É bom quando nos deparamos com posts tão certeiros e verdadeiros como este (click!). Não pude deixar de comentá-lo e partilhá-lo convosco. Tocou-me. Por razões profissionais muitos dos meus dias são mirabolantes. Dias em que chego ao fim deles sem me aperceber, por o ritmo ser tão elevado. No entanto, assim que saio corto radicalmente com o trabalho (não é fácil, mas é algo que se consegue ir treinando. Graças a Deus sou mestra a fazê-lo.) e só volto a pensar nele no outro dia de manhã. A rapidez e organização profissional treina-me para conseguir incutir a devida rapidez nas tarefas da vida pessoal, contrabalançando sempre a minha vida pessoal e obrigando-me a estar mais quieta/relaxada por períodos específicos. Essas paragens que por vezes podem (parecer) não fazer qualquer sentido atendendo à lista de afazeres que me persegue nas várias vertentes da minha vida, são importantíssimas para o meu equilíbrio. Para dar tempo ao Tempo. Porque o nosso Eu precisa de se reequilibrar e reconstruir. Obrigo-me a ter momentos meus e momentos em família. Por exemplo, faço ponto de honra em comer sempre sentada – pequeno-almoço com os meus filhos e jantar todos juntos, sem TV, com música ambiente e sempre em conversa animada. O ano tem 52 fins-de-semana e alguns (poucos) dias de férias. Nestas horas todas vou arranjando tempo para estar com os amigos ou pelo menos para ir telefonando. Uma boa amizade mantém-se por muitos anos, nem que seja só com uma dedicação de poucas horas por ano. Há é que manter o foco e nos não deixar atropelar pelo Tempo. Nesta altura do ano tenho sempre muita dificuldade em ter tempo para mim. Nota-se pelo decréscimo de posts aqui e aqui. Mas tenho imensas ideias a fervilhar dentro de mim e isso também é bom. Esta fase de acalentar sonhos, saber pesá-los e saber em quais devo (preciso) apostar...
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