segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A prova que o tempo estica...

Este desenho é a prova que o tempo estica conforme quisermos e que a paciência é uma grande (enorme) virtude. A minha última semana de trabalho antes de ir de férias foi bastante intensa. Parece que para se ir de férias temos de fazer o mesmo que se faria nesse período adicionando-o ao trabalho da semana anterior e ao da seguinte. Não conseguia ter horas para almoçar. Almoços combinados com duas amigas tiveram que ser relegados para o regresso das férias. Já não me lembro se foi ao longo de dois ou três almoços a correr com uma sopa e uma sandes, na cafetaria do trabalho, que fui fazendo este desenho, mas foi assim muito rápido, rápido, a correr, para sentir que tinha um corte ao longo do dia digno desse nome. Para desligar por poucos minutos que fosse. E atingi o meu propósito. Desliguei mesmo nos 15 a 20 minutos que levei a comer a minha sopa e a engolir a minha sandes com a mão esquerda, enquanto pintava com a direita. Quando acabava o festim guardava o material, abanava e soprava o bloco e toca a regressar ao meu posto de trabalho. Algumas sombras já só foram terminadas nas férias, que foi quando assinei o desenho. É a prova viva que o tempo estica e que com paciência se vai fazendo muita coisa. Quando me perguntam como consigo fazer tanta coisa e chegar a tanto lado, por vezes nem sei como explicar. Penso que a vontade de fazer é tão forte e a certeza que gostaria de fazer coisas que dariam para muito mais do que uma vida me faz procurar optimizar o pouco tempo que tenho. Quando vejo certas pessoas deixar escoarem-se as horas dos dias sem as aproveitarem apetece-me abaná-las e perguntar-lhes se não temem o arrependimento um dia mais tarde. Se estão conscientes? Se não acreditam numa forma diferente, mais intensa de viver a vida. Espero sinceramente que não lhes chegue esse tal arrependimento.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Voltei à costura!


Daquela que eu gosto. Ou seja, daquela que sou eu que decidi fazer. Que não é uns remendos numas calças dos miúdos ou umas bainhas em calças do maridão.

No entanto tratou-se de umas balinhas:


 

Para transformar umas calças minhas em calções. 


Romperam-se entre pernas, mas de resto estavam como novas e gostava bastante da forma como me assentavam.

Está pequena aplicação foi para alargar a perna. Não ficaram bem iguais, mas é o que dá fazer a coisa numa noite, a olho e sem grandes medidas.


O resultado ficou óptimo. Os calções já foram estreados e aqui, moi - a cliente - ficou bastante satisfeita e com vontade de reciclar umas quantas calças.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

A vendima cá de casa

Ou melhor cá do quintal. O meu sogro há uns dois anos trouxe-me umas hortênsias num vaso. Como estava com presa, abri um buraco no canteiro dos cactos que era o único com espaço livre e tirei as hortênsias em bloco do vaso e transplantei-as para o buraco. Com pena minha estão num local algo escondido, que não é de passagem diariamente. Uns meses depois apercebo-me que estava algo a surgir do maciço das hortênsias. Era uma videira. Achei piada e fui-a emparreirando por uns cabos de aço que tenho a fazer de guarda junto a esse canteiro. Ela cresceu que nem uma maluca e no início deste ano até lhe dei uma pequena poda para a emparreirar melhor. Há uns meses atrás apercebo-me que estava com uns cachos por lá pendurados no meio dos arbustos que ladeiam a tal guarda. A semana passada decidi vendimar e vejam o resultado. Não me tinha dado conta que eram assim tantos cachos. A uva tem uma casca grossa, mas é saborosa.





domingo, 23 de agosto de 2015

Mais uns sketches...

Apesar de não ter partilhado os meus últimos sketches tenho pintado alguma coisita. Muito menos do que queria, mas o tempo tem sido dedicado a outras (boas) coisas.

Este representa um pormenor da cozinha dos meus pais. Estava a tomar um chá e surgiu-me uma vontade tremenda de pegar no bloco e rabiscar. Por ser um desenho com tão pouca cor, na altura fiquei com uma sensação de que o desenho estava inacabado e até o assinei somente dias depois. Estava assim para o insatisfeita. A verdade é que acho que apenas dias depois quando o voltei a ver percebi que era mesmo aquilo que queria captar. No fundo a serenidade e a familiaridade do local.



segunda-feira, 17 de agosto de 2015

H a transmitir conhecimento a I

H: "Há uma doença em que as pessoas são magras e se olham ao espelho e se vêm gordas."
I: "Ah... É uma doença que afeta a visão?"

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Das produções da nossa horta...


Esta foi a produção da última quinta-feira.  Aquela coisa roxa no meio dos tomates é um Maracujá. Só depois de tirar a foto é que percebi que na tigela dos morangos estava um intruso. Vejam se descobrem qual é! 

É um verdadeiro corte da azáfama diária. Poder chegar a casa, mudar de roupa, calçar os botins da jardinagem e ir de caixas e alguidares fazer a colheita do dia. Melhor ainda quando é feito a dois ou a quatro. 

Parte foi logo consumida ao jantar. Os morangos normalmente nem ao frigorífico vão, são logo comidos.