Li esta notícia (click aqui!) avidamente e acabei de lê-la os olhos a querer lacrimejar. Gostar de pão é toda uma aprendizagem. Confesso que quando era mais nova não valorizava nada o pão. Cresci a comer croissants de manteiga e brioches. Comia muito pouco e ainda hoje não gosto nada de sandes. No entanto com o passar dos anos aprendi a gostar muito de pão. E valorizo bom pão. Pão diferente. Chateia-me não ter nas minhas rotas do dia-a-dia nenhum sítio onde comprar "bom" pão. Compro normalmente pão que gosto, mas sei que é desse mencionado neste artigo que é feito de forma massificada, com vários ingredientes que pouco contribuem para uma boa alimentação.
Mas o que me humedece os olhos é a força destas pessoas. O acreditar na sua missão de manter um património que se pensava já perdido, que se dava como perdido e cuja subtracção se foi aceitando aos poucos como uma fatalidade, perdendo uma luta de cada vez. Mas houve quem resistisse e quem agora lute para voltar a dar ao nosso Pão o seu verdadeiro valor, um novo lugar. Felizmente encontram tracção numa sociedade que actualmente volta a acreditar no valor do nosso património e no recuperar de valores e saberes antigos. Poderão ser apenas nichos, mas que os haja. Que quem queira tenha opção.
Moinhos da Pinhoa - Lourinhã
fonte: TrekEarth
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