Este fim-de-semana foi diferente. Fomos cumprir uma promessa feita aos miúdos. O ano passado eles pediram-nos para ir ver neve
e nevar (quanto a esta última parte, S. Pedro não fez a parte dele!). Então lá fomos. Tinha
marcado tudo com alguma antecedência no maior dos segredos. Entretanto dois casais amigos juntaram-se a nós. Antevia-se mais um fim-de-semana muito bem passado. Não estava completo o grupo do costume, mas nem sempre dá para irmos todos que já rondamos os 20 e não há abundantemente por aí turismo rural que aguente. Ou porque não têm capacidade para tanto, ou porque têm, mas parte já está reservada.
Infelizmente, um dos casais teve um impedimento familiar, daqueles que não dá para
contornar e uns dias antes, com grande tristeza deles e nossa - pois já contávamos
os dias para mais um fds em conjunto - avisaram que não poderiam ir connosco. O outro
temeu-se à última da hora com as notícias de temporal, alertas amarelos e com
a indicação de que as estradas para a Torre estavam fechadas e já íamos a
caminho quando nos avisaram que não iam (MEDRICAS! Aguardam-se represálias do
pior!!). Mas nós tínhamos uma promessa a cumprir e fomos resolutos que não seria
o S. Pedro a estragar o que se previa ser uns dois dias passados juntinhos, sem interrupções e totalmente dedicados uns aos outros, a vê-los descobrir novas sensações na neve, novas gentes, terras e
costumes do nosso cantinho tão rico e grandioso, por mais pequeno que seja.
Seguimos caminho para a Serra da Estrela.
Ficam aqui algumas das fotos (as outras ainda não descarreguei) do
fim-de-semana. (Mister Q. arrepende-te!!!)
Lá tivemos que provar os queijos, os enchidos e os presuntos. A única coisa negativa é aquele Centro Comercial da Torre que é bastante deprimente.
Ao jantar (Restaurante da Quinta do Crestelo - Seia) começamos as hostilidades com uma recomendação do Chefe - Javali estufado com castanhas.
Esta mesa esperava-nos ao pequeno-almoço.
Ficámos nas Casas do Terreiro numa aldeia chamada Carragozela. O único senão é a guerra travada com o pároco local para desactivar o sino da Igreja, que fica logo ali ao lado, não ter sido ainda ganha.
Como posso resistir ao requeijão com doce de abóbora?
Eis alguns detalhes da sala de refeições, que está para lá de engraçada.
Coisas simples, como elas o são e devem sê-las.
E mais uma foto do requeijão. Estava divinal... e o doce de abóbora... que pecado!
E não... não consegui comê-lo todo... mesmo com a ajuda de F.
A perdição do I
Um recanto onde apetece estar... Queria tanto conseguir captar os detalhes do cortinado em linho com pormenores em renda, mas não consegui.
Três pombos a descansar na varanda do Museu do Pão.
E lá estamos de novo nos comes... ao almoço Vitela de Lafões.
Com sobremesas à descrição. Ups, lá foi mais um requeijão com doce de abóbora.
Terminámos a tarde com uma visita a Piodão. Curta de mais, mas estava a levantar-se um ventinho e
Ficámos encantados com a magia de Piodão. Parece que tínhamos entrado noutro mundo.
Fiquei com vontade de voltar.
Fica a nota de que fomos agraciados com vislumbres de uma fauna rica e desconhecida. Entre avistarmos pássaros e naturalmente cães Serra Da Estrela, cruzámo-nos com um grupo de pessoas que levavam crianças montadas em dois lamas. Sim, leram bem - lamas, daqueles que achamos que só se encontram no Zoo ou no Peru (olhem, rimei - juro que foi sem querer). Só não tenho fotos a comprová-lo porque era de noite, íamos numa daquelas estradas que serpenteiam a serra e vinha um carro mesmo atrás que impediu uma travagem abrupta para apreciar essa inesperada aparição. O H que se estava a preparar para dormir não conseguiu vê-los e nem queria acreditar em nós. Ficou na dúvida se deveria adormecer ou ficar atento a mais aparições. Eu e o Pai estávamos a convencê-lo que não iria aparecer mais nada e que poderia dormir descansado quando atravessa a correr e pular um guaxinim. Não dá para descrever o reboliço no carro! Como é óbvio ninguém dormiu mais até chegar a casa.
Chegamos à Torre perto das 12.00 e estavam poucas pessoas, pois as estradas tinham estado fechadas durante a manhã. Andámos pela neve, atirámos bolas de neve uns aos outros. Tinha nevado durante a noite e a neve estava branquinha, branquinha e fofa que várias vezes enterravamo-nos até a meio da canela. Fartamo-nos de andar de trenó! Fizemos um piquenique em cima de uma rocha na imensidão do branco e só saímos da Torre já bem perto das 17.00. Foram 3 horas em cheio!
Tivemos uma imensa sorte com o tempo (pronto, obrigada, S. Pedro!) Estavam -3º,
mas um dia de sol límpido e sem vento. São paisagens verdadeiramente lindas.
Lá tivemos que provar os queijos, os enchidos e os presuntos. A única coisa negativa é aquele Centro Comercial da Torre que é bastante deprimente.
Ao jantar (Restaurante da Quinta do Crestelo - Seia) começamos as hostilidades com uma recomendação do Chefe - Javali estufado com castanhas.
Escusado será dizer que se come tão bem por essas paragens (e tão em conta comparando com os restaurantes perto de casa).
Prato do meu filhote H - Javali assado com grelos, batata assada e castanhas. Hum...
Eu e o F comemos feijoada transmontana com arroz de enchido. Estava óptima, mas como o telefone estava a uso na altura e eu não quis deixar a comida arrefecer, não há foto da feijoada...
Esta mesa esperava-nos ao pequeno-almoço.
Ficámos nas Casas do Terreiro numa aldeia chamada Carragozela. O único senão é a guerra travada com o pároco local para desactivar o sino da Igreja, que fica logo ali ao lado, não ter sido ainda ganha.
Como posso resistir ao requeijão com doce de abóbora?
Eis alguns detalhes da sala de refeições, que está para lá de engraçada.
Coisas simples, como elas o são e devem sê-las.
O nosso anfitrião foi muito prestável e revelou-se um acérrimo defensor dos valores da sua terra.
E mais uma foto do requeijão. Estava divinal... e o doce de abóbora... que pecado!
E não... não consegui comê-lo todo... mesmo com a ajuda de F.
A perdição do I
Um recanto onde apetece estar... Queria tanto conseguir captar os detalhes do cortinado em linho com pormenores em renda, mas não consegui.
De seguida demos um pulinho logo ali ao lado ao Museu do Pão.
O I começou a barafustar que não queria ir para um Museu, que estes
"tem pessoas velhotas a falar muito devagar e baixinho de uma maneira que é uma seca".
O I começou a barafustar que não queria ir para um Museu, que estes
"tem pessoas velhotas a falar muito devagar e baixinho de uma maneira que é uma seca".
Passado uns instantes de iniciarmos a nossa visita, disse que estava a gostar imenso. E repetiu-o ao longo do fim-de-semana. Nem sonhava ainda com a última sala que simula a entrada para um mundo mágico de doentes, onde é explicada de uma forma lúdica e com marionetas todo o processo de fazer pão, desde a lavoura, à moagem e ao levar o pão ao forno. Finalizámos a visita com uma actividade onde as crianças fazem uma bolacha de pão, com formas, decoradas e com o seu nome.
Adoraram! Recomendo a visita, mesmo a quem não tenha crianças.
Adoraram! Recomendo a visita, mesmo a quem não tenha crianças.
Três pombos a descansar na varanda do Museu do Pão.
E lá estamos de novo nos comes... ao almoço Vitela de Lafões.
Com sobremesas à descrição. Ups, lá foi mais um requeijão com doce de abóbora.
Terminámos a tarde com uma visita a Piodão. Curta de mais, mas estava a levantar-se um ventinho e
estavam entre os 3 e os 6 graus. Brrr....
Ficámos encantados com a magia de Piodão. Parece que tínhamos entrado noutro mundo.
Fiquei com vontade de voltar.
Fica a nota de que fomos agraciados com vislumbres de uma fauna rica e desconhecida. Entre avistarmos pássaros e naturalmente cães Serra Da Estrela, cruzámo-nos com um grupo de pessoas que levavam crianças montadas em dois lamas. Sim, leram bem - lamas, daqueles que achamos que só se encontram no Zoo ou no Peru (olhem, rimei - juro que foi sem querer). Só não tenho fotos a comprová-lo porque era de noite, íamos numa daquelas estradas que serpenteiam a serra e vinha um carro mesmo atrás que impediu uma travagem abrupta para apreciar essa inesperada aparição. O H que se estava a preparar para dormir não conseguiu vê-los e nem queria acreditar em nós. Ficou na dúvida se deveria adormecer ou ficar atento a mais aparições. Eu e o Pai estávamos a convencê-lo que não iria aparecer mais nada e que poderia dormir descansado quando atravessa a correr e pular um guaxinim. Não dá para descrever o reboliço no carro! Como é óbvio ninguém dormiu mais até chegar a casa.
Queres mesmo que eu acredite que depois de uma refeição dessas voçês viram lamas? Yeah right :-))
ResponderEliminarQue fim de semana tão bom! =)A minha princesa já me anda a "chatear" há um certo tempo a dizer que quer ir ver neve! Qualquer dia também tenho de a levar.
ResponderEliminarE quanto ao requeijão e ao doce de abóbora, não te preocupes, como diz a minha tia, foi fim de semana macho! =D
Ha, ha, ha!!!! Não te levo a mal, porque nem eu própria ainda acredito naquilo que vi. Foi uma perfeita aparição.
ResponderEliminarSandie, põe dia macho nisso!
ResponderEliminarBem este tipo de coisas pode levar uma pessoa requerer uma justificação para baixa por doença mental. Tanta comida boa yeah!!!! Viva ao produto nacional.
ResponderEliminarÉ sem dúvida um viva ao Produtos Nacional e ao que é nosso. Quando faço esses "retiros" além de recarregar as baterias reforço as minhas convicções que temos por aí, já menos escondido, mas não menos moribundo um Portugal muito mal-amado. Esperemos que estes legados não se percam e possam conviver com as vidas ditas "modernas" (que por mim vão mais por modas do que modernidades) e aceleradas de hoje em dia.
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