo em implementar este sistema para poder ir usando as alças com as várias malas que vou fazendo. Permintindo assim várias utilizações e conjugações a nível das cores.




Usando uma alça regulável castanha.

 

E com a alça vermelha (a que gosto mais e não me canso de usar)


Adicionei também um berloque vermelho.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Adivinham-se umas noites confortáveis no sofá


Adoro aninhar-me no meio das almofadas no sofá. Como o resto da família partilha do mesmo gosto, há uma certa luta por almofadas (de seguida logo partilhadas) quando estamos todos no sofá. Numa das minhas últimas visitas ao IKEA passei pela secção das oportunidades e dei com um tecido cinza, muito parecido com o tom do sofá, que achei que iria dar umas óptimas fronhas neutras para misturar com as que lá tinha. Às tantas quando são todas muito chamativas fica difícil combiná-las. Estava também bastante em conta - 3,40Eur - e devia dar para umas 3 almofadas. O tecido já lá estava há bastante tempo e eu sem iniciativa tempo para fazer as ditas almofadas. 

No início da semana, lá decidi ir desenterrar o tecido e preparar o fecho a metro para ter tudo a jeito para quando tivesse uns minutinhos para ir fazendo duas almofadas de 48x48. Fecho??...Pfftt...  nem vê-lo... ou já o gastei todo e não me lembro, ou está já de parte para algum projecto que ainda não iniciei. Fiquei a remoer. Não por muito tempo, pois lembrei-me que tinha umas mochilas dos míudos para aproveitar os fechos antes de deitar para o lixo (sim, é a minha faceta recicladora e ecológica no seu apogeo) e fui descozer um dos fechos. Como tinha dois cursores e era comprido, acabei por cortá-lo a meio e assim já tenho fecho para as duas almofadas. Yuppi!!

Depois de ter tudo pronto, fazer a primeira almofada foi um tiro! Aqui têm as fotos. Não fica linda? 


Usei uma técnica muito prática para colocar o fecho. Frente contra frente dos tecidos, coze-se a parte da almofada onde se vai colocar o fecho com um ponto comprido. Abre-se a costura e aplica-se, prendendo com alfinetes, a frente do fecho, com cursor a meio, com os dentes alinhados com a costura. Depois é cozer um rectangulo sobre o fecho (cuidado com o cursor) para prendê-lo, reforçando bem nas pontas com uns pontos para a frente e para trás. No final é abrir a costura dentro do rectângulo e aparece o fecho! 

Coloquem novamente frente contra frente. O fecho deve ficar aberto. Cozam tudo à volta da almofada. Agora é só virar e já está!


Desculpem não ter tirado fotos do processo, mas com a velocidade (pouco tempo que tinha) nem me lembrei. Espero que a minha explicação seja perceptível. 




 Tive a sorte de ter uma linha exactamente no tom do tecido. Conseguem ver a costura ao lado do fecho?


Umas das coisas que fiz foi aproveitar/reciclar as almofadas infantis que tinha nos quartos dos míudos para o sofás da sala. Dentro da fronha verde está uma bela almofada do Noddy.

Desculpem-me o vinco, que com a pressa em ver se ficava bem no meu sofá, nem a passei a ferro. Agora é só fazer s segunda!




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Périplo por Itália #03 - Viagem de Como a Bellagio


Parece que hoje é "Dia do Turismo". Para celebrar aqui está mais um post sobre a minha viagem a Itália. 

Na altura dos preparativos ainda equacionei fazermos uma viagem de barco no Lago de Como, com partida em Como, paragem em Bellagio e regresso a Como, onde deixaríamos o carro. Num programa já ambicioso a nível de locais a visitar, tentei evitar ao máximo ter horários já predefinidos para as visitas que queria fazer para não ter que stressar com as horas. Podemos não conseguir fazer certas coisas e ver certos sítios, para os quais é necessário ter já bilhetes comprados com horários de entrada estipulados, mas conseguimos ir andando e parando à medida da nossa vontade no momento.


Optei então por ladearmos o Lago de carro e gostei bastante. A estrada era sinuosa e as vistas espectaculares. Tive pena de em certos locais não haver sítio para pararmos para podermos tirar mais fotos e ficarmos um pouco a apreciar certas paisagens. 



Adoro estes ciprestes (conhecidos como Cipreste Italiano). Parecem ter um jardineiro sempre a apará-los para estarem no seu melhor.



Chegámos a Bellagio pela parte de cima da vila. Entramos nas suas ruelas e fomos andando até chegarmos junto ao Lago.


Adorei a sinuosidade das suas ruas.






A rua principal junto ao Lago era pequena, mas com imensa vida.




Um momentinho relax a lanchar no final de tarde à beira do Lago a ver as pessoas a ir e vir do cais de embarque dos barcos.





Se forem ao Lago de Como não deixem de ir a Bellagio. Tem um encanto mágico. Apetece fiar a deambular rua acima, rua abaixo.



domingo, 24 de setembro de 2017

A última das beringelas

Temos tido beringelas da nossa horta. Este ano, ao contrário do ano passado, poucas e pequenas. O que faz com que seja difícil fazer uma refeição a contar com as beringelas. Tinha a última no frigorífico já a querer ficar murchita. Como tinha o forno ligado a fazer o jantar, lembrei-me de fazer umas chips de beringela. Fiz uma mistura com azeite, sal, pimenta e alecrim picado. 


Fatiei a beringela em fatias finas e mergulei-as na tigela do azeite, misturando-as bem para ficarem impregnadas do molho.  Coloquei uma base anti-aderente no tabuleiro do forno e espalhei as fatias de beringela. 


Coloquei no forno e fui virando as fatias à medida que ficavam escurinhas. Tem de se estar atenta, porque facilmente ficam secas demais. 

Ficaram muito saborosas. E são um óptimo acompanhamento para ir picando. Os miúdos ficaram a olhar muito desconfiados. Como é que uma beringela tinha tão bom aspecto, mas não quiseram arriscar. 



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Cheirinho a Outono


O meu vizinho trouxe-me umas avelãs das "aveleras" (será mesmo assim que se diz?) do seu quintal na "Terra". São bem grandes e bonitas. Com o frio que se tem feito sentir já apetece o Outono... 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Sacos para frio e calor



Tendo o H enveredado pelo Futebol 11, tem sido cada vez mais necessários aplicar-se gelo nesta casa (por enquanto o saldo, a nível de saúde, ainda é positivo). Como adolescente que é, há todo um drama sobre a dificuldade em fazer gelo, e nos horríveis 15 minutos que vai ter por todo um mar de dificuldades no manusear do gelo. São as placas de gelo não são moldáveis. São os sacos com cubos de gelo que vertem água. Eu, cada vez que o oiço, só penso que tenho meesssmoooo que fazer sacos de gelo mais práticos.

Andei no ano passado a guardar caroços de cerejas para fazer uns sacos de calor/frio, mas ainda não me tinha posto a fazer os ditos. Este ano, na época da cereja (tenho a sorte de ter um vizinho ultra-simpático do Fundão!) continuei a reserva de caroços de cerejas que já se amontoava num canto da minha mesa de costura. Ontem, numa das minhas idas de 10 mins ao meu estaminé de costura, saíu o primeiro. Aproveitei um pedaço de uma perna de pijama transformado em calções no início do verão. Cozi todo à volta deixando uma abertura para encher com os caroços e depois cozi a abertura à mão. e já está! Este é pequeno. Planeio fazer um maiorzito para lesões maiores e uns mais compridos para fazer calor na zona do pescoço para momentos de maior tensão. 

A malta cá em casa tem ordem de roer os caroços todinhos para ficarem o mais limpos possíveis e guardarem-nos todos. De seguida coloco-os numa rede e levo-os à máquina de lavar loiça uma ou duas vezes, até ficarem sem resíduos. Acabo com uma passagem pelo microondas uns minutos para matar qualquer bicheza e secá-los muito bem. Depois é só guardá-los para encherem os sacos.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Périplo por Itália #02 - Lago de Como

Neste primeiro dia, partimos para Itália logo no voo das 7h05 para poder aproveitar o dia. Com algum atraso (aí a nossa "querida" TAP...), algo recuperado no vôo, chegamos a Milão Malpenza perto das 11h00 (horas locais). Fomos logo buscar o carro que aluguei via Goldcar (5 estrelas - o carro era novo em folha, tinha perto de 300Km). O processo de levantamento da viatura foi muito rápido. 
Como queríamos já ir dormir a Verona, optamos por não ir a Milão nesse dia e fomos logo para o Lago de Como.

Primeira paragem: Como.


Aquela linha na vertical na montanha é o Funicular de Como. Optámos para não ir, pois tem filas de espera e a viagem faz-se em menos de 10 minutos. Como íamos circundar o lago pela estrada decidimos parar depois, para ver as vistas lá de cima.






Antes de entrarmos pelas ruelas de Como parámos na nossa primeira Gelataria. Não sei se foi por ser o primeiro gelado, mas todos achámos que foi um dos melhores da viagem.  



Eu: Limone e Mango (Limão e Manga - não irei variar muito, pois são os sabores normalmente sem lactose que aprecio mais)
H: Nocciole e mandorla (Avelã e Amêndoa)
I: Duplo Frutti di Bosco (Frutos do bosque)
Maridão: Crema e Frutti di Bosco (Natas e Frutos do bosque)