Tenho o privilégio de poder, de tempos a tempos, trabalhar um dia de casa. Para mim faz todo o sentido. A minha profissão permite-o, o meu feitio adapta-se perfeitamente, a minha sanidade mental clama por isso. Primeiro, organizo previamente muito bem o que quero fazer. Quer das minhas tarefas profissionais, quer das caseiras. Depois é uma questão de organização de tempo. Logo que acordo ligo a máquina (vulgo PC) e dou logo uma virada nos mails enquanto trato da miudagem e afins. Levo-os à escola e ainda antes das 9.00 já estou em casa a trabalhar. Costumo preparar logo um tabuleiro com comes e bebes para não interromper o ritmo do trabalho. Normalmente na "pause café" da manhã - uns 15 mins, aproveito para ir estender/preparar uma máquina de roupa ou despejar a máquina da loiça. À hora de almoço faço o almoço e o jantar - é um dois em um fantástico! E por vezes ainda preparo refeições para os restantes jantares da semana. Tudo em modo polvo. A tarde, novo tabuleiro (o que querem, o tabuleiro não é muito grande e eu estou sempre a mordiscar algo). Hoje estava numa chamada mais demorada, quando dei por mim estava a varrer a cozinha - se estivesse no trabalho estava a fazer os 100 metros para trás e para a frente no corredor. Mania minha de ter alguma dificuldade em estar quieta quando falo ao telefone. Da parte da tarde não costumo fazer "pause café". Prefiro terminar pelas 18. e pouco para ir buscar as minhas crias à escola. Adoro a calmaria, não ter barulho à minha volta, ouvir o chilrear dos pássaros, uns latidos ao longe e até o cantar do galo me encanta nestes dias (noutros nem por isso...). E ao contrário de colegas meus que dizem que em casa não se conseguem concentrar, eu produzo a 200%. ADORO trabalhar em casa. Certo que não seria capaz de fazê-lo numa base diária, mas uns dois dias por semana... Hum, hum... Isso é que era qualidade de vida.
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