sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Origens e ADN... não há como negar

Afinal, apesar de eu ser "altamente evoluída", o ADN não engana. Primeiro andei embalada ao colo, em carinho de bebé, deitadinha na minha cama, num tapete no chão. Depois comecei no gatinhanço. Um dia, de repente segundo os meus pais, comecei a andar. E então, assim que pude, era ver-me trapar a tudo o que podia ser trepado. Ia para a escola equilibrada nas protecções para o estacionamento indevido que havia nos passeios. Era só vislumbrar uma árvore que aguentasse com o meu peso e lá estava eu empuleirada. Subia até onde conseguia e equilibrava-me o mais alto que podia, acompanhada de um bom livro, e ficava lá até me encontrarem e obrigarem a descer para comer ou ir embora. Afinal era o meu gene de australopiteca que lá no fundo, lá no fundo ainda estava (está?) bem activo.


http://www.publico.pt/Sociedade/lucy-a-australopiteca-ainda-trepava-as-arvores-1568832

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