sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Conspiração com o Continente

Só aqui entre nós... Acho que o meu maridinho F anda a conspirar com o Continente...

É que eu não gosto de bacalhau cozido e então é prato que não se faz lá em casa (excepto na Consoada, obviamente. Mas não sou eu que faço...). Por outro lado é um dos pratos favoritos do F. Sinto um peso na consciência... Mas não o suficiente para fazer bacalhau. Até porque ele cozinha tanta vez e eu já lhe disse que tinha carta branca para fazer bacalhau.

Mas voltando à conspiração. Não é que o Continente passa a vida a enviar-me cupões e promoções de bacalhau salgado xpto! Eu cá acho que o F falou com ele - esses conspiradores!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Parece simples

*  Vive simplesmente
Ama generosamente
Aprende constantemente

sábado, 23 de janeiro de 2016

Trabalhos que transmitem carinho.



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Há trabalhos que são de uma delicadeza que me tocam. Todo o trabalho apresentado neste blog é tão singelo, delicado. Transmite um amor tão grande pelo processo e pelo que se está a fazer. O pormenor de incluir os desenhos da filha é um mimo e demonstra um carinho imenso pelo que se faz. Vejam aqui (Click!).




advent calendar-12






There are works which are of a delicacy that touch me. All work presented in this blog is so delicate. Conveys such a great love of the process and about what is being done. The detail of including her daughter's drawings is so sweet. See it here (Click!).






Il ya des œuvrages qui sont d'une délicatesse qui me touche. Tous les œuvrages présentés dans ce blog sont si délicats. Ils transmettent un tel amour du processus et de ce qui se fait. Le détail d'y ajjouter les griboulhages de sa petite fille est d'une tendresse imense. Voir ici (Cliquez!).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Pragmatismo do desenrascanço

Ontem enquanto jantávamos o I estava a contar que tinha ganho uma aposta com um amigo. O H pergunta-lhe o que tinha ganho com a aposta. O I olha para ele como quem cai na real que poderia ter ganho alguma coisa com a aposta. Deve ter-lhe chegado ter ganho o reconhecimento de ter razão (e bem!). Depois de pensar no assunto, deixa então cair esta: "Hum... Poderia ter apostado o trabalho de Filosofia.". 
Eu e o F entreolhamo-nos e para termos a certeza perguntamos ao I: "Apostar o trabalho de Filosofia?". Responde ele: "Sim, ele fazia o meu trabalho porque perdia a aposta.".

Haveria muito a dizer sobre este comportamento (e ele teve que ouvir mais um sermão sensibilizador do "certo e do errado"). No fundo, lá bem no fundo... acho que este meu filho vai se sair bem nesta vida. É de um pragmatismo muito orientado ao desenrascanço.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Inevitavelmente...



* Almas semelhantes atraem-se inevitavelmente.


Posso dar-me por feliz por me ter cruzado com várias dessas Almas. Quase todas permanecem muito perto (emocionalmente falando, nem sempre geograficamente) de mim. 

Mais uma!

Ontem à noite acabei a minha gola vermelhão. Ficou exactamente como queria. Grande, dá para duas voltas. Aconchegante. Ontem quando a experimentei já não me apetecia tirá-la. Vou levá-la hoje para ver se consigo estar com ela ao longo do dia, ou se apenas dá para usar na rua, com mais frio. Receio que se torne muito quente. Foi feita com agulhas circulares, de forma corrida. É do mais fácil que há. Perfeito para fazer nos meus serões quando vejo televisão. 




Já sonho com a próxima. Vai ser ou cor mostarda ou de azul (o das 3 meadas). O que acham?


Desta quero fazer uma gola mais estreita, só de enfiar na cabeça, sem voltas. Vamos ver no que dá. Depois mostro-vos!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O que é pior? Dor de dentes ou dor de ouvidos? Ou isto é uma grande sorte?


E ter as duas ao mesmo tempo? Pois... É o que me está a acontecer. Estou desde quinta-feira passada incomodada com os dentes. Incomodada é eufemismo. Incómodo, foi quinta e sexta-feira. Sexta, já senti mesmo dor e tive de tomar Brufen. Sábado, tive de tomar Brufen e Ben-U-Ron. Domingo, rendi-me e fui ao Hospital para sair de lá com a esperada receita de Brufen 600 e Antibiótico. 

O meu problema é que sou muito resistente à dor e é nestes momentos que vejo que era melhor não ser. Pois se não fosse se calhar teria agido logo na quinta ou na sexta-feira e não chegava a tanto. Hoje já estou melhor. As dores de cabeça e de garganta já se foram, só ficando as de ouvidos e de dentes. Estas estão aqui meio em surdina e de vez em quanto dão-me umas pontadas que me deixam de todas as cores. Há que ver o lado positivo - estou a desenvolver novos skills: como estar em reuniões, falando e sorrindo, sem uivar de dores e sem ninguém se aperceber. Faltou um elemento primordial: maior aposta na maquilhagem. 

É que parece que há alturas em que fico branca como a cal (segundo já me disseram)... Mas como me disse o médico das urgências, numa de ver mesmo o lado positivo da coisa: "Veja lá ter chegado a esta idade sem nunca ter tido uma dor de dentes. Sorte a sua!"

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

De onde me perco navegando na net...


Além do Pinterest, agora o Bloglovin

O Bloglovin não é mais do que um leitor de Blogs (Feeds) muito à la Pinterest. Facilita-me a leitura dos muitos blogs que gosto de ver. Facilita-me as inspirações. Inquieta-me a alma de "fazedora". Desafia os meus (pouquíssimos) tempos livres. Abre-me os horizontes a outras realidades. 

Vou vendo o que me apetece e posso salvar os post mais relevantes para futura referência. Sugere-me novos blogs analisando as minhas preferências e assim vou enriquecendo a minha lista de blogs a seguir.

Experimenta! e já agora torna-te seguidor(a) do Amiximaki através do Bloglovin clickando na opção abaixo no menu lateral direito do blog



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

David Bowie - um tesouro só meu.


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Pensei antes de vir escrever este post. A minha relação com Bowie é muito peculiar. Remete-me às minhas tardes na sala dos meus Pais. Deveria ter uns 13 anos. Naquela altura em que era tão difícil queimar tempo. Em que as tardes deeemmmooooraaaavaamm a passar. Nunca mais era amanhã. Naquelas tardes em que não tinha nenhum livro para ler (sempre a 1ª opção), nem amigos com quem estar (sempre a 2ª opção, salvo algumas excepções) e então só me restava ir ouvir música. Nos primórdios da gravação das cassetes descobri cassetes que andavam esquecidas nas gavetas da aparelhagem dos meus Pais. Os meus Pais por terem a maioria em discos, já não ligarem, não terem tempo para ouvirem, ou quererem me ocupar autorizavam-me a desgravar o que quisesse das suas cassetes. Confesso que desgravei várias até que me deparei com 2 cassetes de música do David Bowie, nome que para mim era um como outro qualquer no universo das gavetas da aparelhagem. Só que quando ouvi um pouco antes de desgravar houve algo que me despertou interesse e continuei a ouvir. Penso que se no início me perguntassem se gostava do que estava a ouvir teria respondido que não sabia. Acho que foram precisas algumas audições até decretar que gostava mesmo daquelas duas cassetes e daí até ouvi-las em modo repeat demorou muito pouco tempo. Lembro-me que era algo só meu, porque com aquela idade as minhas amigas ouviam outras coisas e tinha a sensação que aquilo era música que as pessoas mais velhas ouviriam em França, que foi onde os meus pais tinham gravado as cassetes, algures nos inícios dos anos 80. Sem a informação que temos hoje, e eu não gostanto muito de perder tempo a ver programas de música na TV, achava que o Bowie era algo só meu. Um tesouro encontrado nas gavetas da aparelhagem dos meus Pais. Não me lembro quando percebi que muitas mais pessoas conheciam e gostavam do Bowie. Sei que fiquei surpreendida e que mesmo assim guardei essa minha paixão pelo Bowie para mim. Saber que deixou este mundo leva-me novamente para os meus 13 anos, sentada à frente das gavetas da aparelhagem e acho que essa menina está triste, com uma lágrima a cair-lhe pela cara abaixo.  

Difícil de aceitar...

Mas convém relembrar.



*Não se consegue ajudar quem não quer ser ajudado.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ainda do Dia de Reis...

Mas desta de outras paragens. Em França costuma comer-se a tradicional Galette des Rois. Nós adoramos e todos os anos, nesta altura do ano, os meus pais trazem para cada um dos nossos encontros familiares galettes. Sempre muito apreciadas. E depois ficamos um ano à espera que apareça novamente no Intermarché lá da zona.

Este ano nas minhas andanças no Pinterest dei de caras com uma receita de Galette e pareceu-me muito simples. Guardei, coloquei lá no respectivo board à espera da oportunidade. Esta surgiu quando há umas semanas estava eu às compras e me deparo com amêndoa em pó. Nunca tinha reparado em tal à venda. Por ventura não deveria estar desperta ou foi mesmo a primeira vez que me cruzei com tal. Comprei logo e também comprei as duas massas folhadas necessárias. E depois o tempo passou. A data de validade das massas folhadas era de 12 de Janeiro e este fim-de-semana aproveitei que ia ligar o forno para finalmente pôr mãos à obra. Substituí o rum por brandy (hummm...) e não coloquei baunilha porque não gosto e nunca tenho em casa. Não é que saiu bem! A massa de amêndoa ainda não tem aquele sabor típico, mas está lá quase. Vou ter de continuar a tentar!


Vai uma fatia?





segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

De férias...


Estive duas semanas de férias. Ah... Foi tão bom. Dizer que estava mesmo a precisar não chega. Assim como no final me pareceu que essas duas semanas não tinham chegado e que queria mais uns dias para descansar.

No fim-de-semana antes de entrar de férias tinha tido a festa do I (nós temos a mania de gostar de ver amigos e familiares por perto, e todos juntos; literalmente) e eu gosto de pôr a mão na massa, sou apologista do self-made (click aqui!). 

Depois veio a correria das últimas compras de Natal. Pois eu, para além das nossas, tenho de comprar pelos meus sogros e algumas pelos meus pais. E muitos pedidos me chegam à ultima da hora. Viva a imaginação! (o que detesto mais nesta altura é quando me dizem: "Compra qualquer coisa que tu aches bem. Confio no teu gosto.". Bah! Elogio envenenado!). 

De seguida veio a preparação do Natal na nossa casa. Ainda muito os meus pais nos ajudaram. Este ano a festa foi em formato mais reduzido, mas mesmo assim fomos dez.






Ainda não tínhamos conseguido comer todos os restos do Natal, e estávamos de partida para aterrar no nosso segundo Natal, literalmente. Aí já éramos mais. Fomos 15. Reencontro caloroso numa terra que costuma ser bem fria, mas que este ano nos acolheu com temperaturas como não se viam há décadas.




Tivemos direito a uma ementa típica de outras paragens. Muita novidade. Muita alegria. Muita felicidade por estarmos juntos de novo. Foi muito bom. Teria sido perfeito não fosse o vírus que atacou o H no último dia da nossa estadia e que nos fez, a ele e a mim, ficar um dia em casa. Tive de pôr o resto da malta fora de casa junto à hora de almoço, pois não fazia sentido estarem ali a olhar para nós a sujar balde-lavar balde, e a ver se o H aguentava as colheradas de água com açúcar e sal e os pedacinhos de tosta que lhe ia dando para podermos ir com eles.


Depois voltámos a correr, mesmo a tempo para passarmos a Passagem de Ano com os amigos de sempre. Houve tanta fartura que decidimos repetir a dose com o mesmo esplendor na noite seguinte, apenas faltou a contagem decrescente e os fogos de artifício. O que prova que além do Natal ser mesmo quando o Homem quiser, neste caso, a Passagem de Anos também o foi.

Foram intensas, foram óptimas, no fundo até consegui descansar, mas queria mais! 


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

E como o vôo voou...


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Já o vôo estava quase a terminar quando decidi iniciar este desenho. Como ia estar rodeada de família e amigos e sempre de um lado para o outro, deixei o kit de urban sketching em casa. É sempre nessas alturas que apetece desenhar como se não houvesse amanhã e que maldigo a hora em que não o trouxe comigo.

Para entreter os miúdos trago sempre lapises do IKEA, borracha e umas folhas comigo na mala. Cada vez que abancávamos num restaurante ou pub para comer algo sacava-os da mala e os miúdos ficavam logo entretidos. Se calhar influenciada por isso, numa das visitas que fizemos e em que parámos numa loja de souvenirs e a minha Mãe decidiu oferecer um conjunto com um bloco, um lápis e uma borracha a cada um dos míudos - o I, o H e a minha sobrinha I. Assim que levantámos vôo, cada um deles sacou do bloco e começaram a desenhar. A dada altura a minha sobrinha I pediu-me para lhe fazer um desenho e fiquei inspirada. Peguei na folha dos bilhetes electrónicos e comecei a desenhar o que tinha diante de mim. Gostei do resultado, mas fiquei com pena de não o poder aguarelar.




Escusado será dizer que para a próxima não deixarei mais o kit em casa. Quero lá saber do peso!






Le vol était presque terminée quand j'ai décidé de commencer ce dessin. Comme j'allai être entouré de famille et amis et toujours en ballade d'un côté à l'autre, j'ai decidé de laisser le kit de Urban Sketching chez moi. Mais ces toujours à ces moments lá que l'on sent l'envie irresistible de dessiner et je maudit l'heure ou j'ai décidée de ne pas l'apporter avec moi.

Pour amuser les enfants j'ai toujours dans mon sac à main des crayons, une gomme et quelques petites feuilles blanches. Chaque fois que nous restions sur un restaurant ou un pub pour manger quelque chose, je les sortai de mon sac et les enfants étaient occupés. Peut-être influencée par cela, alors de l'une des visites que nous avons faites et où nous nous sommes arrêtés à une boutique de souvenirs, ma mère a décidé d'offrir un kit avec un petit carnet, un crayon et une gomme à chacun des enfants - I, H et ma nièce I. Ainsi que nous avons décolés, chacun a sorti son petit carnet, et a commencé à dessiner. A un moment, ma nièce, je m'a demandé de lui faire un dessin et celá m'a inspirée. J'ai pris la feuille des billets électroniques et j'ai commencé à dessiner ce qui était devant moi. J'ai aimé le résultat, mais je me suis senti désolé de n'avoir pas été capable de le peindre à l'aquarelle.




The flight was almost over when I decided to start this drawing. As I would be surrounded by family and friends and always from one side to the other, I decided to let my urban sketching kit at home. It's always at those times that we feel the urge to draw  and I'd cursed the hour that I did not take it with me.

To entertain the kids I always bring IKEA pencils, rubber and some blank paper with me in my bag. Each time we went to a restaurant or a pub to eat something I'ld take them from my bag and the kids were soon entertained. Perhaps influenced by this, during one of the visits we have made and where we stopped at a souvenir shop my mother decided to offer a set with a block, a pencil and a rubber to each of the kids - I, H and my niece I. So when we raised flight, each pulled out of their pack and began to draw. At one point my niece I asked me to do her a drawing and it inspired me. I took the e-tickets paper and started drawing what was in front of me. I enjoy the result, but I was sorry for not  being able to put some watercolor on it.

Calinadas


Estas férias viajamos e estávamos nós a voar, diz o I: "Se o avião despinha-se eu ..."


O rapaz tem azar, nunca ninguém lhe "despinha" nada, quanto mais um avião...