sexta-feira, 26 de junho de 2015

Apanha de hoje!

Não há igual ao tomate caseiro.  Este ano plantou-se uma maior diversidade de qualidades de tomate.  Ele é tomate coração-de-boi,  ele é tomate maçã,  ele é tomate chucha,  ele é outros que nem sei... O que sei é que vai haver sopa de tomate e gaspacho por estas bandas não tarda nada.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Prolongar as férias...


Estes desenhos foram iniciados nas férias, mas parte deles foi acabado nos dias seguintes. Quer no próprio acabar do desenho, quer em retoques da aguarela que não tinha ficado como queria. Foi assim como um prolongamento das férias. Como se ainda estivesse mergulhada naqueles cenários. 



Esta era a vista a caminho do meu bungalow e da piscina.




Pormenores das nossas idas a Vila Nova de Milfontes




Fiquei depois arrependida de não ter dedicado uma página inteira a esta casa alentejana.




Algumas das pessoas que se vão apercebendo deste meu novo hobby questionam-me porque pinto num bloco e nos dois lados da página (sacrilégio!), pois assim não consigo fazer quadros dos meus desenhos. Uma delas até referiu o facto de ficar com eles fechados nos blocos e sendo dos dois lados se quisesse vendê-los não conseguiria. Confesso que não me importaria nada de pendurar alguns deles lá em casa. Quem sabe um dia... Eu simplesmente tenho respondido que é pelo prazer do momento. Da liberdade da criação. Poder fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer momento. E lá no fundo saber que os trago sempre comigo (pelo menos por enquanto, que ainda vou no primeiro bloco!)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Recarregar baterias


Aproveitámos o feriado da semana passada para ir descansar para a costa Alentejana.  O tempo esteve muito incerto sempre a saltitar entre o frio e o calor, o céu cinza cheio de nuvens e o céu azul. Passava o tempo a vestir e despir echarpes e casacos. Mas não me impediu de fazer nada, entre as petiscadas, uns passeios, as idas à praia e o "esparamanço" na espreguiçadeira à beira da bela da piscina foram-se passando os dias suave e agradavelmente. Felizmente consegui espaço e tempo para me dedicar aos meus desenhos. Pude realmente vivenciar o que a Rita disse na Workshop que me iniciou nesta coisa dos rabiscos, que é a abertura dos nossos sentidos ao que nos rodeia. À medida que ia desenhando a forma  como olhava para as paisagens ao meu redor começou a alterar. Comecei a reparar mais nas várias tonalidades dos campos a perder de vista, nos tons do céu que alternavam ao longo do dia dos cinzentos aos azuis claros, nas pequenas flores. E eu penso que sempre fui pessoa para apreciar o que me rodeia. No entanto, acho que o que alterou foi a atenção que dei por mim a dar às cores. Dou por mim a fazer misturas de cores mentalmente imaginando como conseguiria chegar aquelas cores.

Connosco estavam várias crianças e houve alturas que já nem conseguia ver a paisagem à minha volta, pois todas me rodeavam estarrecidas por me verem a desenhar. Algumas já me pediam para ver como tinha ficado o desenho da véspera depois de acabado ou vinham perguntar se não tinha feito mais nada entretanto. Das crianças algumas das perguntas/comentários mais comuns são: "Gostas de desenhar?";"Eu nunca vou conseguir desenhar assim";"Como é que aprendeste a desenhar assim?";"Sempre pintaste assim, mesmo quando eras pequena?";"Tu és pintora/artista?"...
Dos adultos o comentário mais comum é: "Tens muito jeito. Eu não tenho jeito nenhum para o desenho. Nunca era capaz de fazer nada disto"



Não escondo que sempre tive jeito para o desenho desde pequena, mas aos mais novos respondi que tinham de experimentar e treinar muito. Aos mais velhos tentei explicar que o jeito é algo muito relativo. É preciso encontrarem o seu estilo e aquilo do que gostam e entregarem-se ao prazer de rabiscar. Desafiei-os explicando-lhes que poderiam ter uma agradável surpresa com o resultado. Mostrei-lhes o meus desenhos para eles próprios perceberem a evolução de uns para os outros.


Para já deixo-vos com dois deles, que por acaso são dos que gostei mais e dos quais já tenho fotos. Publico os restantes quando tirar as fotos.




quarta-feira, 3 de junho de 2015

Parabéns a mim!


Porque hoje é o meu dia. Porque gosto do que já vivi. Quer as experiências boas quer as más - são o meu todo. Com a idade aprendi a libertar-me da (alguma!) bagagem desnecessária. Mas reconheço que ainda tenho muito percurso para me libertar mesmo. Reforcei a ideia de que os amigos não são para sempre e que só devemos manter na nossa vida quem quer lá permanecer. Devemos deixar as portas abertas para novas entradas, mas não todas. Algumas são deveras aquisições muito valiosas no plano afectivo, outras trazem-nos boas partilhadas de experiências e momentos memoráveis. Fujo a sete pés de pessoas tóxicas. Tornei-me menos ingénua e aceitei que não sou responsável por todos os que me rodeiam. Alguns precisam de ajuda e lá estarei. Outros terão de trilhar os seus próprios caminhos, pois no fundo não querem trilhar outros. 

É com muita satisfação que olho para trás e com determinação que sigo em frente. Venha lá mais um, dos que me aguardam!


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Do meu jardim...



Tenho uma trepadeira que dá uma flor tão linda. É muito parecida com a flor de Maracujá. Tenho tido os dias tãoooo ocupados que não estou a conseguir desenhar durante o dia. Então tirei uma foto quando cheguei a casa (entre os míudos sairem e não sairem do carro) e desenhei e pintei à noite, depois de os deitar. Para mim é uma óptima forma de acabar o dia. É do mais relaxante que há. 

Com muita ginástica consegue-se uma boa gestão do tempo e esticar os dias para também lá caberem uns momentinhos para o nosso bem estar. 

Para acabar em grande o fds



O H tem amanhã uma venda na escola e queria algo para vender. Eu queria experimentar uma receita que vi no Pinterest. Tinha uma massa folhada a acabar o prazo. Juntou-se isso tudo e resultou numas "Rosas folhadas de Gila". A receita pedia doce de alperce, mas eu só tinha doce de Gila feito pelo minha mãe. Além destes 8 ainda deu mais 3, que eu e o F dividimos acompanhados de uma caneca de chá. Só vos digo que o H correu um sério risco de não levar nada para a venda. Quentinhas estas rosas são DIVINAIS. E agora vou-me deitar que já é bem tarde.