sábado, 30 de novembro de 2013

Oh, fafafor!



O I, após um prato de papa, uma tosta de queijo à transilvânia (fatias de pão aparadas) e uma caneca de leite bem cheiinha, aparece ao meu lado com voz melosa e aqueles olhos enormes suplicantes:
- Oh, mãe, podes fazer-me um ovo estrelado, se faz favorrrr...

Anti-roubo do lanchinho


Para quem partilha cozinha no trabalho ou para quem divide casa e já passou pela experiência de chegar ao frigorífico e não encontrar o seu lanche (o que não dá jeitinho nenhum quando a barriga já ensaia roncos) acho que estes sacos são do mais disuador que há. Não acham?



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Parabéns minha linda globethrotter!!!



Mesmo estando tu longe, sinto-te pertinho todos os dias. Hoje é o teu dia. Lembramos-te logo no acordar e na loucura matinal, entre pequeno-almoços, lavagens de dentes, "veste o gorro!", "calça as luvas!", "as malas já estão todas prontas?". E mesmo com toda a habitual pressa cantámos cada um ao seu ritmo, cada um com a sua maluqueira, mas todos com um sorriso nos lábios na certeza que estaríamos um pouquinho mais perto de ti quando nos visses. Sei que vais ter um óptimo dia, porque tu não deixas a vida passar - faze-la acontecer. Um beijinho do tamanho do Mundo (aquele que tu não te cansas de descobrir) de todos nós.


E beijinhos e abraços ao G.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Amiximaki na remendidice


O pouco tempo que tenho conseguido para me sentar à minha máquina tem sido para remendar calças do I. No entanto já começo a ter comichões natalícias. Gosto sempre de dar uns miminhos made by Amiximaki, mas este ano está difícil. Sim, poderão pensar que ainda falta quase 1 mês para o Natal. Mas é que tenho a festa de anos do I pelo meio, o que me obriga a preparar o Natal com maior antecedência para ter a certeza que não ando a tratar de tudo nos últimos dias. Coisa suficiente para me arrasar totalmente o espírito natalício. 







Lembram-se destas aqui? (Clic!)




O Outono...





"O Outono é uma segunda primavera, pois cada folha é uma flor." Albert Camus

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Momentos e memórias - Sem. 47
























Parabéns ao calçado português!



Afinal o nosso sector produtivo não está todo moribundo. Há áreas em que o saber foi preservado, em que se apostou na renovação da estrutura produtiva. É bom ver estes exemplos onde conseguimos potenciar o que temos de bom, ultrapassando as dificuldades e até crescendo numa época como esta. Muitos parabéns à Indústria do calçado português! Que outras lhe sigam o exemplo. 

Veja mais aqui (Clic!)






Félicitations au secteur des chaussures Portugaises.  

Après tous notre secteur productif est vivace. Il y a des domaines où la connaissance a été préservée et ou la structure de production a été réorganisé . Il est bon de voir ces exemples où nous pouvons tirer parti de ce que nous avons de meilleur, surpassant les difficultés et étant capables de grandir dans un moment pareil.

Chaussures portugaises (Portugal) -
Gagnant à la catégorie Soutien à l’Internationalisation des Entreprises

L'industrie portugaise de la chaussure exporte plus de 95% de sa production vers les marchés internationaux les plus exigeants. Afin de permettre au secteur de continuer à prendre des mesures fermes dans un environnement international concurrentiel, l'APICCAPS, une association commerciale nationale, avec le soutien du Programme pour la compétitivité, a pris diverses mesures pour promouvoir les chaussures portugaises. La campagne actuelle a contribué à promouvoir quelques 120 PME lors d'événements professionnels dans le monde entier. Un symbole de cette campagne de soutien aux chaussures portugaises a été développé en utilisant le slogan Chaussures portugaises : conçues pour l’avenir. L'image véhiculée cherche à promouvoir un label de qualité et à
élever les chaussures portugaises au rang d'innovations sophistiquées. Grâce à cette stratégie, les exportations de chaussures ont augmenté de plus de 20% au cours des deux dernières années.
Extrait de press release de 25 Nov 2013 de la Commission Europeenne




Congratulations to the Portuguese footwear  

After all our productive sectors are not all dying. There are areas where knowledge was preserved, as it has revamped the production structure. It's good to see these examples where we can leverage what we have good, surpassing the difficulties and growing up in a time like this. Many congratulations to the Portuguese footwear industry! I hope that others will follow their example.

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tortura...


Ter na mesa ao lado da minha uns sacos de compras, feitas à hora de almoço pela minha colega, de onde emana um cheirinho a pão quente... Uiii, nem vos conto... Tortuurraaa......  Vou ver se arranjo uma qualquer reunião para fugir daqui....

domingo, 24 de novembro de 2013

Eu só pedi uma torrada com manteiga...


 

Mas o meu querido marido decidiu improvisar...
E que bem improvisado. Foi uma adorável surpresa. No meio de uma guerra de nerfs conseguimos um momento a dois.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Estão a começar...

... os preparativos  para amanhã à noite! Eu gosto é de festas e de casa cheia.

Só provando, é o que vos digo


Para amantes de gelados, gaufres/waffles, crepes, chocolates quentes e mais coisas para lá de boas sugiro uma visita ao Bairro do Castelo de São Jorge, em Lisboa.

Perguntam vocês o que tem o Castelo de São Jorge de doce?! Pois, tem nada mais nada menos de que à sua porta a Gelataria Portuguesa -  que é uma recém criada Gelataria Artesanal, com tradicionais sabores portugueses.




Os sabores vão desde o sabor a Pastel de Natal, aos sabores a Castanhas, Marmelo e Ginja. Como veem isso pede mesmo uma visitinha ao Castelo de São Jorge. E quem acha que gelados só mesmo quando está calor e que este tempo já não convida nada, não se preocupe. Pois pode pedir a sua bola de gelado num copo de café ou beber um chocolate bem quentinho. 

Se quiser saber mais Clic!









Daquilo que nem sonhamos


... lidamos todos os dias com pessoas que têm as suas vidas, as suas questões, os seus problemas. Tudo bem, nós também temos as nossas. Mas quando de repente se abrem comigo, fico por vezes totalmente surpreendida. Ontem foi um dia desses. Alguém se virou de repente para mim e me contou algo que se passa com a sua família. Precisava de desabafar, percebi. Mas também constatei (cada vez tenho mais a certeza disto), de que há pessoas com uma força imensurável e que escolhem levar a vida para a frente sem vitimizações, sem 'ais e uis'. Fiquei triste com o que soube. Senti-me impotente por não poder ajudar em algo que não tem ajuda. Limitei-me a estar lá a ouvir para essa pessoa poder falar do assunto. Senti-me lisonjeada pela confiança, sabendo que farei tudo o que puder para ir ajudando.
No fundo relembra-nos sempre que temos todos os dias que agradecer pela sorte que temos. E quando nos apetece afundar nalguma tristeza qualquer devemos pensar nestas pessoas que todos os dias vemos sorrir e andar pela vida cheios de energia sabendo o peso que têm em cima.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deambulava na rua e...

Acabei de ouvir uma pérola. No fundo, no fundo faz sentido.
"Podes tirar o macaco da selva, mas não tiras a selva do macaco."

O Silêncio é de ouro




O silêncio é de ouro... a menos que tenha filhos e então é apenas suspeito.

Le silence et d'or... à moin que vous avez des enfants et alors ce n'est que suspect.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Bom S.Martinho



É caso para dizer que este ano não temos o Verão de S.Martinho. Temos o verão até ao S.Martinho, que isto ainda não houve interregno digno de nota.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O desafio de fazermos as nossas crianças felizes






"(...) Estudemos pois os nossos filhos desde que nascem e em vez de os tentar refazer e mudar, talvez o desafio seja muito mais aliciante se pensarmos em como, sendo quem são e com a nossa ajuda, poderão ser felizes e fazer os outros felizes.(...)"

De Mário Cordeiro, aqui (Clic!)


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Queremos acreditar que não é assim tão mau



Mas depois surgem os números nus e crus (ver aqui - clic!) Deparamo-me com gráficos destes que me deixam toda arrepiada:



E não falo dos valores das idas a um ballet ou à Ópera, ou a um concerto ou ao teatro. Olho para os valores das visitas a monumentos, palácios, castelos, igrejas e jardins; das idas a museus ou galerias; de ver ou ouvir um programa cultural na TV e na rádio; das visitas a livrarias públicas e fico tão triste. Porque isto são actividades básicas do dia-à-dia. FALTA DE INTERESSE?!  Ai minha gente... é tão fácil chegar ao sofá e esparramar-se lá de comando na mão, não é? Ou agarrar-se ao computador e ficar a lamber ecrã.

Viver não é difícil... difícil é saber viver...

Temos que contrariar essa tendência. Eu falo por mim. Também acho que deveria conseguir ter mais actividades destas. É tão bom para a alma e para a vivência em família e com amigos, e sobretudo para a educação das crianças. Se não incentivarmos estas vivências nas nossas crianças, os hábitos não se criam, os interesses não se despertam. É daquelas coisas que só se sabe o quanto é bom quando se "prova".  E as idas com a escola não são suficientes, pois são organizadas numa estrutura escolar e muitas crianças crescem com a memórias das visitas escolares remetendo-as apenas para esse "espaço" e não percebendo que podem perpetuar essas experiências ao longo da sua vida. Há uns anos tive uma conversa com uma colega na universidade que girou à volta desta ideia. Ela dizia que gostava tanto das escursões da escola, que visitou tanta coisa interessante na primária e que ainda hoje se lembrava delas. Eu comentei que por ter feito a primária noutro país não as tinha visitado e visitei-as mais tarde em família. O comentário dela foi que ainda bem que os meus pais se tinham dado ao trabalho de ir comigo por eu não as ter visitado na primária. E então percebi que as idas a museus, monumentos, teatros e afins para ela se remetiam apenas às visitas da escola, que nunca tinha tido tais actividades fora desse contexto. No caso dela penso que não por falta de interesse, mas por não ter posto os pés a caminho... por ter crescido assim.

Bom já partilhei a minha tristeza e frustração convosco. Desculpem-me, mas fico mesmo triste quando penso nisto.

Eu acredito num amanhã melhor



Fonte desconhecida

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Palavras...






Uma tristíssima realidade



Recomendo a não leitura deste artigo (clic!) a quem quer manter a ilusão de uma vida cor-de-rosa e fácil. A quem acha que isto da crise só chega aos outros e que se podemos dar aos nossos filhos porque não haveremos de dar, que eles têm e merecem ter tudo.

Sou defensora que as nossa melhores dádivas aos nossos filhos são valores sólidos e noções reais da vida e, da responsabilidade e esforço necessários para vivermos da melhor forma em todas as latitudes.  No entanto custa, custa muito. Tenho a sorte (ou, como me diz sempre uma amiga minha ;) , trabalhei para ela) de (por enquanto!) não ter dificuldades financeiras e poder proporcionar-lhes quase tudo. No entanto, somos pais "forretas". Gosto de vê-los valorizarem o que têm e actualmente eles já racionalizam os seus pedidos e por vezes ficam espantados quando decidimos comprar e dar certas coisas. Ficam muito agradecidos e já chegaram a questionar estamos a gastar "tanto dinheiro". Mas o melhor de tudo é ouvi-los dizerem: "Se me deram isto então tenho mesmo de me portar bem. Isto mostra que acham que mereço e então tenho de fazer tudo o que puder." (conversa do H dias após ter recebido uma prenda e estar a ajudar-me na cozinha em coisas que eu estava a achar que já eram "demais" para a idade dele).

E concordo plenamente com o Mia Couto quando diz que a culpa não é dos jovens. É dos valores que lhes são passados, nem sempre apenas pelos pais, mas por toda uma sociedade que está mais focada na vertente económica e esquece muito o social e a integridade de cada indivíduo.












segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Condição intitulável




Hoje na minha ronda blogosférica li isto:

"(...) 'quando morre marido ou mulher fica-se viúvo; quando morre pai ou mãe fica-se órfão, mas não há palavras para quando se morre um filho, e não há porque não é natural' (...)"


É deveras profundo e tão tão verdade... Lidei desde pequena e lido com pessoas muito próximas que tiveram o infortúnio de viver esta situação com filhos pequenos. Mas por mais próximo que seja, é sempre longe do que é realmente e espero que fique sempre assim... muito longe da minha realidade. Há condições que não devem ser nomeadas.



O horripilento Halloween cá de casa


 Produção da Tia M e do Tio G. que após receberem as fotos dos seus sobrinhos devolveram-nas assim:





Comentário do H: "Isto está brutal!!"

Comentário do I: "Acho que tenho medo..."

Cara do pai enquanto via as fotos: inexplicável... mas quase que se lhe ouvia as tripas a revirarem-se.



Obrigada M e G por este momento de puro terror!!!