...Ah, ah, ah!
Tive uma nesga de percepção do sentimento que regia os nossos ancestrais avós quanto ao facto de quererem ter muitos filhos para os ajudar nas duras tarefas do dia-a-dia. Na quarta-feira fui a última a ir para casa e quando estava mesmo a chegar liga-me o H a perguntar se demorava muito, pois o jantar que ELE TINHA FEITO estava a ir para a mesa. Sorte que estava mesmo a uns dois minutos de casa! Ainda abalada e algo desconfiada com a notícia despachei-me a ir para a mesa e sentar-me para me servirem o inesperado manjar.
Ajudado pelo Pai (ouvi dizer que ficou na retranga só a dar indicações... não sei se acredito que tenha conseguido largar a colher de pau...), o H fez umas febras com um arroz chao-chao. As febras estavam muito bem temperadas e o arroz estava mesmo bom, bem soltinho.
Vislumbro um futuro risonho, de chegadas a casa com direito a passagem pelo sofá a aguardar pelo jantar...
A esperança é a última a morrer. O que custa é o primeiro passo. Espero que este seja o primeiro de um futuro pejado de êxitos gastronómicos. Deixem-me saborear o momento, que poderá não se repetir muitas vezes. Por mim, pode ser sempre febras com arroz, que estava óptimo
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