sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porque amar é lindo e tem várias formas...

Leiam, por favor (Clic!). É a mais longa definição de Amor que já li, mas por ser tão simples é das mais tangíveis e verdadeiras. Quero acreditar que no fundo, amar é assim tão simples.

Gosto particularmente das seguintes passagens:

"(...)
- Amores?... Há mais que um amor? – perguntou Joana, pensativa.
- Há muitos, todos grandiosos! E não se sentem apenas no coração que bate acelerado… Sentem-se em todo o corpo: nos olhos brilhantes, no sorriso mais bonito, nos pêlos dos braços que se eriçam, nas pernas que às vezes tremem, na barriga que parece ter borboletas a esvoaçarem dentro dela.
(...)
Podemos amar um filho, uma mãe ou um pai, um irmão, um namorado, um amigo, a Natureza… são amores diferentes.
(...)
O amor entre irmãos é cor-de-rosa. Ternurento, cúmplice, brincalhão. É o amor de uma meninice partilhada com brincadeiras… e também algumas desavenças – disse a mãe, sorrindo e acariciando os cabelos encaracolados do seu menino – É o amor que crescerá convosco e que será cada dia maior, tal como vocês serão cada dia mais altos. É a certeza de haver alguém sempre connosco, aquele que partilhou a mesma casa, o pai e a mãe.
(...)
- O amor entre os pais começa por ser vermelho, quando se apaixonam. Contam os minutos para estarem perto um do outro, abraçam-se e beijam-se muito… - explicou a mãe, observando os risinhos envergonhados de Joana – e depois, a cor muda para amarelo polvilhado de pozinhos dourados... É uma cor mais serena cheia de esperança de uma vida conjunta, criando uma família, com o nascimento dos filhos. É uma cor que brilha, pela felicidade que é partilhar a vida com uma pessoa que nos completa… e que amamos.
(...)
- Amar não é possuir, pois não? Amar é ajudar, partilhar e deixar livre… Se quisermos possuir, é porque não é amor verdadeiro  
(...)
- Estas são as lágrimas que nascem do amor branco, meus filhos. É o amor de mãe e de pai. É o sentimento que nasce em nós quando sabemos que um bebé do tamanho de um bago de arroz está a crescer na barriga. É branco porque tem todas as possibilidades: o amarelo quando brincamos juntos nos baloiços, o cor-de-rosa quando nos aninhamos no sofá numa tarde chuvosa de Domingo, o castanho quando fazemos juntos um bolo de chocolate…
- … o cor-de-laranja quando nos lês um livro de aventuras, o azul quando corremos na praia, o verde quando calçamos as galochas e saltamos nas poças de água!
(...)"





Que tenham uma vida do mais colorido que há!

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