Concordo, pois, com este Sr.
E acrescento que temos que nos centrar mais nas crianças, mas não nas vontades das crianças e sim no que lhes faz bem e os prepara para um melhor futuro. E quanto a um melhor futuro não estou a falar da parte económica da coisa, mas sim em ajudá-los a desenvolver uma estrutura emocional e afectiva que os suporte ao longo da vida. Que os prepare para encarar da melhor forma todos os desafios que os aguardam e que sabemos serem muitos. Não será egoísmo nosso não nos queremos dar ao confronto necessário? É que provoca-nos dores de cabeça, dá-nos cabo da paciência e exige imenso de nós como pais.
Porque a tristeza, o choro e a birra de hoje valem muito a pena e têm que existir. O mundo deles não pode ser tudo cor-de-rosa e sem contrariedades e momentos de "seca e chatos". Há que lhes ensinar a lidar com a frustração e com as "secas" da vida. E pode demorar semanas, meses e até anos até começarmos a ver frutos do nosso empenho.
Concordo. Plenamente.
ResponderEliminarEmbora a hiperatividade seja uma realidade - e dura, quando é sério o diagnóstico - hoje há a tentação do fácil e apressado rótulo.
Medicam-se crianças a torto e a direito, adormecem-se infâncias, hipotecam-se adolescências, comprometem-se impunemente vidas adultas estruturadas e desresponsabilizam-se os pais da sua (dificil) quota parte na educação.
E é uma pena que o facilitismo da solução aparente seja ainda uma estranha moda.
Uma boa parte de mim, benvinda aqui ao meu estaminé! Obrigada por passar por cá.
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